Pergunta #1864
Professor, gostaria de saber a origem do meu nome : Karoline
Agradecida.
Resposta:
Karoline:
Seu nome, na verdade, deveria ser escrito com “C”. É o diminutivo feminino de CARLOS.
E este vem do Germânico KARL, “homem, marido”.
Professor, gostaria de saber a origem do meu nome : Karoline
Agradecida.
Karoline:
Seu nome, na verdade, deveria ser escrito com “C”. É o diminutivo feminino de CARLOS.
E este vem do Germânico KARL, “homem, marido”.
Professor, perdão se houver dupla remessa, mas parece que a primeira falhou.
Advogados modernos – alguns nem tanto – amam a expressão “em SEDE de”, querendo dizer, no âmbito, em ambiente, em termos, em matéria de. Trata-se, em minha opinião, de um vício de linguagem, especialmente por ser HERMÉTICO para quem não é da área. Causou-me espanto que o Deputado Osmar Serraglio a tenha utilizado.
Nada contra os BROCARDOS, geralmente em Latim, eis que o Direito Brasileiro é fortemente calcado no Romano, e que já fazem parte do JARGÃO da profissão; são inúmeros e geralmente contêm muita sabedoria. Desse modo, “data venia” (cabe perfeitamente e já está incorporada ao linguajar jurídico), solicito ensinar a origem das palavras em maiúsculas.
Grato, sds.
ET “jus non succurit dormientibus” !!!
Sérgio, ave.
“Sede” vem do Latim SEDES, “assento, cadeira, residência”. Daí veio a “Sé”, onde ficava a cadeira do bispo.
“Brocardo” vem da latinização BROCARDUS, do nome do Bispo de Worms no séc. 11, BURCKHARDT. Jurista famoso, ele deixou inúmeras frases até agora usadas em Direito.
CONCESSA MAXIMA VENIA e abusando do título de “professor” com que sou tão brindado e que tanto me honra, atrevo-me a dar um tema ao prezado amigo: dê uma olhada em HERMÉTICO na edição nº 3, “Deuses Antigos em Nossa Vida”, em “Assuntos da Edição”.
E leia sobre JARGÃO em “X-8, o Detetive Etimológico”, edição nº12.
Algumas seções são humorísticas, mas os étimos são sérios sempre.
VERE EST: DORMIENTIBUS NON SUCCURRIT JUS.
CUCURBITAE CAPUT NON HABEMUS.
Em tempo II :
Essa ExmaPaty e das minhas!!! heheheh
Ela deve ser mesmo muito agitada!
Gostei dela e muito mais da resposta do professor quanto as suas observações, sobre o Alex. Isto serve para mim também.Para que eu preste atenção às minhas colocações, para não parecer boba. 🙂
Kátya:
Estou com a sensação de que você vai se dar muito bem por aqui.
Não está se sentindo meio viciada em Etimmologia, cada vez com mais dúvidas, a cada explicação sentindo um novo prazer?
É assim que começa.
em tempo : vou ficar esperando também pela diferenciação piada e anedoda que a Ana Maria citou.
Interessante essa questão!
Kátya:
Essa etimologia é muito interessante mesmo. Siga a orientação que demos à Ana.Maria; aproveite para passear mais pelas seções.
Obrigada pela resposta do pó-de-arroz.
Mas na verdade o pó era feito mesmo de arroz na época? Faz sentido, pois ele é branco.
Aproveito para fazer uma outra pegunta e um elogio.
Primeiro o elogio : Achei este site muito interessante. De grande utilidade, principalmente para uma pessoa como eu, curiosa.
A pregunta: Qual a origem da palavra “album”. Viria do grego?
Kátya:
Pelo que sabemos, esse pó começou mesmo sendo feito com arroz mas depois passou a ser uma mistura com pós minerais. Não podemos dizer qual era o caso do pó-de-arroz dos jogadores.
Agradecemos muito o elogio. Não se canse de nos ler, continue curiosa.
Para saber sobre “Álbum”, clique ali em cima no livrinho que diz “Assunto da Edição”. Depois que abrir a página, desça até o fim dela, onde estão listadas as edições enteriores. Abra a de nº 23 e leia com atenção, que você vai saber sobre ALBUM e CANDIDUS.
