Pergunta #3885

Não dá, tem de ser 1 mão, sim. Não é o caso, mas imagine dizer “uma das mãos lava a outra”, ou “saiu com a mão esquerda na frente e a outra atraz”. Não dá, tem hora que é assim ou assim.
Sabe de uma coisa? O livro está ficando muuuito bom, que modéstia não dá camisa a ninguém. Eu sou severa crítica de mim mesma, mas que está, está.Pena que corre o risco de não sair do prelo (de onde vem prelo, hein?). Imagine que começou como ficção, resvalou para a realidade, voltou para ficção e destruí tudo. Deixei rolar, virei o cavalo da história, o veículo. Aí, danou-se! Minha família é grande e tem toneladas de histórias, prato cheio para quem gosta. Não é que eu mudei os nomes e dei de contar os podres, as emoções, as belezas, lágrimas e gargalhadas, tudo com nome trocado? Agora, não posso mostrar para ninguém. Ou faço versão para outro idioma e mando imprimir na Europa, que tal? Aqui ia dar um rolo…
Pena, pois está ficando “bem legal”, diriam os paulistas.
Minha irmã disse que se eu fizer o livro assim, de histórias reais, deveria encomendar uns só para os familiares, leve e fininho. O outro, se tiver coragem, para editar (já tenho dois editores em vista, que bom!).
Chega, beijokas
ana.maria

Resposta:

Ana.Maria:

Parece difícil a situação cacofônica. Ainda assim, dê-nos a frase como está e vamos ver.

Seu problema da publicação é divertido. Não dá para ocultar da família que esse livro saiu?
Mas acho que não há nada demais em mudar todos os nomes e as circunstânias superficiais e contar as histórias.
Ou seus familares negam que tenham acontecido?
A idéia de fazer um livro AD USUM DELPHINI, como se fazia para o primogênito do rei da França, todo censurado, também é boa.

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