Palavra tomate

FRUTAS

– Quem foi que deixou um resto de maçã roída na minha cadeira? E esta casca de banana no chão? E estas cascas de amendoim sobre a minha mesa? E estas sementes de laranja sobre as classes? Crianças, assim não dá! Feio, feio! Como é que uma pobre mestra pode sobreviver num meio destes?

Sentem-se todos em roda e vamos falar um pouco sobre a origem das palavras enquanto eu tento limpar um pouco a sala. Ah, eu sabia que podia contar com o Humbertinho para trazer o cesto de lixo atrás de mim. Continue assim que você vai agradar muito no futuro, menino.

Estão vendo esta casca de banana? Quem a jogou aqui provavelmente vai ter uma vasta dor de barriga, que é para aprender a não ser mal-educado. Mas por enquanto vamos ficar sabendo que o nome dessa fruta vem do Árabe banana, “dedo”, devido à sua forma.

Também chamamos de banana a pessoa muito mole, numa alusão à consistência macia do fruto. Falando nisso, levantem o Soneca dali um pouco, para que eu possa tirar essas cascas debaixo dele. Cuidado para não o acordar, que pelo menos é um que não está incomodando.

Olhem esta maçã esborrachada aqui. Saibam que o nome dela vem de mala mattiana, “maçã da cidade de Mattium, onde havia grande produção.

Esta palavra mala ou malum se aplicava também a frutos de polpa carnosa em geral.

Não, Joãozinho, não é dessa carne que estamos falando. Continue distraído fazendo os seus desenhos. Só não os mostre para ninguém, por favor.

Falando em malum, o pêssego, tão apreciado, se chamava em Roma malum persicum, “o fruto da Pérsia”. Com o tempo, caiu a primeira palavra e ficou a segunda. É por isso que o seu nome se escreve com “S” e não “C”, como alguns faziam. O “S” vem do nome do país.

– Como, Ledinha? Não, querida, essa fruta não foi inventada na Pérsia, ela apenas passou por lá a partir da Ásia, em seu caminho para o Ocidente.

Falando nisso, os romanos gostavam de uma fruta que continha muitos pequenos grãos cor de rubi com uma incômoda sementinha dentro, que nós hoje chamamos de romã. Ela era chamada mala granata, “fruto de grãos”, ou mala romana, “fruto romano”. O interessante é que, na Espanha, o que resultou hoje é a granada, de granata, e em Portugal, a romã, de romana.

Os romanos, aliás, chamavam as frutas tanto de fructus como de pomum. Daí que uma plantação de árvores frutíferas hoje se chama pomar.

Temos aqui uma casca de maracujá, que vem do Tupi moroku’ia, o nome da fruta.

Eles chamavam o abacaxi de iwa’kati, “a fruta que tem cheiro forte”, uma palavra que diz muito sobre ele.

Não, Sidneizinho, não quero ouvir nenhuma piada sobre frutas, não. Aliás, saia de perto da Maria Tereza que ela é inocente demais para você estar junto. Vá para o fundo da sala, vá.

Pulando para bem longe, sabiam que o abacate tem o seu nome oriundo de um idioma do México chamado Náhuatl? Lá ele era chamado awácatl. Eles também deram nome ao tomate, que era tomatl para eles. E também ao chocolate, chocolatl.

Lembrei-me do chocolate porque vi todo esse chocolate derretido na sua mão e ao redor de sua boca, Artur. Vá se lavar, menino! E não se esqueça de voltar.

O Náhuatl cacahuatl deu também o nome ao que os espanhóis chamam de cacahuete, e que nós por aqui chamamos de amendoim. Esta palavra vem do Tupi manu-ui, com influência de amêndoa. O pessoal de fala espanhola na parte mais ao sul do nosso continente usa maní, também baseado no Tupi.

Não senhor, Sidneizinho, essas histórias sobre o amendoim são bobagens e eu não quero falar nisso. Sim, sei que estou aqui para ensinar, mas isso vocês só podem aprender mais tarde. E vamos mudar de assunto.

