Pergunta #1654
Beijokas da sua candidata a D.P.
Acabo de voltar da Bahia,queimadona de sol mas já querendo saber como foi que a Baía de Todos os Santos virou Bahia com H, pode ser? A Baía de Guanabara não virou Guanabah… E como amigo íntimo pôde vir a ser, depois de significar “mais distante”, o mais próximo?Ah, como estive longe ,no meu crédito pergunto logo tres vezes: mancomunado (mão em comum) para roubo está certo, o significado é tão óbvio assim? Bigada desde já!
Beijokas a todos
(e como foi que côngruo passou de pensão, mensalidade aos párocos, para “harmonioso”, hein?hein? hein…?, estranho…)
DESCULPE, Professor, estou com a curiosidade em atraso!
ana.maria
Resposta:
Ana.Maria:
Seja bem-vinda de volta!
A Bahia não “virou” Bahia. Sempre foi. Acontece que, na reforma ortográfica de, se não me engano, início dos anos 40, os mestres baianos resolveram que não se devia descaracterizar um nome já tão antigo.
Evidentemente não havia mestres de S. Catarina, que deixou de ser S. Catharina. Legal, né?
“Íntimo” como “o mais afastado” é no sentido de “profundo”, “recôndito” e, como tal, algo para poucos.
“Mancomunado” é do Espanhol MANO COMÚN, tão óbvio como aparenta.
“Porção côngrua” ou apenas “côngrua”, “vencimento pago pelo Estado ao clero”, surgiu pelo seu significado básico de “conveniente, adequado”.
A palavra veio de CONGRUUS, do verbo CONGRUERE, “fazer acordo, combinar, reunir-se”, passando a designar o que é “apropriado”, “correto”.
Você tem direito à sua ração redobrada, não vá ter um ataque.