Ola prof.
voltei de novo…
hoje o dia estah meio tranquilo por aqui e entao delicio-me com uma pequena viagem atraves do site, para que assim, nao caia novamente no erro de solicitar algo que jah estah disponivel.
Estava lendo o interessante artigo “Nas forcas Armadas”, e foi entao que percebi, que embora houvesse termo que nao se usa mais, como “anspecada”, senti a falta de um outro termo, tambem atualmente em desuso. Entretanto, creio ser de relevancia para muitos brasileiros, que o ouviram muitas vezes na escola: “alferes”.
abracos,
Resposta:
Fábio:
Isso são horas de estar ao computador? Só agora foi que vi o horário da pergunta anterior. Estar acordado a essa hora não pode fazer bem à saúde.
Repito que perguntar algo que já está no site não é erro algum.
Você tem razão, o autor da seção “Assunto do Dia” se esqueceu de ALFERES. Falei com ele agora, e ele informa que essa patente, que agora corresponde à de Segundo-Tenente, vem do Árabe AL-FERIS, “cavaleiro”.
Originalmente designava o porta-bandeira, que havia de ser uma pessoa com grande domínio da equitação.
Sim o cheiro estah correto professor…rs…
Na verdade gosto muito de ciencias e sou apaixonado, desde tempos, que nao cabe aqui enumerar, pela oriogem das palavras. alias, sou de opiniao muito pessoal que deveriamos saber a origem (ou nascimento?) das coisas, na me atenho as palavras soh e propriamente ditas, porem a tudo. Como por exemplo (ou seria exempli gratia ??) estoria de uma cidade, do nome de um lugar, do motivo de uma construcao apresentar esta ou aquela aparencia, enfim… Entretanto voltando ao tema, sim, o cheiro estah correto.
Alias, gostaria de me desculpar por perguntar antes de pesquisar (aqui convido a Patty para tambem tomar parte da conversa). Porem nao tenho muito tempo para ver com a calma que me seria necessaria para apreciar o site e faco imediatamente a pergunta.
Mais uma vez parabens e obrigado pela informacao,
abracos,
Resposta:
Fábio:
Agora que você confirmou o cheiro que este velho professor sentiu, conte mais sobre o que você está fazendo.
Entendo sua fascinação pela origem das coisas, pois sofro da mesma curiosidade.
Não se preocupe. Este site é tão doido e caótico (se fosse diferente, não seria divertido) que simplesmente não há como pesquisar algo nele. É um local para “serendipitiy”.
Não se achando casualmente o que nos interessa no momento, o Consultório foi feito para isso.
Mas se há um artigo já pronto com as informações pedidas, a gente encaminha para lá, mesmo porque pode haver dados periféricos que sejam de valor para o consulente.
Não, por favor, não convide a nossa Terremota Patty a tomar parte na conversa! Ela já faz isso por conta própria, como você já deve ter visto. Convidando, então…
Obrigado pelos parabéns, em nome da equipe. É sempre um especial prazer responder a quem tem verdadeiro interesse por etimologia.
A ligação entre o cio e o gênio criativo é machismo puro, a não ser que se considere a mulher sensual como também genial ( o que não deixa de ser verdade).Como a base é o estrogênio, fica parecendo que só eles (ou as que fazem reposição hormonal), são geniais.
Sobre o vaticínio, hoje não tive tempo, mas estou assim de coisas para comentar sobre a arte grega cantada, a poesia como vanguarda, a arte como empurrão na Humanidade. VATE, discorrer sobre a vida e a morte, ter a sabedoria de cantar aquilo que ocorre, o destino ,o caminho, a miséria humana.Ih…
Como S.Sª falou de raspão em morte,vou de Mário Quintana:”Não são os vivos que perdem os mortos, são os mortos que perdem os vivos”. Boa noite!
Resposta:
Ana.Maria:
Tenho a impressão que você está considerando o estrogênio como o hormônio masculino.
Não é o caso. O homem até faz uma pequena quantidade de estrogênio, mas o que lhe dá as características sexuais secundárias – e a agressividade – é a testosterona.
Eu não disse que o “vate” dava pano para mangas?
Este Quintana era genial mesmo.
Quero saber a origem da palavra motivação
Resposta:
Simone:
Essa palavra vem do Latim MOTIVUS, “o que impele, que empurra, que move”, de MOTUS, particípio passado de MOVERE, “deslocar, colocar em movimento”. A fonte mais remota é MEUE-, “mover”, do Indo-Europeu.
