Pergunta #1772

A sesseção tem necessariamente tendências; quais seriam situação e opisição?

O Chile tem agora uma presidente, mas se discute lá e cá se ela seria Presidenta. Na possibilidade de enfim abrirem os olhos para o fato de que as mulheres já são presidentes ( só nos faltam as faixas),como chamar as verdadeiras administradoras do mundo? Presidente é comum de dois gêneros, então a discussão me parece tola, como chamar O poeta e A poeta.É a presidente, não?
Mas, seguinte: pq não se diz “a maestrina” cuca? Mestre é comum de dois, embora maestro de orquestra peça maestrina como feminino.Se mestre e maestro têm a mesma origem, não deviam ter o mesmo sentido e aí, sim, se diria Maestrina Cuca ou então Mestre de Orquestra?
Bom, mas virei mexi e não perguntei: as bad words, palavrões que existem em todas as línguas, vêm de onde? E já reparou que todo verbo de gíria é da primeira conjugação? Pq será, hein???

Resposta:

Ana.Maria:

No caso citado, obviamente minha Traçal e Infalível Autoridade seria a situação. Qualquer outra tendência seria anátema, coisa do Demo, a merecer penas das mais horríveis.

O Chile tem uma cultura extremamente machista. Daí surgir este tipo de dúvida, imagino.

Acho que se reserva Maestrina Cuca para aquelas que cozinham regendo orquestra.

Os palavrões devem ter sido um avanço social humano. Em vez de paus e pedras, começaram a ser usadas palavras para ferir os outros. Parece que nenhum idioma deixa de tê-los.
Chagou a haver uma publicação americana – não creio que ainda exista – chamada MALE DICTA, que lidava só com palavrões em diversos idiomas.
Ali se verificou que o Português não se apresenta especialmente rico em desaforos, que em geral são voltados para a ascendência alheia.
Procure o livro “Forbidden American English”, de Richard Spears, para saber quais as palavras que, pronunciadas em certos meios e ocasiões, podem gerar conflitos.

Discrepo; Há verbos de gíria em conjugações que não a 1ª.

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