Origem etmologica
Qual a origem da palaavra:
Glúteo Mínimo
Resposta:
1) Do Latim GLUTAEUS, do Grego GLOUTOS, “quarto traseiro, nádegas”.
2) Do Latim MINIMUM, “o menor de todos”, superlativo de MINOR, “mais pequeno, menor”.
Qual a origem da palaavra:
Glúteo Mínimo
1) Do Latim GLUTAEUS, do Grego GLOUTOS, “quarto traseiro, nádegas”.
2) Do Latim MINIMUM, “o menor de todos”, superlativo de MINOR, “mais pequeno, menor”.
Eu mal estava no começo da adolescência quando, visitando meu avô em seu gabinete, comentei:
– Eu até que gosto de não ser mais pequeno, de ser grande, Vô.
Ele me olhou com cara séria mas com visível diversão no fundo dos olhos:
– Imagine quando você for grande e velho como eu.
– Ah, velho, velho assim não sei, Vô, mas… – aí percebi que estava começando a dar vexame e mudei o que estava dizendo:
– Mas, enfim, eu ia era lhe perguntar sobre as palavras que a gente usa para lidar com isso.
– Ah, bem, afinal algo que preste – disse ele, que captou que eu tinha aprendido uma lição e foi misericordioso comigo – então vamos ver algumas origens dessas palavras.
Para começar, todas elas vêm do Latim, por isso não estranhe por eu não o citar.
Podemos iniciar com pequeno, que veio da palavra latina pittittus ou pittinus, de uma base expressiva pitt-, usada para expressar a qualidade de se ter um tamanho reduzido.
– E o que tem tamanho mais reduzido ainda?
– Aí é menor, de minus, “menor”. Essa palavra vem do Sânscrito minati, “ele diminui, ele destrói”. Veja aqui mais uma vez a sabedoria na construção de uma palavra: destruir, seja fisicamente, seja metaforicamente, torna alguma coisa menor
Essa palavra minus tinha um superlativo, ou seja, uma palavra que expressava seu sentido com intensidade maior ainda: minimum, “o menor de todos”, que gerou o nosso mínimo.
Mas antes de chegar no minimum, havia na escala decrescente de tamanho o minusculus, que servia para dizer “menor ainda” e gerou…
– Minúsculo, acertei?
– Sua inteligência me impressiona – disse meu avô com ar debochado – mas agora quero ver se você sabia que miúdo, outra palavra para “pequeno, de tamanho reduzido”, vem de minutus, “pequeno”, derivado de minus.
– Ah, Vô, não vai me dizer que isso tem que ver com o minuto do relógio, essa não!
– Pois essa sim; são a mesma palavra, seu bobinho. Preste atenção: todos sabem que a hora se divide em 60 minutos. Este nome se originou na Geometria; foi dado por analogia com o círculo, que é dividido em 360 partes iguais, os graus.
Um belo dia um matemático chamado Ptolomeu precisou de unidades mais precisas para seus estudos e dividiu cada um desses graus em 60 partes, e a cada uma delas recebeu o nome pars minuta prima, “a primeira parte pequena”, o que deu nosso minuto.
Quando você e seus pais vão ao restaurante, o garçon traz o menu, não é? Bem, já temos uma palavra para isso em Português, que é o “cardápio”; mas, de qualquer modo, muito se usa o Francês menu. Pois ele vem da expressão menu de repas, “lista do que é servido na refeição”, onde a primeira palavra vem de minutus e tem o significado aqui de “lista rápida, relação miúda”.
Veja que passamos dos significados de “pequeno” para “parte de uma hora” e para “cardápio” num instantinho, apenas conhecendo uma origem.
– Legal, Vô!
– Gostou, meu petiz?
– Ué, essa palavra eu não conheço, Vô, é Grego?
O velho riu:
– Ela quase não é mais usada, mas quando os dinossauros caminhavam pelas ruas e eu era pequeno, era conhecidíssima. Deriva do Francês petit, “pequeno”, que derivou do pittittus que citei há pouco, e quer dizer “menino, criança”. Pode usá-la à vontade, ainda faz parte de nosso vocabulário.
– E as palavras para coisas grandes, Vô?
– Também são muitas. Grande em si vem de grandis, “idoso, sublime, com bastante volume”. E não me olhe assim, desses adjetivos só “sublime” se aplica a mim.
– Tá certo, Vô, não vou falar nada. E o que é mais do que grande?
– Aí é maior, de majus, um comparativo de magnus, que também se usava para “grande”.
– E maior ainda, tem?
– Sim, é máximo, de maximus, o superlativo de magnus. Corresponde a mínimo.
Mas podemos encontrar também algo que descrevemos como enorme, derivado de enormis, “irregular, sem forma, fora dos padrões”, formado por ex-, “fora”, mais norma, “norma, lei, regra”. O seu sentido em termos de volume, de tamanho elevado, se fixou lá pelo século XVI; antes se aplicava mais frouxamente a alguma coisa que fosse fora do normal.
Mas para uma criancinha burrinha como você, por hoje chega. Estou com uma grande fome e a gente bem que poderia fazer uma pequena refeição ali na cozinha, não lhe parece?