Uma boa motivação faz a gente de mexer para obter algo, não é?
Patty:tem dois significados, dois usos isso aí de “estro”,e quero crer que vc se refere ao sentido mais elogioso; agradeço muito.Um é cio, ligado ao estrogênio e sua consequente poligamia.Os homens têm mais, já viu, né? Não tenho medo das palavras, lembra? Só procuro usar com elegância, mas a Traça Mór parece que tem uns escrúpulos, tadinho…
O outro sentido,o que vc usou, é inspiração e talento, se me permite S.Sª dizer dizer (já que meu nome foi citado, ora).Do latim oestrus derivado do grego oistros.Mas de onde sacou isso, me-ni-na?
Resposta:
Ana.Maria:
Ótimo, você está comprovando que pode substituir também a Tia Odete nas férias escolares! Pegou direitim o jeito dela.
E você não acha interessante a ligação entre o cio e o gênio criativo, na cabeça dos antigos?
Estas me-ni-nas andam lendo cada coisa…
Fábio, você é bem vindo a este meio sedentário de procurar etimologias: nós questionamos e alguém procura a resposta para nós.
A Grande Traça é uma pessoa, pessoa não, um ser digamos, invertebradamente gentil.
Já percebeu, né? Afinal, VOCÊ foi “ENCAMINHADO” à seção que lhe traz a solução para suas dúvidas. Alegre-se, pois você é um neófito e tem suas regalias. Agora, dê uma olhada na resposta que recebi…aliás, que não recebi, só vi o mandato: “Me-ni-na, vai pesquisar!” E isso porque sou diaconisa.
Mas tudo bem, vou fazer um pouco de exercícios…
Estou ficando traumatizada com este “Me-ni-na!”
————
Prof. tomarei mais cuidados com as palavras, sim. Sobre o estro, era justamente aquele significado que procurava, aliás, obrigada por me fornecer o significado, coisa tão incomum aqui.
E fico-lhe grata pelas outras palavras, não sabe como me ajudou!!!! Ufa!
Resposta:
Patty:
Obrigado por me chamar de invertebradamente gentil, seja lá o que isso queira dizer.
Deixe o Fábio se acomodar em nossas hostes que ele também vai ser mandado pesquisar com um puxão de orelhas. Mas isso é para mais tarde, quando ele se tornar um viciado irremediável.
Viu só como precisamos ter o máximo cuidado com as palavras?
Muito bom saber que ajudei.
Olah…
obrigado pela dica do Dr. rer. nat…
Muito legal mesmo…alias as dicas aqui sao interessantissimas…
Hoje eu volto com outra que eh bem facil.
Qual a morfologia do “et al.” nas literaturas cientificas quando eh citado um trabalho com varios autores?
grato
Resposta:
Fábio:
Vou encaminhá-lo para a seção “Conversas com Meu Avô”, em sua edição nº 14, “Abreviaturas”.
Certamente você descobrirá outras coisas do seu interesse ali.
Você me cheira a mestrado, doutorado, essas coisas. Acertei?
Gratos pelos elogios. Inclusive não cobramos nada para aceitá-los!
Ana.Maria, eu também quero morrer amiga da Traça, só não desejo que ela me sobrevoe no momento derradeiro…
Saudações, Magnífica Soberania do Mundo Etimológico. Ui, quase tropecei nesse bendito tapete vermelho. Uau… olha o anel novo da Traça… que pedra é essa? Safira?
ABC, preciso urgentemente de uma ajuda. Poderia desvendar para mim e para aqueles que se interessam a etimologia das palavras “Ordem” e “Congregação”? Quero apenas conferir uma coisas por aqui… Eu entro em cada enrascada que o senhor nem sabe… O ′pior′ é que encontrei alguém ′pior′ que a Tia ′Dete. Ultimamente só escuto: “Me-ni-na, vai procurar isso!”; “Me-ni-na, vai resolver aquilo”. Que coisa medonha…
Ah, quero saber também sobre “estro”. Seria correto dizer que a Ana.Maria tem ataques de estro? E eu?
Hoje é o Dia Mundial da População (cada coisa que se inventa…)
Deixo, então, a todos os humanos uma mensagem. Quando for Dia Mundial dos Invertebrados deixarei uma para você, ABC.
“Há muita gente que julga ser livre e não vê os laços que a prendem.” (F.Rueckert)
Saludos… ai,.. de novo esse tapete vermelho!
