Sabor de mel
UAU! Lá em Brasília? Naquela secura e poeira, sem montanhas e florestas como temos no Rio? Uma taça para a Traça! Eu não iria meeesmo. Caetano Veloso já poetou sobre ser ali o ponto central da América do Sul. Sei não… Na única vez em que lá estive meus lábios sangraram e incharam, não nesta ordem.Nunca moraria alí. Não se vê o mar, minha referência maior.
Ouvi agora na rádio AM (ana.maria) uma música chamada A TASTE OF HONEY e queria saber se “taste” (sabor) tem parentesco (mesmo longíquo) com teste (prova). Sabe-se do sabor provando. Para mim, faz sentido. Será?
Resposta:
Nem sempre a gente pode escolher.
TASTE foi para o Inglês do Francês TASTER, originalmente “sentir, tocar”, do Latim TASTARE, uma alteração de TAXTARE, derivado de TAXARE, “manejar, avaliar”. O sentido de “distinguir um sabor” é do século XIV.
Já “teste” vem do L. TESTUM, “vaso de terra”, ligado a TESTUDO, “tartaruga” e TESTA, “pedaço de barro cozido, pote”.
Um vaso assim era usado muitas vezes para determinar a qualidade de um metal para definir a sua pureza, daí a conexão.