Consultório Etimológico

Pergunta #9932

gostaria de saber o significado da palavra icaivera?

Resposta:

Leni, não somos um dicionário; não lidamos com significados.

Pergunta #9931

NÃO ESTOU COMENTANDO A VERDADE, MAS REALÇANDO A PALAVRA.

Resposta:

Pergunta #9930

“Existem duas modalidades básicas de crenças. A primeira diz respeito à crença na PALAVRA. É conhecimento pela informação, pois essa está imbuída de autoridade do conteúdo que carrega. Essa é a modalidade de crença utilizada pelas religiões. A segunda, que é a modalidade de crença mais difundida: crença no outro,baseada na fé do outro. “Acredito na existência de Tóquio, onde ainda não fui, porque não vejo qual seria o interesse dos geógrafos e das agências em me enganar”, afirma Pual Veyne. A maior parte do nosso conhecimento foi adquirida através do que uma outra pessoa disse. Eu, como Veyne, também não duvido da existência do Japão. Também não duvido que os norte-americanos foram à Lua, apesar de nunca ter ido conferir. Simplesmente porque não vejo qual seria a razão de mentirem sobre esse fato.As religiões se baseiam no que um conta para outro.”

Resposta:

Este site é cultura!
Ana.Maria é cultura e Filosofia!

Pergunta #9929

NÃO EXISTE A VERDADE.“Mas como assim não existe?”, você deve estar se perguntando. Calma, eu explico. Ou melhor, Paul Veyne explica. Segundo ele, a verdade não existe, pois ela não é absoluta, e sim, constituída historicamente através dos séculos. “Os homens não encontram a verdade, fazem-na, como fazem sua história”.Veyne procura não utilizar a palavra verdade no singular, pois diz que ela “é uma palavra homônima, e não deveria ser empregada senão no plural”. O que existe então são “verdades”, ou segundo um conceito que Veyne utiliza, “programas de verdade”.

Resposta:

Pergunta #9928

Iurrúúúú!!! Estou triplamente feliz! O professor gostou do meu texto, serei levado por homens de preto para conhecer a Redação do site e, acima de tudo, conhecerei a minha coleguinha ana.maria!!! Só espero que os homens de preto não nos peguem no meio de uma das ausências da Tia Odete!!!

Acho que a verdade tem muito a ver com a amizade também. E com os sentimentos, de forma geral. Talvez unindo mente com sensibilidade seja possível alcançá-la. E etimologia, é claro. Principalmente quando aprendendo etimologia é possível se vincular com outras pessoas. Mente e sensibilidade. Verdade? Verdade.

Resposta:

De onde menos se esperava veio uma contribuição, não?

Pergunta #9927

BUAHAHAHAHHH! Eu tb quero ser abduzida!!

Resposta:

Sempre ciumenta esta menina! Tá bom, ande com o Tiácono que você será abduzida junto. Merece.

Pergunta #9925

Professor, subi a Serra do Curral enrolado em uma túnica azul-escuro e fiquei lá por quatro horas. Não consegui passar 10 minutos sem pensar no hipopótamo amarelo com bolinhas vermelhas e chapéu com florzinhas. Aí eu dormi. E sonhei com ele (ou ela?). Mas no meu sonho ele estava feroz, e partiu em disparada para cima de mim quando me vi em seu território (não havia placas indicando “propriedade privada”). Corri desesperadamente, perdendo terreno a cada passada do bicho. Como corre aquele gordinho! Estremeci só de imaginar seus dentes enormes e quadrados se cravando na minha perna. Quando já podia sentir um bafo quente próximo à nuca, avistei um rio cruzando nosso caminho. Era minha salvação! (CONTINUA…)

Resposta:

Pergunta #9926

Apertei o passo, acreditando que um mergulho profundo seria a minha única salvação. Prendi a respiração, apertei o nariz e fechei os olhos, pronto para executar meu pulo “bombinha”. Não sei se fiquei sem oxigenação no cérebro neste momento, mas uma palavra se desenhou com clareza e insistência na minha mente: “Etimologia! Etimologia!”. Antes de pular no rio, lembrei: HIPPOS vem do grego, e quer dizer “cavalo”. Por isso aquele estúpido hipopótamo corria como um puro-sangue! Mas e o POTAMOS? Sim! Como poderia ter me esquecido? POTAMOS também vem do grego, e significa “rio”!!! Cavalo do rio!!! É isso!!! Ele estava me levando diretamente para seu habitat natural!!! Acordei ofegante, molhado como se efetivamente tivesse pulado no rio. Trazia nas mãos, porém, o tesouro que tanto buscava: a verdade. Encontrei-a, ou melhor, descobri como encontrá-la ao fugir do hipopótamo. O segredo é o conhecimento. Quanto mais eu sei, mais próximo estou da verdade. Obrigado, sábio professor guru.

Resposta:

Tiácono, seu texto está simplesmente excelente, em todos os parâmetros.
Na próxima semana você será abduzido por uns sujeitos de traje preto. Não resista, é que eles o trarão para conhecer nossa Redação como prêmio.
Quanto à Verdade, nunca se esqueça de que ETHYMON em Grego quer dizer “verdade”.
Daí se vê que nossa matéria pode ajudar mais do que se pensa.

Pergunta #9924

origem da palavra tchau

Resposta:

É a expressão genovesa VOSTRO SCHIAVO, “seu escravo”, pronunciada de tal forma que virou essa palavrinha aí.
Não era usada apenas como despedida.

Pergunta #9923

qual a origem da palavra
cliente?
o que significa?