Resposta:
Patty:
Traças são animais psicopompos, de modo que é bom negócio haver uma por perto na hora da partida. Só que a minha está bem mais próxima do que a sua… Não diga nada, não a temo.
“Ordem”, como grupo de pessoas vivendo sob disciplina religiosa, vem do Latim ORDO, “fila, série, arranjo linear”. Reflete uma noção bem medieval, de “sistema de partes sujeito a certa hirarquia ou obedecendo a certas proporções”.
Como tal, se aplicou a quase tudo, desde os anjos até à Arquitetura.
“Congregação”: me-ni-na, vá pesquisar! Abra a edição 7 do “Conversas com Meu Avô” e leia com atenção.
Hum, melhor não mexer com a palavra “estro”.
Um dos seus significados é “furor profético, entusiasmo artístico, gênio criador”. Certamente é a ele que você se refere.
Vem do Latim OESTRUS, do Grego OISTROS, “mutuca, inseto cuja picada deixa furiosa a vítima”.
Ora, o Dia Mundial dos Invertebrados ocorre todos os dias. Nós nos servimos alegremente das comida que vocês humanos providenciam para nós.
Cuide por onde anda. O anel que uso é apenas uma bobaginha que uma cliente comprou na Tiffany′s, uma lembrancinha para a sua traça predileta.
Preciso da origem da palavra DOMA, de domar cavalos que deve ter algo a ver com domesticar… isso pode me inspirar em um texto.
Obrigada
Resposta:
Márcia:
Sim, essa palavra vem do Latim DOMARE, “domar, amansar, domesticar”, que vem de DOMUS, “casa”.
A noção é a de tornar o animal “caseiro, afeito à presença do homem e seu entorno”.
“Domesticar” tem a mesma origem, você acertou.
Olá!
Sabe se a Tia Odete está mais calma?
Meu herói Tracinha, sabe a origem de ′aniversário′?
Brigadinha
Resposta:
Sheila:
Tia Odete está sempre calma. É só não aprontarem nada com ela – ou com o Português – que ela fica bem.
Essa palavra vem do Latim ANNNIVERSARIUS, “o que acontece uma vez por ano”, formado por ANNUS, “ano”, mais um derivado do verbo VERTERE, “virar, tornar”.
Gente do céu!, diria minha avó mineira. Não é que passei pela síndica déspota hoje e ela está seca, seca, secando a olhos vistos? Bateu a porta do elevador na minha cara,me hostilizou,mas quase caiu pelo esforço feito, nossa! Esse nossa! eu acho que é influencia da religiosidade, do colonialismo portugues, não é?, tipo: Nossa Senhora nos guarde!? Eu quero é morrer amiga de uma traça tão eficiente nos seus vaticínios.Já marquei a data: até o aniversário da minha irmã, meio de Agosto, pelo jeito a tirana terá secado o que ainda lhe resta de carne ruim, Nossa!Mangalô tres vezes!!
(Mangalô é o que meeeesmo? Africanbeat?)
(Vaticínio é o que meeeesmo?)
Resposta:
Ana.Maria:
Para que todos vejam o Poder da Traça. Talvez isso convença nossos fiéis a fazerem os devidos recolhimentos do dízimo.
Sim, essa interjeição é um encurtamento de “Nossa Senhora”.
“Mangalô” é o nome Quicongo de uma planta, MA′NGOLO′NGOLO. O que é que ela tem a ver com alguns rituais, não sei. Não é isso que uma Traça usa.
“Vaticínio” você vai adorar: vem do Latim VATICINIUM, “profecia, predição”, de VATE, “profeta, vidente, poeta”.
Qual a origem da palavra objectivo e da palavra pedagógico.
obgd
k
Resposta:
Kalpna:
“Objetivo” vem do Latim medieval OBJECTIVUS, “coisa à qual se visa”, de OBJECTUM, derivado do verbo OBICERE, “apresentar, opor, colocar no caminho de”, formado por OB-, “contra”, mais JACERE, “lançar, atirar”.
“Pedagógico” vem do Grego PAIDAGOGIA, “educação, cuidado com crianças”, de PAIDAGOGOS, “professor” formado por PAIS, “criança”, mais AGOGOS, “o que leva, guia”, do verbo AGEIN, “levar, guiar, conduzir”.
Como se diz em latin: “eis o direito, onde está a justiça?”
Obrigado.
Resposta:
Marco:
Poderia ser “ECCE JUS, UBI JUSTITIA?”
