Pergunta #929

Caro Dr. Alaúzo:
Muito me encanta, ainda um neófito em computação, iniciar meus primeiros passos em navegação virtual e encontrar um endereço tão satísfatório para quem aos 55 anos ainda tem muita sede pelo saber. Parabéns! Gostaria muito que me autorizasse fazer referência do seu site no meu livro “cheque em xeque”, a ser lançado em breve, onde encontrei a melhor informação sobre a origem da palavra dinheiro e cheque, objeto da pesquisa número 848. Um dos capítulos desse livro fala das curiosidades sobre cheque e dinheiro e muito me honraria receber algo mais completo sobre a origem das palavras cheque e dinheiro.Muito mais ainda me honraria se prefaciasse esse livro.

Resposta:

Oswaldo:
Será que você é “O” Oswaldo que eu estou imaginando? Pelo nome, pelos interesses, por ser alguém que publica livros, meu colega X-8, um grande detetive, diz que só pode ser.
Conte-me o que você faz.
Eu e a equipe agradecemos os cumprimentos e nos alegraríamos muito se fôssemos citados no seu livro.
Nunca prefaciei um livro, nem tenho nome para isso. Mas se o amigo quiser fazer tamanha honra, ela seria toda minha.

Quanto ao dinheiro, ele é um símbolo material de bens; tenho uma tese há muito, de que na verdade ele é uma maneira genial de simbolizar a energia física e mental que foi gasta para a aquisição dos bens (horas de trabalho, investimento em estudo, disciplina, engolir sapos…). Começou como objetos comuns: pontas de flecha, plumas, bicos de aves, conchas, esteiras, material que muitas vezes era usado no dia a dia.
Na Lídia, em 700 AC, foram cunhadas moedas com o peso certificado pelo governo.
O papel moeda foi emitido em grande quantidade pela primeira vez pelo imperador mongol Kublai Khan, no séc. 11.
Na Europa, começaram as notas de papel em 1661, na Escandinávia.
Como os ourives muitas vezes guardavam o metal precioso para outras pessoas, os recibos que eles davam passaram a valer dinheiro. Parece ter sido o início das letras de câmbio ou cheques.
O importante é que o dinheiro flexibilizou o comércio, liberando-o da necessidade das trocas, nem sempre fáceis de efetuar.
Sugiro que você dê uma olhada nas seguintes edições passadas: Assunto da Edição 3, “Deuses Antigos em Nossa Vida”, onde se fala sobre MOEDA; e Conversas com Meu Avô 6, “Cachorro”, onde se cita PECÚNIA.

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