Meu querido professor, as suas palavras alí em baixo merecem uma réplica.
Eu disse que serei sua discípula fiel no sentido que buscarei ser tão misericordiosa quanto o senhor o é com certos membros e “membras” desta Valiosa Instituição que criamos!
Ora, ora, não preciso justificar-me tanto! O senhor é exclusivo!!
Aproveitando: Professor, por que quando se retira o baço se diz: esplenectomia?
Não sei se reparou mas a clientela de Porto Alegre tem aumentado bastante. A Lúcia está fazendo fielmente os repasses? $$$$
“Aquele” que eu conheço bem manda-lhe um abraço! E já que posso: um abraço ESMAGADOR!
Resposta:
Patty F. –
Em Grego, “baço” se dizia SPLÉN. É por isso que em Inglês ele se chama SPLEEN.
Hum. Não sei se você está me enrolando ou sendo verdadeira. Estou de antenas em você!
Não, D. Lúcia até agora não pôde fazer os repasses. Ela mandou me dizer que o serviço Tartaruga Express, que é o que ela usa, está com poucos mensageiros nesta época natalina e que por isso o material ainda não chegou.
Gosto de abraços, mas eles não precisam ser esmagadores. Meu exoesqueleto é delicado.
Oi professor! gostaria de saber a origem da palavra anátema. Li em um artigo de Direito Penal, será que tem a ver com condenação? ou repreensão?
Abraços
Resposta:
Luísa:
“Anátema” vem do Grego ANATHEMA, e significa mesmo “repreensão, condenação, maldição, expulsão da sociedade”.
Essa palavra se formou de ANA-, “para cima”, e e do verbo TITHENAI, “colocar”. Originalmente descrevia o gesto da oferta pagã aos deuses, que era feita elevando-se o objeto sacrificial em direção aos céus.
Como era um gesto feito por não-cristãos, passou a ser condenado nos primórdios da Igreja Católica e assumiu o significado de hoje.
Bueno Dia!
ÓOOOOO…………. segundona e nada como cumprir com as obrigações das regras da IEU, pois da nossa fidelidade depende a sua prosperidade.
Bom dia, querido professor.
O senhor é muito finório, hein. Quando não tem saída, recorre aos seus subordinados. Dei uma verificada aqui no meu material e não encontrei nada a respeito da palavra PITACO, que o YGOR perguntou. Mas, segundo minhas glias, creio ser um neologismo, coisa de brasileiro. Sempre vejo este termo empregado no sentido de “sugestão”, “palpite”, “acréscimo”, “intrometer-se” mesmo! Como estou fazendo agora… rsrsr…. Bom, se não for isso, peço desculpas, mas não poderia deixar de obedecer a uma ordem do “chefão”. valeu a intenção… YGOR, VAI COM CALMA AÍ NAS PERGUNTAS, SENÃO VC VAI ACOSTUMAR O PROFESSOR A NOS CHAMAR TODA A HORA E NOS DESCONCENTRAR DO JOGO DE CARTAS QUE COSTUMAMOS JOGAR.OK? MAS OLHA, VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO COMO O NOSSO EGO DE SIMPLES CRIATURAS SE INCHA PERANTE UMA DÚVIDA DO SR. TRAÇA!!
Resposta:
Patty:
Também me parece que PITACO seja um neologismo nacional. Eu nunca o tinha ouvido até que esses distinto senhor começou a incomodar com o raio da palavra. Ela me dá a impressão de significar algo como “um osso duro de roer”, “uma tarefa dura”, “um tijolaço” ou algo assim.
Você não está se intrometendo, está apenas atendendo ao apelo que eu fiz.
De que me adiantaria estar ajudando no cabedal etimológico dos fiéis e não poder pedir-lhes ajuda? Não, minhas crianças já estão crescidinhas e podem dar uma mão.
Agradeço a sua intervenção. Só não a promovo porque, como todos sabem, a nossa é uma hierarquia rigorosamente horizontal.
Teacher, ontem surgiu uma curiosidade de saber a origem de “crepúsculo”. Mas sabe por quê? Por li assim: “crepúsculo matutino”. Achava que este termo só era usado para definir o “pôr-do sol”. Lendo e aprendendo…
Outra dúvida: “nabacéia”… Por exemplo, “cidade nabacéia de Petra.
E outra: “genius loci”. Ah, outra! “parcos”, alías, parca é o que eu nunca vou ser em relação à admiração por sua pessoa. Hummm, empreguei certo o termo??? Bom, como disse, a intenção é que interessa!!!
O senhor é muito misericordioso. Ainda vou ser sua fiel discípula! Deu até boas vindas à Selminha…. Hummm, ela bem que merecia uns tapinhas, pois veio ao Brasil e nem “tchum” prá nós…. Ah.. Selminha, rsrsrsr. TÁ BOM, TÁ BOM, JÁ PERDOEI!!! MAS QUE PENA QUE NÃO PUDE ENCONTRÁ-LA. MAS RECEBEU MEU ABRAÇO, NÉ?