… dissolve a albumina e fermenta a caseína, sorry!
Ana.Maria:
Agora temos até Química. Este site é bão!
…ahhhh (pensando alto), então é que a casease dissolve a caseína e tal, da aula de química. Mas o que isso tudo tem a ver com as amigdalas caseosas (não é o caso das minhas felizmente)?Elas ficam feito queijo suíço e aí só o otorrino resolve, é? Hmmmmmmmmmmmmmm…bem que mamãe dizia que não me aguentavam de tanta pergunta desde cedo; desculpe Professor, é curiosidade demais.
Agora, que “precipitada dele” , da sua ultima resposta para mim, foi demais, ah, foi! E qual a diferença entre piada e anedota, filosofia à parte?
Chega por hoje e pelo resto da semana toda, né não?
Ana.Maria:
“Amígdalas caseosas” significa que elas ficam com aspecto de queijo devido a um processo inflamatório.
Por alguma estranha razão, há certos termos médicos que comparam o aspecto de órgãos doentes com comidas. Arrgh!
Curiosidade nunca é demais.
Para saber tudo sobre “anedota”, vá conversar com o Avô na edição nº 3. Acho que você vai gostar do que ele diz.
… e o que a caseína tem a ver com o queijo, please?
Ana.Maria:
Tudo. Essa proteína existe no leite e é precipitada dele por aquecimento em meio ácido, sendo importante constituinte do queijo.
O nome foi dado em 1841.
Sempre farofinando!
Saudações, Ó Tracelência Sagrada!
Viu que o ALEX AQUI EMBAIXO já chegou perguntando sobre títulos honoráveis? Hum, não sei não, ele já ´tá querendo angariar um título na nossa hierarquia. Por uma fase ele já passou, a de receber minhas BOAS VINDAS!!
Alex, “se liga”, este site não é mole não, quer ver alguém me corrigir só porque eu errei duas vezes numa frase de duas palavras???? Então, prá pra vc não receber broncas aqui, quando vc disser prá alguém “se liga”, lembre-se que a forma correta é “Ligue-se”, tá ligado? Logo, logo, vc vai perceber que a Traça vira e mexe, mando-nos passear por outras sessões… Huuumm, Alex, vc não ´tá entendendo nada né? Hoje estou com meus neurônios agitados e só quis mexer com alguém, fazia tempo que não “operava”…
Mestre, lembra do Policarpo Quaresma? Qual a origenm deste sobrenome?
´tá ventando muito aí? Sua antenas estão tão agitadas…
PattyExma.:
Pare de assustar as pessoas que começam a nos consultar, que elas ficam confusas e acabam fugindo. Tente ficar quieta um pouco. Vou-lhe enviar amostra de Carpinteirol para ver se você acalma esse bicho que fica aos pulos dentro do seu crânio.
“Quaresma” vem do Latim QUADRAGESIMA, o período de 40 dias que medeia entre o Carnaval e a Páscoa.
Se mnhas antenas estão agitadas é porque você está por perto.
entrei pela 1ª vez no site, gostei.
Gostaria de saber a origem da palavra excelência.
Obrigado.
Alex:
Gostou, deixou-nos contentes. Gratos.
“Excelência” vem do Latim EXCELLENTIA, “elevação, grandeza, superioridade”, do verbo EXCELLERE, “erguer, elevar”, formado por EX-, “fora”, mais CELLERE, “erguer”.
Este verbo é aparentado de COLLIS, “colina, lugar onde se sobe”.
Gostaria de saber a origem das palavras:
labor, preço, empresa, banco, negócio, vender. Muito obrigada.
Fabiana:
Todas essaa palavras derivam do Latim
1) De LABOR, “sofrimento, dor, trabalho, cansaço”.
Pela sinonímia dá para ver que aqueles romanos não eram muito chegados no batente!
2) De PRETIUM, “valor, recompensa, merecimento”.
3) De PREHENDERE, “prender, tomar”, que deu IMPREHENDERE, “empreender”, que gerou o Italiano IMPRESA, “empresa”.