Vejam esse rastro de pingos de laranja. O nome dela veio do Sânscrito naranga, através do Persa narang e do Árabe em duas formas, narang e larang. É por isso que dizemos laranja em português e naranja em Espanhol.

Falando em Árabe e em cítricas, temos o limão, de limun. Parente dele em idioma de origem e família é a lima, de limâ.

O que me lembra a tangerina, que recebeu esse nome do porto de Tânger, cidade do Marrocos perto do Estreito de Gibraltar, que era um local de exportação da fruta para a Europa.

Essa mesma fruta é chamada no sul do Brasil de bergamota. Esse nome vem do Turco mustafa beg armudi, “a pera do Príncipe”. Não se sabe que confusão os italianos fizeram entre as frutas, que passaram o nome para bergamotta e assim ficou.

Em outras partes do país, esta fruta é chamada de laranja mexeriqueira ou mexerica. Esta palavrinha vem de mexericar, no sentido de “denunciar”, já que o seu cheiro denuncia imediatamente quem foi que comeu a fruta e espalhou as cascas por aí. Sabia, Oscarzinho, que está com essa cara de santo aí no cantinho? Para completar: mexericar vem de mexer.

É bom que todos aprendam a não mexer com quem está quieto, pois um belo dia podem se surpreender provocando um ataque do coração em alguma pessoa esgotada com suas malcriações e aí não haverá mais professora para dar aulinhas para vocês e vocês vão ter que ir pedir esmolas nas ruas e dormir nas calçadas e…

Não, não! Não chorem! Era tudo uma brincadeirinha! Vocês não podem me levar a sério quando eu estou assim cansada de traquinagens. Calma, que a Tia Odete vai contar mais coisas interessantes. Olha aqui que artístico, esse pedaço de melancia atirado contra o teto! Muita criatividade mesmo. Miró não faria melhor.

Sabiam que o nome dessa fruta também vem do Árabe? Pois consta que se chamava bátikha balanci, “melão de Valência”. Como todos vocês ainda não sabem, os Árabes passaram longo tempo dominando a Espanha, tanto que a ajuda de arabistas, especialistas em idioma Árabe, é indispensável para se fazer um dicionário de Espanhol.

E o melão veio do Grego melopepon, passando pelo Latim melo e pelo Italiano mello. Aqui tem um pedaço de casca no peitoril da janela, vejam só que lindo!

Em Espanhol, o nome da melancia é sandía. Ele vem do Árabe sinddyya, “natural da região do Sind, no Paquistão”.

Muitos de vocês talvez não conheçam ainda as palavras sandice, sandeu, que querem dizer “loucura, louco”. Pois elas vêm do nome dessa fruta em Espanhol.

Em determinado momento se associou o tamanho da cabeça de crianças com macrocefalia, uma doença em que os líquidos do cérebro não drenam direito e que comprime o cérebro e aumenta o crânio, com a forma e tamanho da melancia.

Como não havia tratamento ainda para isso, as crianças tinham retardamento mental e a ligação com a loucura veio logo.

E está cientificamente provado que crianças que se portam mal com sua professora querida correm sério risco de acordar sandias. Portanto, agora vão para casa e prometam que vão se comportar.

E façam um favorzinho: digam para as mamães que a nossa experiência da Merenda de Frutas está cancelada e que é para não mandarem mais frutas com vocês, está certo?

Resposta:

SALADA X-8

X-8 acaba de atender à sua última palavra-cliente e está com fome. Excepcionalmente, hoje tem vontade de comer verduras. Uma boa salada, é o que sua barriga pede, entre roncos.

Ele se lembra de ter lido que Chico Buarque de Hollanda, na década de 60, disse que gostaria de ter um sanduíche batizado com seu nome. Tinha chegado a pedir, num bar de estrada, um desses. O dono não sabia de que se tratava e o compositor (ainda não tão famoso) explicou como era e foi devidamente servido. Não se sabe se entrou para o cardápio.

O detetive fecha seu escritório, desce as escadas sujas do Ed. Éden e cruza a rua, entrando no Bar do Garcia.