SAUDADE, VIU? E NÃO ESQUEÇA DO NOSSO PACTO!
Então, chega, né professor? Um abraço invertebrado!
Resposta:
Pattyconisa:
Sim, o crepúsculo existe ao nascer e ao pôr do sol; essa palavra vem do Latim CREPER, “escuro, vago, indefinido”, mais um sufixo diminutivo. Quer dizer mais ou menos “o escurinho”. Deve existir também o “crepúsculo dos cinemas”, onde vocês humanos fazem coisas que eu não entendo.
O correto mesmo é “nabatéia”, de NABATEA, parte da Arábia onde se situa Petra.
“Genius loci” literalmente é “o gênio do lugar”. Cada pessoa nascia com o seu GENIUS, pessoal e intransferível. Se não me engano, os lugares também tinham os seus.
“Parco” vem do Latim PARCUS, “econômico, avaro, pão-duro”, do verbo PARCERE, “poupar, guardar”. Gerou também “parcimônia”.
Se você empregou corretamente a palavra em sua frase – e acho que sim – ficarei ruborizado.
Eu achava que você já era minha fiel discípula. Quer dizer que você anda se dando às etimologias com outro profissional? Como as pessoas se entregam!
Cuidado; parafraseando hereticamente alguém que você conhece, “Eu sou um Etimologista ciumento”.
Você não pode dar abraços invertebrados. Eu sim, e é o que envio.
Oi ammmmmmaaaadddddooooo Mestre, cheguei!!!
Perdoe a minha ausência, justifico-me: fui dar uma voltinha no nosso Brasil, rever nossa amada terra, reencontrar os amigos, estar com a família. Como férias é férias, não tinha muito tempo para estar diante de um computador, o calor humano é muito melhor.
Chefinho, vejo que a nossa IEU não está desamparada, o Diácono Rebebes e suas manas têm feito um brilhante e empreendedor trabalho. Mas…não fico atrás, daqui de Lisboa vou também agitando nossa filial e, não faltam adeptos, também sei trabalhar com determinação.
Como é fim de domingo, e o tempo é para descansar + um pouquinho não lhe dou hoje trabalho, foi só para matar a saudade e dizer que não sou nada má, como me apontou, quando sou amiga, sou para sempre.
Até breve! Preparo muita coisa boa para o Natal, aguarde!
Mil abraços da fã além-mar,
Selma
Resposta:
Minha desaparecida Selma, agora posso dizer à Interpol que pare de a procurar. É um alívio sabê-la de volta e inteira.
Ainda mais depois que andei olhando o seu bairro do ar, mas por falta de maiores referências não soube onde é sua morada. Localizei perfeitamente os Jerônimos. Tente me dar mais dados geográficos para ver se chego mais perto.
Dê-me trabalho, nós traças nos divertimos muito com isso.
Aguardo-a todos os dias no consultório agora, para compensar sua ausência.
Desculpe este nefelibata apedêutico da pergunta número 8, mas será que depois de mais de mil perguntas a esse consultor já se sabe a origem da palavra “pitaco”?
Resposta:
Ygor:
E nós que pensávamos que esta nossa vergonha estava enterrada no passado!
Você não é justo, mostrando como somos imperfeitos, encerrados aqui na masmorra de nossa viciosa ignorância.
Pois ainda não conseguimos descobrir nada sobre a palavra “Pitaco”.
Diáconos, Bispos, Cardeais, Borogodós, Pompoms, Pomfoms e demais membros da IEU, ajudem-me!
Prof. Alaúzo,talvez o Sérgio de BH possa ajudar…pois algumas palavras que não estão no dicionário interessam a ele…
Quais as origens das palavras
Masmorra
Vícios
Justo e
Perfeito???
Resposta:
Ygor:
“Masmorra” vem do Espanhol MAZMORRA, que vem do Árabe MATMURA, “caverna, cadeia, prisão”.
“Vício”: do Latim VITIUM, (não se esqueça de que esse “T” soava “C”), “defeito, deformidade, falha, imperfeição, falta”.
Os romanos citavam o ditado FUGA VITII VIRTUS EST, “evitar o mal já é a virtude”.
“Justo”: do Latim JUSTUS, “correto, imparcial, equânime, justo”.
Vem de JUS, “reto, correto”, do Latim arcaico IOUS, “fórmula sagrada”, derivado do Indo-Europeu YEWES, “purificação ritual”.
“Perfeito”: do Latim PERFECTUS, particípio passado de PERFICERE, de PER-, “completamente, todo”, mais FACERE, “fazer”. O que é totalmente feito é o que não precisa de retoque, que está perfeito.
