Pergunta #1142
Boa tarde Sr.Dr.Tracida tão querido e tão aclamado!
Paz e Bem!
O Rio Tejo está um espetáculo cristalino, emoldurado com ondinhas que o vento caprichoso teima em desenhar. Diga-me uma coisa, será que você conhece a nossa Bibliteca e tem passado as férias lá junto aos volumes dos séculos XVIII,XIX e XX?…Suas referências em relação à minha casa estão tão precisas, já descobriu?!!! Espero você para o Natal, será uma agradável visita, ah! Coloque gorrinho nas antenas está muito frio por aqui.
As de hoje:
RECRUDESCER E CATERVA
Um imenso abraço “suave” para uma semana muito feliz,
da fã incondicional de além-mar,
Selma
Gostei do canapé da Patty, mas que miséria, eu tão longe e só ganhei um, quanto mais “glamour” mais sovina, diz para ela ser mais caridosa com os membros da hierarquia.
Resposta:
Prezada Selma:
Você parece ter a poesia n′alma. Quero mais descrições dos seus arredores, ó Tágide!
Se me vejo querido e aclamado, é pela bondade de minha turma tão especial.
Mas ainda não descobri a sua casa. Estou precisando de mais orientação, conforme lhe disse. Ou você não quer dar por medo que eu a espie do alto?
Minhas antenas bem que precisam de um pouco de frio, depois das coisas que D. Patty diz para as pobrezinhas.
“Recrudescer” vem do Grego KRÉON, “carne, ferida sangrenta”, que gerou em Latim CRUDESCERE, “sangrar, ficar irritado, cruel”. Com o prefixo RE-, intensificativo, a coisa fica pior ainda.
CATERVA, em Latim, era “bando de animais, de artistas ambulantes, de bárbaros, súcia, corpo de infantaria”.
Certamente D. Patty não enviou mais canapés porque achou que eles se estragariam numa viagem tão longa.