Algumas mesas estão ocupadas, outras não. Os vidros estão empoeirados, os ventiladores de teto não funcionam, o chão desconhece a palavra “vassoura”. Enfim tudo normal por ali. Se fosse diferente, toda a clientela estranharia.

Garcia se encontra atrás do balcão. Gordo, baixo, suado, barba por fazer, está aparentando limpar copos com um pano de cor irrecuperável, cheio de furos. Enfim, o quadro de sempre. Se fosse diferente…

X-8 se encosta ao balcão e cumprimenta, sem ser retribuído. Como sempre.

– Prezado Garcia, hoje eu gostaria de saber se vocês servem a famosíssima salada que está fazendo furor nos círculos gastronômicos mundiais, de Paris a Jericoaquara. A receita é meio complicada, de modo que eu trouxe os ingredientes anotadinhos para você não esquecer. Está tudo aqui no papel, olhe:

Alface, cujo nome vem do Árabe al-khass, que era como eles chamavam esta erva composta que tem até propriedades medicinais.

Couve, do Latim caulis, “caule”.

Repolho, que é uma espécie de couve e que vem do Espanhol repollo, que por sua vez veio do Latim repullus, de repullulare, “produzir folhas em abundância”.

Vejo pelo seu olhar que você ou está olhando aquele exemplar de barata que acaba de entrar por baixo da porta da rua ou que talvez esteja se perguntando o que é que essa palavra tem com o nosso verbo pulular.

Sim, a origem é a mesma, e antes que surja a pergunta, desde já explico que o dito verbo nada tem a ver com pular ou saltitar; é usado com o significado de “lançar rebentos, existir em grande quantidade, reproduzir-se com abundância”. Mas que você tenha pensado nisso é por demais improvável, fiquemos com a hipótese da barata.

A salada há de ter também tomate, que veio do Espanhol tomate, para onde foi do Náhuatl  –  o idioma dos astecas  –  tomatl, “a fruta que incha”, que era o nome que eles lhe davam.

Quem fala em tomate se lembra logo da cebola, sua companheira inseparável de cozinha. O nome dela vem do Latim caepulla, um diminutivo de caepa, “cebola”.

Fará parte da salada uma cenoura, cuja designação possivelmente venha do Árabe vulgar sannaria, que provavelmente os camelos da caravana mastigavam para ajudar a passar os tediosos dias de viagem.

Isso sem falar no pepino, que vem do Francês pépin, “jovem árvore frutífera”de uma palavra latina, pappa, que originou nosso “papar”, coisa que as crianças gordinhas dizem muito seguido. Imagino que o amigo, quando era um pimpolho imberbe, muito tenha dito isso para a senhora sua mãe. Com plenos resultados, como se deduz de sua hoje em dia sólida figura.

(Uma das vantagens de lidar com Garcia era que o seu intelecto não alcançava alturas maiores do que o voo de uma lesma, tornando possível o exercício impune da ironia.).

Para acrescentar cor além de sabor, precisamos de pimentão, que é um aumentativo de pimenta, do Latim pigmentum, “corante”, do verbo pingere, “colorir, pintar, bordar”. Atualmente eles existem nas cores amarela, roxa, vermelha, verde, e ajudam a compor muito bem um prato.

Para colorir ainda mais, sugere-se uma beterraba, derivada do Francês betterave, do Latim beta, “beterraba”.

Naturalmente o amigo Garcia já deve saber há tempo que o sobrenome do imortal Ludwig van Beethoven queria dizer “campo ou granja de beterrabas”, recebido através de seu avô holandês.

Mas voltando à lista, um palmito vai bem igualmente, ele cujo nome vem de palma, derivado do Latim palma, “palma da mão”, pela semelhança das folhas com os dedos abertos das mãos.

Umas folhas de rúcula, chamada em Roma de eruca, poderão completar nossa salada.