Mas as palavras JUS e JUSTITIA eram usadas para “direito, justiça, eqüidade”, de forma que não temos certeza se esta frase seria dita na antiga Roma.
Achei o ponto G do ovo: a GEMA!
Geminar, germinação, gêmeo (duplicado), gemelar, gemíparo, gemma,geminus, germe (embrião),germinal, germinar, florígero, astrígero e tal, muitos e muitos outros vocábulos. Gero no começo sendo velhice e gero no fim, nascimento.
É tudo o rebento, o início,o Gênese, a duplicação para perpetuar a vida.
Agora vou fazer umas panquecas com quatro govos!
Resposta:
Ana. Maria:
Até parece que hoje é domingo, tamanho o seu turbilhonamento.
Muito bem, cada vez mais você se qualifica para ajudar na minha substituição de férias.
Quatro govos nas panquecas? Dê-lhe colesterol…
Qual a origem da palavra Medicina?
Resposta:
Alex:
Essa palavra vem do Latim ARS MEDICINA, “a arte médica”, de MEDICUS, “médico”, do verbo MEDERE, “curar”, originalmente “conhecer o melhor caminho para”, derivado do Indo-Europeu MED-, “medir, considerar, aconselhar”.
Mas Tia Odete…
Não foi gracinha! Foi para a senhora se certificar de que eu havia cumprido com sua ordem.
Viu como sou boazinha?
Na próxima aulinha estou pensando até em levar uma maçã bem doce e vermelhinha!
Tio Traça, qual seria a origem de maçã?
Resposta:
Sheila:
Não tem mas nem 1/4 de mas!
Eu sei muito bem perceber safadezas de aluninhos.
Ahh… Maçã, é? Bem doce? Talvez meia dúzia? Leve que a gente conversa lá então.
Essa palavra viria de MALA MATTIANA, “maçã de (Caius) Matius”, agricultor que escreveu sobre o assunto ainda antes de JC.
Qual a origem da palavra Alemanha?
Resposta:
Geso:
Procure a pergunta nº 2681, que lá está o que você quer saber.
Uhmmm legal!
Realmente a carta de Paulo aos Filipenses é extraordinária. Ainda mais sabendo que quando ele a escreveu, estava preso, em Roma. Sabe se o nome da cidade tem alguma ligação com ′Felipe′, filho de Alexnadre, o grande?
Resposta:
Sheila:
Que eu saiba, Alexandre o Grande não teve tempo de fazer filhos que fossem reconhecidos, tanto que não deixou herdeiros de seu sangue; ele andava sempre muito ocupado bebendo e conquistando o mundo.
O pai dele, sim, era Felipe II.
Acredito que o nome da cidade fosse anterior a este, mas não tenho certeza.
E aposto que você não sabe que este Alexandre foi Alexandre III da Macedônia.
ahuahahuahuaha
realmente, passou batido!
Ainda bem que a Tia Odete não perde uma!
Vamos lá:
incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar incrementar
Bjim
Resposta:
De Tia Odete:
Me-ni-na! Não era para colocar aqui no site o seu castigo!
Como castigo da sua gracinha, você vai ter que repetir a dose e guardar no seu computador.
Sobre os gregos eu gostaria de falar muito, mas não é um forum de Filosofia,então falo só da Linguagem:
“As primeiras gramáticas relativas a línguas ocidentais foram elaboradas ainda durante a Antiguidade grega, por iniciativa de filósofos estoicistas. Diversos estudos gramaticais foram realizados pelos estóicos, resultando num conjunto de gramáticas com características bastante semelhantes. Os estóicos privilegiam em seus trabalhos exclusivamente a descrição do grego clássico, desprezando, assim, a língua oral ou qualquer outra língua natural.
Os estudos gramaticais ganharam certa autonomia com relação aos estudos filosóficos propriamente ditos, concentrando-se especialmente na descrição estrutural do grego e não em sua relação com a epistemologia. O fim prático da gramática tem a ver com um problema de natureza essencialmente política e não gramatical. O que se esperava das gramáticas estóicas era um conjunto de informações que fosse capaz de instruir os falantes a utilizar o grego do passado helênico e não o grego daquele presente que refletia a decadência. A descrição linguística previa a conservação de valores e apresentava a forma correta como se devia falar. “
Resposta:
Ana.Maria:
… E depois ela encabula quando a gente diz que ela é culta.
Você lê cada coisa séria, hein?