4) Do fato de que os cambistas, por onde iniciou o negócio bancário, usarem realmente bancos para sentar e fazer seus negócios. Quando um deles entrava em falência, ele anunciava o fato quebrando o banco: era a BANCA ROTA.
5) De NEC OTIUM, “sem ócio”, isto é, “com trabalho, em atividade”.
6) De VENDERE, “vender”.
Gostaria de saber como surgiu a expressão “pó de arroz”?
Katya:
Segundo a anedota (não confundir com piada), o jogador Carlos Alberto, um mulato, ao começar a jogar no Fluminense, em 1914, começou a passar pó-de-arroz na pele para parecer mais claro, já que na época o racismo se fazia presente de modo forte em todas as atividades.
O apelido acabou passando para o time, mais tarde.
Gostaria de saber a origem da palavra “PROTÓTIPO”.
Grato
Eduardo
Eduardo:
“Protótipo” vem do Grego PROTOTYPON, “forma inicial, primeira forma”, de PROTOTYPOS, “primitivo, original”, formado por PROTOS, “primeiro”, mais TYPOS, “impressão”.
a origem das seguintes palavras:
* jornal
* jornalismo
* jornalista
Jessica:
Clique ali acima no livrinho cor-de-rosa. Desça bem até o fim da seção que vai abrir. Lá você encontrará a lista das seções passadas. Clique na edição nº 7, “Dia”, que ali estão as suas respostas.
Specere, olhar para – espectador , o que olha para, certo? Só que errei de novo ao escrever ALWAYS, percebeu, né?Aí, voltei. É que estou correndo para ir ver a lua crescente no calçadão da praia.Boa noite a todos!!!!!!!!!!
Ana.Maria:
Você tem talento para o assunto mesmo. Está certa.
Não se preocupe com o Inglês, enganos acontecem. Eu que o diga.
em tempo: faltou [mortadela ]. Grata por sua mui digna atenção
Lucia:
Adorei “MUI DIGNA ATENÇÃO”!
Mestre Traça: hoje estou faminta… visto que não como papel, pergunto qual a origem de [presunto]; [salame ]; [queijo]. O do pão não precisa, pois este eu sei que vem da padaria ( risos ).
Lúcia:
Parece que você está precisando de um bom lanche.
Também está precisando se dar conta de que há bastante para ler neste site, que não é só este bate-papo daqui do Consultório.
Vá até a 1ª edição do Assunto da Edição que ali se fala nesses alimentos.
Exceto do “queijo”, que vem do Latim CASEUS, “queijo”, do Indo-Europeu KWAT-, “fermentar, azedar”, que é o que acontece durante o processo de fabricação.
Aways staying low, consertando, ok?
Traças tímidas temem tomar tais tarefas? Talvez tais traças tenham talento, tagarelar traz transtornos terríveis.
Ana.Maria:
Traças temem ter transtornos terríveis.
Ah… despeito, o que fica abaixo… hmmm… então espectador tb tem algo a ver, certo? Tudo a ver… hmmmmm…fica ali só olhando… lá embaixo…Ô, Dinorah, Dinorah…”espectators of the show always stay at low”: The winner takes it all, conjunto ABBA.
Ana.Maria:
Farofinando de novo. Espectador, despeito, respeito, espetáculo, tudo tem a ver com o verbo “ver”.
Sou fã do ABBA.
Origem das palavras ESPIRITISMO e MÉDIUM? E se elas foram criadas por Allan Kardec, o Codificador da Doutrina dos Espíritos.
Mary:
“Espiritismo” vem do Latim SPIRITUS, “alma, coragem, respiração”, relacionado ao verbo SPIRARE, “respirar” do Indo-Europeu SPEIS-, “assoprar”.
“Médium” é do Latim MEDIUM, “meio, médio”. Com o sentido de “intermediário, canal de comunicação”, é usado desde 1605. Com o significado de “pessoa que pode se comunicar com os espíritos”, a partir de 1853.
Consta-nos que essas palavras foram adotadas mas não cunhadas por M. Kardec.