A/C Tia Odete

Cara Tia Odete,

Voltei para te agradecer por ter saído em minha defesa naquele caso exaustivo dos nomes gregos. Muito obrigada! Aquietou o meu coração e então dei por terminada a leitura de Antígona, graças à senhora.

Demorei um pouco para aparecer com fito de dar uma espairecida ao pessoal da redação, achei prudente não ficar esticando muita a conversa.

Mas, ainda assim, confesso que me sinto ainda como o Roberto Carlos naquela canção “O portão”. Ele chega em frente ao portão de sua antiga moradia e nos descreve um retorno emocionante e feliz. Mas, há um detalhe: no final da narrativa, volta-se ao seu comecinho e para por aí. E se… e se toda a música foi só a sua imaginação? Na expectativa de que tenha reencontros felizes… de que seja bem recepcionado?

Escrevendo aqui para a senhora, tia Odete (e equipe), também fico imaginando que receba(m) os meus mais sinceros agradecimentos de quem ama o trabalho que é feito aqui e que está sempre voltando, porque este é um bom lugar!

“Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz
Entrar primeiro
Todo meu passado iluminei
E entrei”

Respeitosamente,

Resposta:

Prezada aluninha, sua carta tocou este meu coração empedernido pelas brincadeiras insalubres de seus coleguinhas. Pode ter certeza de que sempre encontrará uma defensora neste último reduto da cultura dentro deste país.

Mas não se engane, o grupo aqui aprecia muito suas intervenções.

Siga em frente.

Tia Odete.

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