Hoje estou “atacada”, no sentido mais lindo que a palavra pode abarcar, visto a consulente ser aquela ali, logo acima.
Além de espevitada e lindamente atacada, sinto-me radiante: Descobri uma palavra que me encantou:
EIGENGRAU.
Leu aí, Sofeu?
EIGENGRAU.
Não me pergunte a pronúncia. Lamento não saber. Mas de forma alguma, diminui o meu fascínio.
A escrita, em si, acho deplorável…
Contudo, o conteúdo nela encerrado é poético (em minha laríssima cabeça, sim).
Quando entramos num recinto totalmente escuro, o que enxergamos? O preto, o negro?
Decididamente, não.
EIGENGRAU é o que vemos. Aquela cor, com as bordas dos objetos meio cintiladas, a fim de os enxergarmos e não sairmos de lá cheios de tolas escoriações, devido ao embasbacamento que o nome produz. Uma palavrinha que nos diz que nem tudo está “preto”, perdido. Um étimo complicado, para coisas que podem ser descomplicadas…
Viu como hoje estou romântica, mon ami?
Quando escrever o livro EIGENGRAU, enviar-lhe-ei um exemplar, autografado.