Pergunta #8734
Hello grande magister, como vai todos, recebeu as fotinhas, espero que sim…
Mas vamos as dúvidas de hoje, estive lendo já há algumas semanas, o Etimologia no Maternal com relação ao assunto “Afabeto II”, e aí me surgiu umas intrigas ao lê-las. Bem na letrinha H, quando diz: “Agora vem o H. Os fenícios tinham essa letra, que chamavam de het, e era pronunciada como um ′J′espanhol suave. Os gregos a tomaram a tomaram e deixaram de pronunciar o som aspirado, transformando-a num E…” O que me deixou confuso foi o seguinte, se os gregos pegaram o H e deixaram mudo, como se explica os espíritos ásperos que temos em grego? Ouve modificações na escrita sim, mas o H aspirado não desapareceu, a não ser que tia Odete tenha se referido ao dialeto eólico, onde os espíritos ásperos em sua maioria desaparecem e são substituidos pelo espírito brando, mas o que sei é que os espíritos vem do arcaico, segundo materias que disponho de língua grega arcaica, dizem que o H, nunca foi mudo no idoma grego, pois com a adoção do alfabeto jônico pelo ático, empregava-se a letra H para indicar o ′pneúma dasú′, spiritus asper, espírito rude, “sopro forte”, para marcar a aspiração. Posteriormente os gramáticos alexandrinos passaram a usar a metade esquerda do H, que foi se simplificando até ser representado por um sinal que se assemelha ao nosso apóstrofo, que usamos para marcar a elisão…
Resposta:
Recebemos as fotos e, em conjunto, levantamos um brinde a esse bonito grupo de jovens que não teme o conhecimento.
Continuem assim!
Inicialmente, nossas notícias sobre o alfabeto aqui passadas são de ordem geral e necessariamente simplificadas. Você, que tem Grego, certamente as achará incompletas, mas você é um ponto fora da curva.
Nossos textos se dirigem àqueles para quem a matéria é novidade.
O que houve foi que os gregos aproveitaram o formato da letra HET para expressar o som do nosso “E”.
Quanto ao som propriamente dito do HET, os gregos tinham um parecido mas mais áspero, que expressaram usando o conhecido sinalzinho que indica o “sopro áspero”.