Caro Dr. Alaúzo,
Como estudante de Turismo busco a origem da palavra Réveillon, a qual incorporamos no nosso idioma. Sua colaboração seria de vital importância para minha monografia.
Muito obrigada pela atenção e gentileza,
Ana Carolina Morgenroth
Resposta:
Ana Carolina:
Seu problema está resolvido.
“Réveillon”, usada como “o despertar para um novo ano”, é uma palavra francesa do século 16.
Deriva do verbo ÉVEILLER, “acordar, despertar, estimular”. E este vem do Latim EXVIGILARE, “velar, vigiar”, por extensão, “acordar-se”.
A origem de VIGILARE é o Indo-Europeu WEG-, “vigor”.
Felicidades com sua monografia.
Caro Dr.Alaúzo:
Hoje Porto Alegre está em festa,pois o Grêmio venceu um importante jogo do Campeonato Nacional.
Aproveito a ocasião esportiva para perguntar as origens de :jogo; festa; carnaval.
Muito obrigada
Resposta:
Maria Tereza:
“Jogo” vem do Latim JOCUS, “esporte, passatempo, jogo”. Descende do Indo-Europeu YEK-, “falar”. Deve ser esta a razão que leva os Ingleses a usar uma palavra derivada, JOKE, para “piada”.
“Festa”: do Latim FESTA, “dias de feriado, de comemorações” (é um plural), que vem de FESTUS, “alegre, festivo”.
“Carnaval”: do Italiano antigo CARNELEVARE, “retirar a carne”, que vem do Latim CARO, “carne”, mais LEVARE, “diminuir, aliviar, parar”.
Qual a origem da palavra Método, Pesquisa e Ciência?
Resposta:
Prezado Ygor:
“Método” vem do Latim METHODUS, “modo de ir ou de ensinar”, do Grego METHODOS, originalmente “perseguir, ir atrás”, depois “pesquisa para estudos, para conhecimento”. De META-, “atrás”, mais HODOS, “caminho, rota, via”.
“Pesquisa”: do Latim PESQUISITUS, particípio passado de PERQUIRERE, “procurar, perguntar, informar-se”, de PER-, “total, completo”, mais QUAERERE, “procurar, solicitar, tratar de obter”.
“Ciência”: do Latim SCIENTIA, originalmente “conhecimento adquirido pelo estudo”, também “tipo particular de conhecimento”. Do verbo SCIRE, “saber”, que provavelmente teve na origem o sentido de “distinguir, separar uma coisa da outra”. Relaciona-se a SCINDERE, “cortar, dividir”, de uma raiz Indo-Européia SKEI-, “separar, dividir”.
De onde se vê que já na formação das palavras jaz a noção de que sem analisar o assunto não há aprender.
Poder ver que um cerne antiqüíssimo se mantém com todo o seu valor no significado de uma palavra é uma das glórias da Etimologia.
À coordenção do site
Gostaria de saber a etimologia da palavra MUNDO.
grato antecipadamente
Resposta:
Airton:
Esta palavra vem do Latim MUNDUS, “universo, mundo”, tradução do Grego KOSMOS, “universo físico”, mas originalmente “arranjo, ordem”.
Tinha ainda o significado de “jóias, adereços femininos” e também queria dizer “limpo, elegante”.
Logo, em Latim o que não estava limpo estava IMUNDUS, de I-, “não”, mais MUNDUS.
Caríssimo Dr. Alaúzo Balbuíno Carmo, saudações da restinga.
Por favor, o que significa a palavra nativa “Iguatemi”, tão feudalmente onipresente “nesse País” (sem menção ao Supremo Monoglota) ?
Abraços
Paulo Antonio aft
Resposta:
Sr. Tonhopan, é um prazer recebê-lo!
Essa palavra nativa vem de YGUÁ, “enseada”, mais TIMBI, “verde-escuro”, nomeando um rio de águas verde-escuras.
Qual a origem da palavra etiqueta?
Resposta:
Bruna, benvinda.
“Etiqueta” vem do Francês antigo ESTIQUETTE, que veio do Germânico STECKEN, “colocar”.
O primeiro significado foi o de um papelzinho colocado num poste para dar as regras do dia para os soldados ou para a ocasião na corte.
Daí que temos essa palavra usada tanto para designar um pequeno rótulo que indica marca e procedência quanto para nomear um conjunto de condutas para a vida social.
Mestre Traça: virar-me-ei. Aguardo o endereço de seu avô para poder encontrá-lo, suponho que na Biblioteca de Alexandria ou outra similar… (risos)
Perguntinha de final de semana: qual a origem da palavra [comodoro] – um dos cargos de oficial de navio.