– Veja bem, uma salada assim, bem temperada com a suas já conhecidas mãos  –  X-8 evitou olhar para estas  –  faria um sucesso estrondoso em seu renomado estabelecimento. Mais ainda, eu não cobraria nada pela receita, apenas gostaria, como uma homenagem à minha humilde pessoa, que o produto se chamasse Salada X-8, Detetive Imortal.

Garcia olhou para o palavroso detetive com a já conhecida mistura de desconfiança e irritação debaixo das sobrancelhas espessas e fez que não com a cabeça.

X-8 acrescentou, já desanimando:

– Só Salada X-8 então?…

Mais um aceno pouco amigável.

O detetive sabia quando se dar por vencido. Pediu uma torrada com bastante manteiga e queijo e foi sentar num canto, pensando que a imortalidade culinária jamais seria para ele.

Resposta:

Frutas

– Quem foi que deixou um resto de maçã roída na minha cadeira? E esta casca de banana no chão? E estas cascas de amendoim sobre a minha mesa? E estas sementes de laranja sobre as classes? Crianças, assim não dá! Feio, feio! Como é que uma pobre mestra pode sobreviver num meio destes?

Sentem-se todos em roda e vamos falar um pouco sobre a origem das palavras enquanto eu tento limpar um pouco a sala. Ah, eu sabia que podia contar com o Humbertinho para trazer o cesto de lixo atrás de mim. Continue assim que você vai agradar muito no futuro, menino.

Estão vendo esta casca de banana? Quem a jogou aqui provavelmente vai ter uma vasta dor de barriga, que é para aprender a não ser mal-educado. Mas por enquanto vamos ficar sabendo que o nome dessa fruta vem do Árabe banana, “dedo”, devido à sua forma.

Também chamamos de banana a pessoa muito mole, numa alusão à consistência macia do fruto. Falando nisso, levantem o Soneca dali um pouco, para que eu possa tirar essas cascas debaixo dele. Cuidado para não o acordar, que pelo menos é um que não está incomodando.

Olhem esta maçã esborrachada aqui. Saibam que o nome dela vem de mala mattiana, “maçã da cidade de Mattium, onde havia grande produção.

Esta palavra mala ou malum se aplicava também a frutos de polpa carnosa em geral.

Não, Joãozinho, não é dessa carne que estamos falando. Continue distraído fazendo os seus desenhos. Só não os mostre para ninguém, por favor.

Falando em malum, o pêssego, tão apreciado, se chamava em Roma malum persicum, “o fruto da Pérsia”. Com o tempo, caiu a primeira palavra e ficou a segunda. É por isso que o seu nome se escreve com “S” e não “C”, como alguns faziam. O “S” vem do nome do país.

– Como, Ledinha? Não, querida, essa fruta não foi inventada na Pérsia, ela apenas passou por lá a partir da Ásia, em seu caminho para o Ocidente.

Falando nisso, os romanos gostavam de uma fruta que continha muitos pequenos grãos cor de rubi com uma incômoda sementinha dentro, que nós hoje chamamos de romã. Ela era chamada mala granata, “fruto de grãos”, ou mala romana, “fruto romano”. O interessante é que, na Espanha, o que resultou hoje é a granada, de granata, e em Portugal, a romã, de romana.

Os romanos, aliás, chamavam as frutas tanto de fructus como de pomum. Daí que uma plantação de árvores frutíferas hoje se chama pomar.

Temos aqui uma casca de maracujá, que vem do Tupi moroku’ia, o nome da fruta.

Eles chamavam o abacaxi de iwa’kati, “a fruta que tem cheiro forte”, uma palavra que diz muito sobre ele.

Não, Sidneizinho, não quero ouvir nenhuma piada sobre frutas, não. Aliás, saia de perto da Maria Tereza que ela é inocente demais para você estar junto. Vá para o fundo da sala, vá.

Pulando para bem longe, sabiam que o abacate tem o seu nome oriundo de um idioma do México chamado Náhuatl? Lá ele era chamado awácatl. Eles também deram nome ao tomate, que era tomatl para eles. E também ao chocolate, chocolatl.

Lembrei-me do chocolate porque vi todo esse chocolate derretido na sua mão e ao redor de sua boca, Artur. Vá se lavar, menino! E não se esqueça de voltar.

