Pergunta #703
Eu estava pensando: quando vamos a uma aula, o professor sempre se apresenta falando-nos pelo menos de onde é. O senhor está fugindo à regra, hein!!
O senhor não me desejou boas vindas quando vim pela primera vez!! A “Sandra” foi minha convidada a participar das nossas maluquices, viu?
Qual a origem do nome “Tânia”, “Viviane” e “Fábio”. Muchas Gracias! Sua escrava!
Resposta:
Patrícia:
Você está terminantemente proibida de me chamar por esses epítetos carinhosos, que a conta do atendimento médico para os meus desmaios já está muto alta. Tenha dó de uma pobre traça!
Ué, eu não sou um professor dando aula, sou um médico atendendo as dores das dúvidas num consultório. Basta ver o nome da seção. Você pergunta de onde é o profissional quando consulta?
Realmente, cometi uma terrível descortesia ao não recebê-la condignamente da primeira consulta. Perdoe-me, Princesa! O escravo sou eu! (Nós traças podemos ser muito jeitosas também.). E agradeço ter-me indicado para Sandra.
Quanto a “Tânia”, esse nome é um hipocorístico (encurtamento, apelido familiar e carinhoso) de Tatiana. E este nome é o feminino de TATIANUS (esse segundo “T” soava “C”), que era o patronímico de TATIUS, “Tácio”. E este nome talvez venha da linguagem infantil “Ta-ta”, “pai”.
Um patronímico é um nome feito a partir do nome do pai, como como Johnson, “filho de John”.
“Viviane” é o feminino de VIVIANUS, patronímico de VIVIUS, que deriva de VIVUS, “vivo”. É possível que se trate de um nome referente à vida sobrenatural.
Como existia em Roma o adágio VIVERE EST BIBERE, “viver é beber” (coisa de gambá mesmo), houve quem desse ao filho o nome de BIBIANUS.
“Fábio” vem do Latim FABIUS, nome provavelmente derivado de FABA, “fava”, vegetal de enorme importância na alimentação da época.