Pergunta #1063

Reverências! E bom dia!
Nada como uma segunda-feira para visitar o professor e trazer-lhe uma florzinha. Sei que homens não se simpatizam com certas alegorias, mas é um modo de dizer: “Estou aqui e trouxe isso para o senhor!” Coloque aí no vasinho da mesa da Tia Dete!

Dear teacher, o senhor tem muitos “talentos”, então, de onde eles vêm, de onde surgiu esta palavra?
Não podemos enterrar nossos talentos. Eu agradeço porque o senhor não fez isso e reparte-os conosco!

Ah, a Selminha aprontou uma… quando ela aparecer por aqui, vamos juntos dar uma bronca nela!

Resposta:

Patty:

Curvo-me ante essas flores, você e a da foto.
Você se engana; gosto muito de flores e percebo que é uma homenagem muito bonita e delicada.
Não vou colocar na mesa de ninguém mais. Ela é minha e pronto. Tia Dete que tente alguma coisa!

Ao falar que “não podemos enterrar nosso talentos”, você demonstra saber muito bem de onde veio o sentido atual da palavra.
Mas, antes disso, na Bíblia hebraica, usava-se a palavra KIKKOR, “redondo”, para uma unidade de peso. Isto foi traduzido para a Septuaginta como TALANTON, “balança” e depois “unidade de peso”.
Na Vulgata passou a TALENTUM.
O sentido de “dom individual”, como você sabe, vem da parábola em Mateus, que ensina que os presentes não devem ser enterrados e sim postos a circular, usados para gerar frutos.

Toda a nossa equipe está ansiosa por saber da Irmã Selma.

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