Vou passear no final de semana e não encontrarei minha fraternal amiga, assim as perguntinhas de 2a feira ficarão prejudicadas!
Resposta:
Lúcia:
Não encontrou o endereço do Avô? Clique no livrinho “Conversas com Meu Avô”; desça até terminar a página; ali você encontrará a lista das edições passadas. Clique na 9ª, intitulada “Burocracia”, que ela se abrirá e lhe dará a resposta pedida. Vamos lá! Tema para casa!
“Comodoro” vem do Holandês KOMMANDEUR, que veio do Francês COMMANDEUR, que veio do Latim COMMANDARE, de CO-, “junto”, mais MANDARE, “ordenar, mandar”.
Bom passeio. Mas você pode fazer perguntas sem ser a quatro mãos, aposto!
eu gostaria de saber o significado, a origem da palavra Arbame.
Resposta:
Flávio:
Esta palavra nos é desconhecida. Diga em que contexto você a encontrou. Se possível, cite a frase.
Mestre Traça: qual a origem da palavra ′burras′ – no sentido usado na resposta 1082?
Resposta:
Lúcia:
Eu estava esperando que alguém me perguntasse isso…
Isso está bem explicado na edição 9 (03/05) de “Conversas com Meu AvÔ”, intitulada “Burocracia”.
Como a Pattyconisa bem diz: “Vire-se!”.
Eu de novo!
Professor, qual a origem de EGRÉGORA?
Grato
Resposta:
Sérgio:
EGRÉGORA é do verbo grego EGREGORÁO, “velar”. Exatamente, quer dizer “estou velando”.
De onde você me anda tirando essas palavras? Aliás, que eu saiba essa nem existe no Português.
Amado Mestre
Donec eris felix, multos numerabis amicos.
Estamos em campanha total para divulgação da IEU. A agenda de 2006 está sendo preenchida como o esperado e as nossas arrecadações estão indo de vento em popa.
Pergunto: Enciclopédia e Ciclope tem a mesma origem?
Ab imo Corde
Diaconisa Patty e Delicadeza You are my live!!
Resposta:
Prezado Diácono:
Estou encantado com o seu rápido aprendizado de Latim!
Ouçam todos o que digo deste fiel:
ORATUR VIR BONUS EST, DICENDI PERITUS.
A tradução dessa frase, ele mesmo vai dar. Aguardem.
Nossa Central está com as burras vazias, à espera das tão prometidas arrecadações, que se deslocam em lombo de lesma. Por ora, dada a nossa inadimplência, estamos enviando todas as contas para Diácono Rebebes, na Filial Vale do Paraíba.
Sim, essas palavras são parentes. A primeira vem do Grego ENKYKLOS PAIDEÍA, “ensino abrangente, circular, completo”, de KYKLOS, “redondo, circular”.
A outra vem de KYKLOS mais ÔPS, “olho”. Esses seres tinham um só olho redondo no meio da testa.
Casualmente, temos já pronto um artigo em que o Avô fala sobre Cíclopes para o neto. Em breve sairá.
Bem, eu nunca entendi qual é a da brincadeira da traça, mas, enfim. Não acho que vá demorar tanto assim para eu publicar.
Gostaria da origem de “terapia” e da forma latina de “conscientização”.
Obrigado.
Resposta:
JD:
A história da traça é a seguinte: as moças, nossas diaconisas, descobriram o meu segredo. É que eu não sou gente, sou uma traça enorme, resultado de experiências genéticas; sei uma que outra coisinha de tanto livro que comi. Daí que agora elas mexem comigo. E eu continuo sem entender muito os humanos.
Desculpe, acabei deixando de lado o assunto de “terapia”. Essa palavra veio do Latim THERAPIA, do Grego THERAPEIA, do verbo THERAPEUEIN, “tratar, curar”.
Por tudo que vi, o Latim não tinha uma forma para “conscientização”.
Mas isso seria algo além do nosso controle, vai que eu morro antes de publicar, hehe. Não se preocupe, é só um ensaio científico, mas não sei se vai acrescentar muito ao senhor que é grandemente culto.
Erotologia, legal, mas pertence a qual ramo do conhecimento? É científico e ou filosófico?
Pra dar maior utilidade a este post, gostaria da origem da palavra “terapia”, por favor.
Muito agradecido.
Resposta:
JD:
Eu parto primeiro. Traças não vivem tanto quanto os humanos.
Erotologia acho que não pode ser ciência, pois o amor é sutil demais para poder ser visto com esses instrumentos.
Tampouco me parece lá muito filosofia.
Considerando que essa matéria lida também com obras eróticas de todo gênero, eu a aproximaria do ramo artístico.
Em minha humilde opinião de inseto, acho que qualquer estudo abrangente do amor não deve usar a palavra EROS, pois esta agora evoca irremediavelmente um conteúdo sexual acima de tudo.