Consultório Etimológico

Resposta:

A origem é o Latim DUBITARE, “hesitar, estar indeciso”, de DUBIUS, “o que balança de um lado para outro”, de DUO, “dois”.

Resposta:

Clique no livrinho “Conversas Com Meu Avô” ali em cima. Percorra a página que abrir até o fim, onde está a lista das edições passadas, e então abra a de nº 35, “Estudo”.
Ali estão essas respostas e outras mais.

Resposta:

Não, o verbo THEORÉO não tem a ver com THEOS.
Ele era escrito com a letra ETA para representar o nosso som de “E”, e THEOS o era com EPSILON, o que mostra que são palavras distintas.
Essa convergência de representação e sons no nosso idioma acarreta semelhanças que não existiam na origem e dá azo a que surjam intepretações etimológicas fáceis desse tipo.

Resposta:

1)Com o sentido atual desde século XVII, a partir do Grego AUTOPSIA, “ver com os próprios olhos”, de AUTO-, “si mesmo”, mais OPSIS, “vista”.
Há quem diga que esta palavra está errada, pois o defunto não pode ver com seus próprios olhos. Claro que não, quem faaz isso é o examinador ou legista.

2) Do Grego NECROS, “morto”, mais OPSIS.

Resposta:

Essa palavra foi feita a partir do Latim OCTAVUS, “oitavo”. Passou-se a usar o seu final para designar uma fração.
Agora, por que escolheram o oitavo e não o nono ou o quinto, não me perguntem.

Resposta:

A palavra “despesa” vem do Latim DESPENSA, de DESPENDERE, “empregar, gastar”.

Quanto às outras dúvidas, melhor procurar um professor de Português, que não temos aqui.

Resposta:

De “a” mais “rebate”, que vem do Árabe RIBÂT, “ataque contra os infiéis”.

Resposta:

Do Latim GRATIA, “gratidão, boa qualidade, boa vontade”, de GRATUS, “agradável”.

Resposta:

1) Não conseguimos determinar essa origem.

2) Do Latim THEORIA, do Grego THEORIA, “um olhar, contemplação, especulação”, de THEOREIN, “considerar, especular, olhar para”.

Resposta:

Hum, esse nome figura nos alfarrábios como derivado do Latim e significando “celeste”.
Sei não, só se é o nome CELINA pronunciado à italiana.

Resposta:

1) Do Latim INCLUDERE, “fechar em, inserir”, formada por IN-, “em”, mais CLAUDERE, “fechar”.

2) Do Italiano ATTITUDINE, “disposição, postura”, também “prontidão, capacidade”, do Latim APTITUDO, de APTUS, “adequado, apto, capaz”.

Resposta:

Não, significados são com dicionários.
Mas a origem é conosco: essa palavra vem do Latim CONTEMPLATIO, de CONTEMPLARI, “observar, olhar atentamente”, originalmente “demarcar uma área para observação”, como faziam os áugures romanos.
Forma-se por COM-, intensificativo, mais TEMPLUM, “área para fazer vaticínios ou adivinhações”.

Resposta:

Ela vem do Latim POLITIA, “administração pública”, do Grego POLIS, “cidade”.

Resposta:

Saravá bode preto trêis veiz,
a praga da Traça acaba com a lista de veiz.

Resposta:

Esse sobrenome vem de um lugar chamado TELLO, na Espanha.

Resposta:

Deriva do Latim ROSA, do Grego RHODON, que veio do Persa VRDA. Daqui passou para o Aramaico como WARDA.
Em Iraniano agora é GUL, fonte do Turco GÜL, “rosa”.

Resposta:

1) Do Turco KAHVEH, do Árabe QAHWAH, provavelmente derivado da região exportadora da planta, KAFFA.

2) No sentido de parentesco, do Latim CONSOBRINUS PRIMUS, “o primeiro consobrinho” (isto é, filho de um irmão), de PRIMUS, “o que vem antes, o que vem à frente”.

Resposta:

1) Latim, UNGUERE, “untar, molhar, esfregar, temperar”.

2) Latim SPIRITUS, “alma, coragem, vigor”, de SPIRARE, “respirar” do Indo-Europeu SPEIS-, “soprar”.

Resposta:

Do Grego KHRISTOS, “o ungido”, de KHRIEIN, “esfregar, ungir, untar”.

Resposta:

“Enteral” vem do Grego ENTERON, “intestino”.

“Parenteral” vem de PARA, “ao lado”, mais ENTERON. Ou seja, uma via que não é a enteral (cutânea, intravenosa, intramuscular, por exemplo).