eu e meus “será?”
“O saber não nasce com a pessoa, é adquirido.”
Hmmmm… sei não…
Lombroso discutiu o que é nascer criminoso ou ficar criminoso, mas não se chegou a um consenso – ainda. Tem gente que nasce ruim, mas então como puni-lo? Não tem culpa nisso, mas faz errado e não pode conviver em sociedade. E está assim, assim de psicopata por aí, ninguém escapa e fica a vida toda sem contato com alguns. Eu tenho ímã para eles, me catam como os mosquitos – se tem dez pessoas e um mosquito ele pega minha perna.Pode ser que eu dê moleza, boboca, pois só descreio depois que me provam não me merecer.
Tem gente que, pela má formação ou má gestação, sem pre natal e sem as necessárias proteínas durante, não aprendem direito, não conseguem. Então, filosoficamente, a pessoa nasce como tem de ser. Injusto, né? Mas …
Fernado Pessoa: “Um dia chuvoso é o mesmo que um dia de sol: cada um é um”.
Eu vim falar sobre PERFILAR. Engraçado: ficar de perfil, ali na frente das “otoridades”. Mas e perfil?
Eu me esqueci, divagando, do que era primordial. Então vem à mente JOÃO E MARIA, do meu amado Chico Buarque, onde ele coloca o verbo no presente ao perceber como as crianças falam,se estão brincando.
Fazemos isso depois; parece que o idioma mãe (ou pai?) se fixa inexoravelmente e colocar outro idioma é esforço. Aí o saber é adquirido.Exemplos me faltam agora, mas se o tsunami der folga eu volto, ‘tá? Assim com sinal fica bom, subentendendo-se a falta do “es”? Como ‘Riroca para se ler sem rr?
Então me parece que o saber é adquirido. Mas vai que tem gente com dom para linguas, como para música e etc.? E outros que poderiam ser talentosos mas o antes não lhe deu chances?
Filosofia jurídica numa hora dessas?
Resposta:
Claro que existem tendências e conformações cerebrais para determinadas atividades humanas. Mas, sem se trabalhar essas possibilidades, elas não vão ser postas a funcionar. E é verdade que muito se perde porque uma pessoa não teve oportunidades adequadas, acontece a toda hora.
Todos temos contato com psicopatas, eles são comuns e quem não é assim é sempre uma presa fácil.
Perfil vem do Espanhol PERFIL, do Italiano PROFILO, “desenhar o contorno com uma linha”, do Latim PRO-, à frente”, mais FILUM, “fio, linha”.
O uso do presente numa descrição não é apanágio de Chico; os romanos o usavam para dar intensidade e conferir mais ação a certas descrições e chamavam isso de “presente histórico”.
Temos que aprender que o mundo não é justo como nos ensinaram de criancinhas.