Quando a gente trabalha com palavras – dando aulas, escrevendo, traduzindo – elas tomam rumos próprios e formas ideais. Já contei como na Africa perceberam que falávamos Portugues pelo formato do rosto, que ficam de acordo com os músculos que mais usamos para emitir os sons.
Isso nos leva até a questionar o uso comum. Exemplo: como é que se diz “água mineral”, quando não existe água vegetal? Ou melhor, como diz o Chico Buarque, minha paixão: água vegetal só a de côco!