Inventando palavras

A partir da etimologia, seria lícito e correto inventar palavras novas para ajudar a identificar (rotular) novas profissões ou atividades?

Exemplo 1:
considerando que:
PEDAGOGO é aquele que conduz a criança através dos estudos e
DEMAGOGO é aquele que conduz o povo pela palavra, poderíamos admitir que CANDIGOGO seria
aquele que conduz o candidato na campanha eleitoral?

Exemplo 2:
considerando palavras como ODONTÓLOGO, ODONTOLOGISTA e DENTISTA , qual seria a denominação mais adequada para o profissional que atua como consultor de marketing? MARKETÓLOGO, MARKETOLOGISTA ou MARKETISTA?

Finalmente, seria razoável a invenção da palavra POLIMARKETISTA para designar o especialista em marketing político?

Estou escrevendo sobre o tema e a resposta será de grande valor na fundamentação.

Obrigado!

Resposta:

Caro Leonardo, sua clareza de pensamento e exposição de assunto são notáveis. Parabéns.

Quanto à formação de novas palavras, vemos nisso uma desvantagem: a de que, em se tratando de uma criação “a frio”, sem a espontaneidade e a solidificação de uso dados pelo tempo, o público não saiba o que significa a tal palavra. Ou seja, o seu criador vai ter que explicá-la a cada vez que a usar, o que não faz bem à comunicação.

Dessa forma, nossa humilde opinião é de que devemos nos adaptar a dizer algumas coisas com mais de uma palavra (o que sempre é possível) e não forçar neologismos.

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