Pergunta #452

Ah! Eu fiz de novo! Perdão, professor. Memória não é o meu ponto forte, por isso eu costumo anotar todas as informações úteis que consigo, infelizmente deixo passar algumas às vezes.

Bem, tenho mais algumas palavras:


Confiança
Fidelidade

Linguagem
Paradigma
Paradoxo

Obrigado e até mais.

Resposta:

Filósofo:
Apesar do apelido que lhe pespeguei, você é um sujeito jovem. Não pode andar com a memória assim! Como não há remédio para a memória – ou não existiriam médicos esquecidos – você vai ter é que exercitá-la mais ainda.

“Fé”: do Latim FIDES, “confiança, fé”. “Fidelidade” evidentemente veio daí.
“Confiança”: também veio dessa palavra. CONFIDERE era formado por COM-, intensificativo, mais FIDARE, “acreditar, ter confiança”.
“Linguagem”: do Latim LINGUA, “língua (órgão), idioma”. A associação é evidente, pois é o órgão mais visível de articulação da fala. Na Latim alterado da Gália, formou-se LINGUATICUM, que passou a “Linguagem”.
“Paradigma”: do Grego PARADEIKNYNAI, “mostrar lado a lado”. A formação é PARA-, “ao lado”, e DEIKNYNAI, “mostrar”.
Quando mostramos duas coisas uma ao lado da outra, podemos compará-las e decidir qual servirá de exemplo.
“Paradoxo”: do Grego PARADOXON, “fora do que se espera”, de PARA-, “além”, neste caso, e DOKHEIN, “pensar”. Algo que está fora do esperado pelo pensamento convencional é um “Paradoxo”.

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