O Náhuatl cacahuatl deu também o nome ao que os espanhóis chamam de cacahuete, e que nós por aqui chamamos de amendoim. Esta palavra vem do Tupi manu-ui, com influência de amêndoa. O pessoal de fala espanhola na parte mais ao sul do nosso continente usa maní, também baseado no Tupi.

Não senhor, Sidneizinho, essas histórias sobre o amendoim são bobagens e eu não quero falar nisso. Sim, sei que estou aqui para ensinar, mas isso vocês só podem aprender mais tarde. E vamos mudar de assunto.

Vejam esse rastro de pingos de laranja. O nome dela veio do Sânscrito naranga, através do Persa narang e do Árabe em duas formas, narang e larang. É por isso que dizemos laranja em português e naranja em Espanhol.

Falando em Árabe e em cítricas, temos o limão, de limun. Parente dele em idioma de origem e família é a lima, de limâ.

O que me lembra a tangerina, que recebeu esse nome do porto de Tânger, cidade do Marrocos perto do Estreito de Gibraltar, que era um local de exportação da fruta para a Europa.

Essa mesma fruta é chamada no sul do Brasil de bergamota. Esse nome vem do Turco mustafa beg armudi, “a pera do Príncipe”. Não se sabe que confusão os italianos fizeram entre as frutas, que passaram o nome para bergamotta e assim ficou.

Em outras partes do país, esta fruta é chamada de laranja mexeriqueira ou mexerica. Esta palavrinha vem de mexericar, no sentido de “denunciar”, já que o seu cheiro denuncia imediatamente quem foi que comeu a fruta e espalhou as cascas por aí. Sabia, Oscarzinho, que está com essa cara de santo aí no cantinho? Para completar: mexericar vem de mexer.

É bom que todos aprendam a não mexer com quem está quieto, pois um belo dia podem se surpreender provocando um ataque do coração em alguma pessoa esgotada com suas malcriações e aí não haverá mais professora para dar aulinhas para vocês e vocês vão ter que ir pedir esmolas nas ruas e dormir nas calçadas e…

Não, não! Não chorem! Era tudo uma brincadeirinha! Vocês não podem me levar a sério quando eu estou assim cansada de traquinagens. Calma, que a Tia Odete vai contar mais coisas interessantes. Olha aqui que artístico, esse pedaço de melancia atirado contra o teto! Muita criatividade mesmo. Miró não faria melhor.

Sabiam que o nome dessa fruta também vem do Árabe? Pois consta que se chamava bátikha balanci, “melão de Valência”. Como todos vocês ainda não sabem, os Árabes passaram longo tempo dominando a Espanha, tanto que a ajuda de arabistas, especialistas em idioma Árabe, é indispensável para se fazer um dicionário de Espanhol.

E o melão veio do Grego melopepon, passando pelo Latim melo e pelo Italiano mello. Aqui tem um pedaço de casca no peitoril da janela, vejam só que lindo!

Em Espanhol, o nome da melancia é sandía. Ele vem do Árabe sinddyya, “natural da região do Sind, no Paquistão”.

Muitos de vocês talvez não conheçam ainda as palavras sandice, sandeu, que querem dizer “loucura, louco”. Pois elas vêm do nome dessa fruta em Espanhol.

Em determinado momento se associou o tamanho da cabeça de crianças com macrocefalia, uma doença em que os líquidos do cérebro não drenam direito e que comprime o cérebro e aumenta o crânio, com a forma e tamanho da melancia.

Como não havia tratamento ainda para isso, as crianças tinham retardamento mental e a ligação com a loucura veio logo.

E está cientificamente provado que crianças que se portam mal com sua professora querida correm sério risco de acordar sandias. Portanto, agora vão para casa e prometam que vão se comportar.

E façam um favorzinho: digam para as mamães que a nossa experiência da Merenda de Frutas está cancelada e que é para não mandarem mais frutas com vocês, está certo?

Resposta:

Origem Da Palavra