Pergunta #3863

“Esta é uma história comum, de gente comum. Todos somos comuns, com poucas exceções, mas mesmo os que nada têm de especial são diferentes entre si, o que os tornam especiais também.Não há cópia e somos todos originais, este o trunfo para a viver a vida plena e gloriosamente. A individualidade, esse grande mistério entre tantos, entre todos que formam a vida, é o motivo de eu vir lhes contar esta história.”
Assim começou o meu livro. Voces me estimularam, sim, e muito. O que eu não consigo peder é o “desconfiômetro”, mas não vou perder nunca mesmo, então…
Não sei o que fazer com o que estou escrevendo, mesmo já tendo feito um livro que vendeu, sim.Mas não é uma vontade, obrigação ou ocupação, emprego, trabalho ou atividade – é um imperativo.É um destino, se eu nele acreditasse.
Está me atrapalhando o fato de que sou movida a estímulos, e se não estou escrevendo para alguém em especial, dirigindo a um alvo específico, não existe o mesmo entusiasmo.Mas lá vou eu, voar como gosto, sem asas de verdade mas assim mesmo com asas; sei lá de que ainda, mas pode ser que um dia eu venha a saber.Para isso escrevo.
Beijos Vera, beijos mestre!
BOM DOMINGO!!

Resposta:

Ana.Maria:

Magnífico saber que a gente ajudou a estimular, se bem que, se a pessoa estimulada não tiver conteúdo nem toda a corte celeste tocando alaúzas de ouro consegue coisa alguma.
Quando a gente começa uma obra, não precisa saber o que fazer com ela. Depois é que se vê. Não pense nisso.
E tem mais: as obras mais verdadeiras escolhem a gente para lhes fazer o parto; nós as fazemos menos do que imaginamos.

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