Pergunta #7415
Saudações, Traça
Mui suscintamente exijo a etimologia de
EXIGÊNCIA OU EXIGIR
Resposta:
Patty:
Deixou o tema para a última hora e vem querer pressa, é?
Saudações, Traça
Mui suscintamente exijo a etimologia de
EXIGÊNCIA OU EXIGIR
Patty:
Deixou o tema para a última hora e vem querer pressa, é?
Salve, alteza.
Mui suscintamente peço-lhe a etimologia de
Exigência, exigir.
Aliás, eu EXIJO um panetone este ano, hein.
Patty:
Aqui ninguém pode exigir suscintamente, só sucintamente. Vou contar prá Tia Odete.
Do Latim EXIGENTIA, “urgência”, de EXIGERE, literalmente “forçar”, de EX-, “fora”, mais AGERE, “guiar, conduzir, agir”.
Quem exige aqui é a Traça. E quer panetone de papéis finos diversos.
Querido prof., boa noite!
Estava eu na minha serenidade quando tive uma careta caracterizada de MATREIRA. Pensei, “puxa, que droga essa hein!”, mas então entrei em outro devaneio sobre, se na origem, “droga” foi ruim como usamos hoje… podes então me ajudar com MATREIRO e DROGA?
Grande abraço!
Luciano:
1) Espanhol MATRERO, “esperto, astuto”, de origem incerta. Sugere-se o Árabe MUHATARA, “venda a juros”, o que mostra que ganhar grana vendendo desse jeito não é novidade moderna.
2) Possivelmente do Holandês DROOGE-VATE, “barris secos”, aliado ao fato de que na época os remédios consistiam principalmente de ervas secas.
DRUG, em Inglês, se associa a “venenos” a partir dos 1500.
Agora explique-nos: você está quieto e sereno e de repente lhe surge uma careta no rosto? Qualquer dia ele declara independência do resto e você vai ter problemas sérios.
Ih, esqueci de clicar o ícone feminino na última carta. Dá para concertar…?
Sem Graça:
Não, não dá para consertar, com “S”.
Em breve uma brigada do Ministério da Saúde chegará aí para uma cirurgia de mudança de sexo.
É mesmo, hoje é domingo e não houve descanso nem paciência, desculpem-me,criaturinhas de Deus!
Mas, um dia, pensando na paciência imaginei que para tê-la é preciso paz.
Ela vem mesmo de uma ′ciência da paz′?!
Por favor, durmam, eu vou esperar bem tranquila, boa noite!
Paa… Etc.:
Quem foi que lhe disse semelhante besteira?
Essa palavra vem do Latim PATIENTIA, derivado de PATI, “sofrer, agüentar”, mesma origem de “paixão”.
Será que falhou mesmo o meu faro para nomes próprios? O que “eles” chamam de País Basco fica no norte, os árabes entraram na Europa pelo norte, o V costuma se transmutar em B, vai daí que…
E as Antilhas, seriam umas anti-ilhas?
Sua Sapiência não cansa de ficar respondendo tantas dúvidas, não?
Esse pessoal não pára nem no domingo, vixe!
Ana.Maria:
Nem no Dia do Senhor v. deixa de fazer confusão!
Os Árabes entraram foi pelo sul da Espanha, o que estava mais próximo do norte da África, de onde eles vieram.
Nunca se estabeleceram no País Basco.
As Antilhas foram assim chamadas porque, na Idade Média, os cartógrafos situavam para lá das Colunas de Hércules uma ilha chamada ANTILIA, cujo nome parece vir de ANTE INSULA, “ilha anterior”. O nome se generalizou a partir do século XVII, com determinadas cartas de navegação.
Mais uma epístola epistemológica… Grata!
′Interpretar′ vem de onde?
Patrícia:
Mais uma ficando viciadinha, hein?
“Interpretar” vem do Latim INTERPRETARI, “explicar, expor”, de INTERPRES, “agente, tradutor”, formada por INTER, “entre”, mais um elemento de origem incerta, talvez do Sânscrito PRATH-, “espalhar”.
Bom dia a todos!
Mascote, a mascote Thaynara.
Curioso, procuro sua etimologia – de mascote, não de Thaynara – no Aurelião (Arrrg!!). Nada, apenas, entre colchetes, uma migalha, [Do fr. mascotte.]
Vou ao Dictionnaire de la Langue Française, mascotte, subst. f. animal, persone ou objects fétiche, porte-bonheur.
C′est domage, rien de étymologie…
De modo que pergunto, qual a etimologia de mascote, le mot porte-bonheur?
Croquezz:
Salve, já chegou da França, é? Seja bem-vindo.
Terminaram as migalhas. Aqui começa o banquete: a palavra vem do Francês MASCOT, “amuleto, feitiço”, do Provençal MASCOTO, idem, de MASCO, “feiticeira”, do Provençal antigo MASCA, do Latim medieval MASCA, “máscara, espectro, pesadelo”.
OSCULUM, beijo, era o diminutivo de OS; literalmente, queria dizer “boquinha”. Mas ORAL, relativo à boca, fica onde?
