– MARAVILHA: Contam as lendas germânicas que em certa época viveu um poderoso rei que era dono de todas as terras (e mares, incluindo a camada pré-sal) que os olhos podiam alcançar. Certo dia ele foi até a praia com seus conselheiros e olhando fixo no horizonte disse: “mar-a-vilha”. Os conselheiros entenderam que aquela era uma expressão de admiração à beleza do mar e todos repetiram a expressão, balançando a cabeça afirmativamente. Na verdade, porém, o que o rei queria dizer é que ele estava dando o mar de presente de 15 anos à sua filha mais nova. Como no alemão o “f” vira “v”, o “filha” virou “vilha” e daí a confusão. A palavra, porém, permanece.

– INTELIGÊNCIA: Por fim, esta palavra vem lá do interior de Minas Gerais, sô! Tudo começou com a comadre Ligência (já forcei a barra, hehe…). Um dia ela pediu pro Sô Manel ir visitá-la porque tinha feito uns biscoitinhos pra ele. A verdadeira intenção da véia, porém, era pedir pro Sô Manel, depois que ele estivesse empanturrado de biscoitinhos, que limpasse todo seu jardim que estava uma floresta. Quando Sô Manel chegou e bateu o olho naquele matagar, sacou o plano da véia e disse: “Inté, Ligência.” Desde então a palavra é usada para designar algúem esperto como Sô Manel.

Intão inté procês, uai!