Resposta:

É o Latim CLIENS, “seguidor, o que forma um grupo atrás”.
Em Roma, eram aqueles que se colocavam sob a proteção de algum poderoso.
Puxa-sacos, enfim.
O sentido mudou posteriormente.

Pergunta #9922

Quem é que pergunta aqui, afinal?
É pela correlação basto/vasto. O primeiro (vasta cabeleira i.e.) é tb bastante, suficiente – do verbo bastar. Logo, bastante (o que basta) e vasta são primos. Ou não?

Resposta:

Um é de BASTARE, “levar, suportar, ser suficiente”.
O outro é de VASTUS, “vazio, amplo”.
São parecidos mas a origem não é a mesma.

Pergunta #9921

… correndo: BASTANTE e VASTIDÃO então são parentes, por supuesto …

Resposta:

“Vastidão” é do Latim VASTUS, “enorme, imenso”, também “dsolado, vazio”.
Será?

Pergunta #9920

Olá!
tenho tentado poupar vocês um pouquinho, mas a curiosidade vai se avolumando, e a necessidade também.
aquelas relativas àquele (será q com a reforma ortográfica ainda tem crase?) , enfim àquele assunto q fez com q seu emissário ficasse mais flechado q são sebastião, vou dar um tempo até q ele se cure.
Enfim, gostaria de saber a origem de desvendar, temperamento, colérico, sanguíneo (sem trema, ai q dor), melancólico e fleumático.
beijo grandão, e super-obrigada
Maísa

Resposta:

Não nos poupe, exceto quanto ao material que não temos e que nos causa urticária só de falar.

“Desvendar” vem de DES-, “fora”, mais “venda”, aquela que tapa os olhos.
É formada no Português mesmo.

Quanto às outras, vá ao gabinete do Avô, em sua edição 16, e v. aprenderá muito ouvindo suas conversas.

E o sinal de crase continua, sim.

Pergunta #9919

Gostario que vocês me enviassem o significado da palavra aeronavegabilidade,

Grato Jorge

Resposta:

Jorge, não somos um dicionário; lidamos com as origens das palavras, não com os seus significados.

Pergunta #9918

É carneirinho, não ovelhinha. Não fazem trancinhas com lã, mandam fazer, cochilando na rede. Motivo: nem pedem lingui pq têm pregui!

Resposta:

Oxente, cê tá me deixando numa lezeira…

Pergunta #9917

QUAL A ORIGEM DA PALAVRA NAMITALA

Resposta:

Não encontramos nada em nosso arquivos.
Parece ser um sobrenome de origem semítica.

Pergunta #9916

De folga hoje: cifras, please, qual a origem? E volto a dormir…
Os meus carneirinhos ficaram baianos e na hora de pularem a cerca, na contagem, dobram as patinhas da frente sob o queixo e dormem. Eles voltaram da Bahia falando com as vogais abertas: ré-clame não, minha san-tá,que já já tu dór-me, deee-xa a heen-ti im paaaaz.
Bom dia a todos, bom dia meu rei!
am

Resposta:

É do Latim CIFRA, do Árabe CIFR, “zero”, literalmente “nada, vazio”, de SAFARA, “ser vazio”.
Originalmente se usava para o zero apenas, depois se estendeu para qualquer numeral.

Ovelhinha baiana aproveita a lã para fazer aquelas trancinhas?

Pergunta #9915

…só mais essa, quá, quá, holerite parece nome de doença, mesmo…
(sem H ficaria bom assim: estou com uma olerite no fígado- de óleo – e agora prometo de vou parar, já sei que cheguei com a corda toda e tal))

Resposta:

Tome um chazinho de maracujá e vá deitar, tá?

Pergunta #9914

(para ler de cima para baixo)
Olá, Grande Traça! Não respondi à sua resposta pq fiquei meio sem graça, tá? Mas pelo menos houve confirmação de recebimento.Estamos cansadas, vamos dormir, eu e minhas personas.Mas falta saber sobre IG, de ignóbil (sem nobreza),e mui principalmente sobre IG + norar, tá? Ou não vou conseguir dormir.
Bigada!Salvei as duas flores e estou farejando os prédios para localizar melhor o bairro. Tenho céus de fogo e chumbo igualmente flagrados, só que o meu pano de fundo é (tchan, tchan, tchan, tcham!)… O Pão de Açúcar! Doeu?

Resposta:

Sem Graça com a Traça, isso dá nome de peça teatral.

Olha lá o rolo! Aqui não se trata de IG, mas de IN-, “não”, mais GNOBILIS, “conhecido” (depois passou a NOBILIS, “famoso, de superior nascimento” – ou seja, nobre), de GNOSCERE, “saber, conhecer”.
“Ignorar” tem a mesma origem.

Ai!

Pergunta #9913

Pois é: acabo de voltar ao Rio hoje,cheguei da Bahia a trabalho.Que soooono! Amo a Bahia e os baianos, são alegres e levam a vida na flauta. Que praias! Trouxe uns colares nacarados e no avião vinha pensando: NACARADOS… que será “nácara”?
Não podem tratar assim meu coleguinha Tiácono, hã? Ele busca, pelo menos. Eu não busco nada, mas que ranzinice, hein? E passaram pelo 9900 sem mim! Para dez mil espero que os cavalheiros me deixem a vaga (não se pode nem ficar fora UM POUCO…

Resposta:

Não se trata de “nácara” e sim de “nácar”, que vem do Italiano NACCARO, um tipo de concha, do Árabe NAKARA, “esvaziar, tornar oco”, devido à forma da casca.

Certo, já deixamos de incomodar nosso Tiácono. Como todo iniciante nos Mistérios, ele precisa ser testado.

Os dez mil são seus, basta se esforçar.

Origem Da Palavra