Uma boquinha para todos e bom domingo!
Ah, esquecia: os sobrenomes GEBARA e GUEVARA teriam a mesma origem? Parece que sim….
Obrigada pelas referencias em grego para a Thaynara!
Ana.Maria:
“Oral” fica na mesma gaveta. OS era o caso Nominativo, o do sujeito; “oral” veio de ORALIS, “relativo à boca, à face”.
Falhou o faro, não finou. GEBARA é de origem Árabe, GUEVARA é do Basco.
Sempre à disposição para nossa mascote.
Gostaria de confirmar qual é a origem, raíz etmológica , da palavra “FAMÍLIA”.
Desec já agradeço a informação.
Thompson:
Ela vem do Latim FAMILIA, originalmente “grupo de pessoas que vivem na mesma casa”, independente de parentesco. Vem de FAMULUS, “servo”.
Só mais tarde é que a palavra se aplicou a pessoas com laços de sangue.
Boa noite!
Gostaria de saber a origem etimológica do verbo “tomar”.
Desde já, agradeço a atenção!
João Caetano:
Essa origem é incerta. Sugere-se uma palavra do Saxão, TOMIAN, mas não há certeza.
Muito obrigada pela ′epístola′ esclarecedora!
Agora ouço uma viola, que me lembra a rabeca. E ′rabeca′, vem mesmo do árabe ′rebabi′(é assim que se escreve?)
Gracias!
Patrícia:
E v. sabia que a “epístola” deu o nosso tão conhecido “pistolão”? Não era comparação com uma arma usada para obter cargos, tratava-se de uma “epístola” mesmo, com recomendações sobre o portador.
“Rabeca” vem do Provençal REBEC, do Árabe RABÂB, “instrumento de cordas tocado com arco”.
Este site é um achado!
E as palavras ′episteme′ e ′epístola′, têm a ver?
Felicidades!
Patrícia:
Gostou? Volte sempre.
1) Grego, EPISTEME, “ciência, conhecimento, familiaridade com uma matéria”, de EPISTASTHAI, “saber como fazer, entender”, literalmente “ficar sobre”, formado por EPI-, “sobre, perto”, + HISTASTHAI, “ficar”.
2) G., EPISTOLE, “mensagem, carta”, de EPISTELLEIN, “mandar para”, de EPI-, aqui com o sentido de “a, para”, + STELLEIN, “enviar”.
Logo, têm em comum o EPI- inicial apenas, e mesmo assim com significados diferentes.
Eita “SITE” bão…
rs…
Eu gostaria de saber a origem desse nome bíblico “Daniel”.
Por favor.
Muito obrigado.
Felipe:
Gostando, é?…
Esse nome é o hebraico DAN-I-EL e quer dizer “Deus é meu juiz”.
A etimologia é lindíssima!
Andei pesquisando e, até onde entendi, BASIUM era a forma “vulgar” ou informal do latim,sendo o termo formal OSCULUS, como nosso sinônimo até hoje.. achei também que OS é boca… e o resto? É verdade isso? Um terno abraço!
Luciano:
Não há resto; você está correto. OSCULUM, era o diminutivo de OS; literalmente, queria dizer “boquinha”.
Com sua capacidade de síntese, o Latim mais uma vez foi feliz em sua expressividade.
Gostaria de saber a origem das palavras “EXEGESE e HERMENÊUTICA”.
Obrigado.
Felipe:
1) Grego, EXEGESIS, “explicação, interpretação, tradução”, de EXEGEISTHAI, “explicar, interpretar”, formado por EX -, “fora”, mais HEGEISTHAI, “guiar, conduzir”.
2) G., HERMENEUTIKÓS, “aquele que explica”, de HERMENEUEIN, “explicar”, provavelmente do nome do deus HERMES, a divindade relacionada à fala, escrita e eloqÜência.
Boa noite!
Gostaria de saber a origem da palavra BEIJO. Alguém já deve ter perguntado, mas nas páginas que procurei não achei! Abraços!
Luciano:
Do Latim BASIUM, “beijo”, derivada de SUAVIS, “bom, agradável”.
A Etimologia não é uma beleza?
gostaria de saber a origem da palavra vestibular?
Michael:
Do Latim VESTIBULUM, “local para trocar de roupa”, do verbo VESTIRE, “colocar roupa”. Esta peça se situava na entrada da casa, de onde passou a designar áreas de entrada em geral e especificamente a entrada para a faculdade.
As palavras: ′palavra′, ′moteto′ e ′étimo′, de onde elas vem?
Saudações, que a vida é bela!
Maria:
1) Latim, PARABOLA, “comparação”, do Grego idem. Formada pelo G. PARA-, “ao lado”, mais BALLEIN, “lançar”.
2) Francês antigo MOTET, “composição coral sobre um texto sagrado”, diminutivo de MOT, do Latim MUTUM, “murmúrio, grunhido”.
3)Grego, ETYMON, “sentido verdadeiro”.
Por favor, a origem da palavra “crisma”. Obrigado.
Diogo:
Grego, KHRISMA, “ato de ungir, óleo para ungir”.