Fausto
Oh, amigo… não seja tão INFAUSTO. Já percebeu que não sabemos a origem de seu fausso nome?
Pensei que fosse gostar de meus bombons alicorados. Tudo bem, como tudo e ganho uns quilinhos para ficar rechonchuda com v. me imagina.
“Nunca estamos mais desprotegidos ante o sofrimento do que quando amamos, nunca mais desamparadamente infelizes do que quando perdemos o objeto amado ou seu amor”
Quando amamos “baixamos a guarda”, não é? Ficamos mais suscetíveis, volúveis. Mais sensíveis ao que acontece ao nosso redor. Não digo desprotegidos perante o sofrimento, mas capazes de enfrentá-lo com intrepidez.
Veja bem, amigo. Quando me refiro ao amor, não é apenas entre um homem e uma mulher. É mais abrangente que isso. Amor de mãe. De amigos. Ou a verdadeira mãe não é capaz de suportar com alegria várias privações por amor aos seus filhos? Ou um amigo não supera todas as barreiras para cultivar sua amizade, não obstante as distâncias e dificuldades de todo o tipo? Quem ama sofre. Mas nem sempre quem sofre ama. O amor tem desses paradoxos.
“Desamparadamente infelizes do que quando perdemos o objeto amado ou seu amor” .
Ao perder o objeto amado sinto-me desamparada, mas não ao ponto de perder a capacidade de amar. Sinto-me infeliz, é verdade, mas não permito que essa infelicidade me roube a alegria de viver e encontrar novos motivos e novos objetos para devotar meu amor.
Onde não há o amor, a morte se faz presente…
Resposta:
Esse nom de plume de nosso jovem amigo tanto pode vir do Latim FAUSTUS, “sortudo, afortunado”, como do Alemão FAUST, “punho”.
O primeiro caso originou, com o acréscimo de um prefixo negativo, sua palavra INFAUSTO.
Em breve isto aqui vai virar uma biblioteca de autoajuda. Vamos começar a cobrar pelo uso de espaço.