*) O que vocês acham de quem condena as mudanças de sentidos das palavras com o tempo? Tipo “obra-prima”, “aniversário” e “índio”.
**) Tem gente que insiste que “obra-prima”, pela etimologia da palavra, só pode ser uma obra-prima por autor, não qualquer grande obra da mesma pessoa… que “aniversário”, pela etimologia, só pode ser um por ano, não uma vez por semestre, por exemplo… e que “índio”, pela etimologia, tem que ser nativo das Índias, não original do continente americano! Mas vejam que “desaforo” também mudou bastante de sentido… e ninguém chia em razão ou virtude disso!
***) E o que dizer de quem defende a ideia de que certas palavras devem ser grafadas com a mesma letra do que em suas origens (etimologias)? Típico caso de “beringela”/”berinjela”, que muda a grafia (de “G” para “J” conforme o lugar em que se fala português… porém, existe bastante palavra que muda a letra do sentido original para o atual mesmo! Como algumas, de origem árabe, em que o “Q” virou “C” ou “K” para o português atual! E então? Tem disso aí!
****) Ah, sim: se puderem palpitar disto ainda… mas tem muita gente que chia por “Qatar” (país) ser escrito com “Q” no lugar de com “C” (“Catar” no caso!)… dizem que o português, enquanto idioma, não permite “Q” sem “U” seguido (vocês até já explicaram a origem disso…)! Mas e quanto a “Bangladesh”, “Hong Kong” e “Taiwan”, que, também, não obedecem à “norma culta” do idioma português na realidade?
Por favor, muitíssimo obrigado e um grande abraço!