Pergunta #2664
Ilustre Mestre:
Perdão, pois minha msg. apareceu e desapareceu antes que vc. pudesse dizer Pindamonhangaba. Dai, repito:
Nada contra o significado popular da expressão “fazer nas coxas”. Mas, smj, parece-me que remonta à escravatura, quando os escravos de coxas mais grossas e uniformes eram presenteados com barro quenta nas ditas cujas para confecção daquelas telhas do tipo “canal”, que encontramos nas antigas fazendas.
Como se sabe, os escravos eram muito considerados e recebiam excelente tratamento de seus senhores !!!! Barro quente tb. é carinho !!!!
Sds.,
Sérgio
Resposta:
Ilustre Sérgio:
Estranho; os duendes estão à solta de novo, já que a mensagem que você viu desaparecer está aqui embaixo.
Pois olhe, acho que essa explicação está mais de tipo AD USUM DELPHINI, seguindo uma tendência atual de contornar certos assuntos.
Eu soube de um intelectual nosso que explica a origem da palavra “judiaria” citando a malhação do Judas, tentando negar que um dia houve palavras criadas com base em preconceitos.
É feio, mas aconteceu. Em vez de fugir dos fatos, podemos usá-los para aprender.
Considerando que a expressão “nas coxas” significa “algo incompleto, perfunctório, mal feito”, como se relacionaria o seu sentido com a fabricação de telhas coloniais?
Uma dúvida industrial ainda: por que a argila teria que ser quente? Parece-me não haver motivo para isso nessa fase da produção de telhas.
Mas é muito interessante saber das outras versões. Como se vê, dá belos assuntos para discussão.