origem da palavra
fornicação
prostituição
adultério
Resposta:
Francisco:
1) Do latim FORNIX, “arco de construção”. Era embaixo dos arcos dos prédios público romanos que as pessoas vendiam seus favores, em certa época.
2) L., PROSTITUERE, “expor publicamente”, de PRO-, “à frente”, mais STATUERE, “fazer ficar de pé, estabelecer”.
3) L., ADULTERARE, “corromper”, formado por AD, “a”, mais ALTERARE, “mudar, alterar”.
Querido prof.
Faltou explicar que a careta foi assim caracterizada por terceiros, sobre uma foto anterior ao fato! hehehe Se tiveres acesso a Zero Hora, um dos jornais da capital gaúcha, talvez possa admirar o pequeno Luciano matreiro de 10 anos atrás! A reportagem foi refeita neste mês… história longa demais para ocupar nosso consultório Aproveitando o mote, acredito que meu sobrenome COELHO não venha do orelhudo, então daonde?
Abraços!
Resposta:
Luciano:
Hum, alguma reportagem policial? Pena que não tenhamos acesso a esse jornal. Por que v. não envia a foto?
O primeiro a usar esse sobrenome teria sido D. Soeiro Viegas Coelho, nascido em 1160. Ter-se-ia originado por tomar aos mouros uma região chamada CONEJA, “coelha” em castelhano.
Diz-se também que seria pela sua fama de de guerrear “com segredo e resguardo”, porque “parecia ir por minas” (túneis) para atingir os adversários.
Neste caso, sua cara matreira tem uma boa razão genealógica.
Os maledicentes poderão dizer que o apelido lhe foi dado por sua mulher, irritada com sua velocidade em cartos assuntos.
Já que OURA é cauda em grego, vassoura seria uma vara com cauda? E tesoura seria uma cauda com … com… deixa pra lá…
Resposta:
Ana.Maria:
Tia Odete a espera com um chazinho calmante na sala da Direção. Vá imediatamente.
É mesmo, quem entrou pelo Norte foram os mouros. Mas eles não vieram com umas palavras árabes, os mouros? Vai ver que um grupo atacou pelo Norte e outro pelo Sul, aí chegaram até Portugal com aquelas palavras árabes/mouras que ainda estão no nosso idioma, certo?
A minha sobrinha perguntou pq os conquistadores iam por mar e não por terra. Ora, menina, o mar é plano e direto, reto! Mas pela terra não era mais perto? Sim, algumas vezes sim, mas no mar não tem cordilheiras e obstáculos.Torcendo os cachinhos: mas… os descobridores não descobriram na época ainda da PANGÉIA?
Nãããão! Fechem as cortinas!
Resposta:
Ana.Maria:
Quando v. quer rolo, nada adianta, não é? O que eram os mouros senão seguidores na região muçulmana?
A Espanha NÃO foi invadida pelo norte por eles! Agora trate de ficar quietinha senão o Papai Noel não chega.
Mas diga à Thayane que muitos conquistadores viajaram por terra, sim. Veja Alexandre o Grande, as hordas mongóis, o deslocamento dos espanhóis uma vez chegados à América.
Na época da Pangea não deu para descobrir nem dinossauros.
É que às vezes um conCerto conSerta muita gente.
Que venha a brigada do Ministério e meu escudo será B.B. King, S.Wolf, Vivaldi, violinos…
A besteira da paz fui eu mesma que inventei, e como eu tenho PATIENTIA vou perguntar mais, quem manda o site ser bom? Lá vai:
De onde vem o prefixo DIA? Nas palavras
diagonal, diatônica, diafragma elas me sugerem movimento. Besteira de novo?
Vielen Dank!
Resposta:
Patty:
Ué, operou o quê? A cabeça, oxalá?
Esse prefixo é do Grego DIÁ e quer dizer “inteiro, totalmente, através de, por entre, à distância de, com intervalo de, ao longo de, por muito tempo, por causa de, por meio de, com, em, entre, em estado de” e muitas outras coisas mais.
Geralmente se traduz por “através”.
Seu faro foi fino desta vez.
Saudações, Traça
Mui suscintamente exijo a etimologia de
EXIGÊNCIA OU EXIGIR
Resposta:
Patty:
Deixou o tema para a última hora e vem querer pressa, é?
Salve, alteza.
Mui suscintamente peço-lhe a etimologia de
Exigência, exigir.
Aliás, eu EXIJO um panetone este ano, hein.
Resposta:
Patty:
Aqui ninguém pode exigir suscintamente, só sucintamente. Vou contar prá Tia Odete.
Do Latim EXIGENTIA, “urgência”, de EXIGERE, literalmente “forçar”, de EX-, “fora”, mais AGERE, “guiar, conduzir, agir”.
Quem exige aqui é a Traça. E quer panetone de papéis finos diversos.
Querido prof., boa noite!
Estava eu na minha serenidade quando tive uma careta caracterizada de MATREIRA. Pensei, “puxa, que droga essa hein!”, mas então entrei em outro devaneio sobre, se na origem, “droga” foi ruim como usamos hoje… podes então me ajudar com MATREIRO e DROGA?
Grande abraço!
Resposta:
Luciano:
1) Espanhol MATRERO, “esperto, astuto”, de origem incerta. Sugere-se o Árabe MUHATARA, “venda a juros”, o que mostra que ganhar grana vendendo desse jeito não é novidade moderna.
2) Possivelmente do Holandês DROOGE-VATE, “barris secos”, aliado ao fato de que na época os remédios consistiam principalmente de ervas secas.
DRUG, em Inglês, se associa a “venenos” a partir dos 1500.
Agora explique-nos: você está quieto e sereno e de repente lhe surge uma careta no rosto? Qualquer dia ele declara independência do resto e você vai ter problemas sérios.
Ih, esqueci de clicar o ícone feminino na última carta. Dá para concertar…?
Resposta:
Sem Graça:
Não, não dá para consertar, com “S”.
Em breve uma brigada do Ministério da Saúde chegará aí para uma cirurgia de mudança de sexo.
É mesmo, hoje é domingo e não houve descanso nem paciência, desculpem-me,criaturinhas de Deus!
Mas, um dia, pensando na paciência imaginei que para tê-la é preciso paz.
Ela vem mesmo de uma ′ciência da paz′?!
Por favor, durmam, eu vou esperar bem tranquila, boa noite!
Resposta:
Paa… Etc.:
Quem foi que lhe disse semelhante besteira?
Essa palavra vem do Latim PATIENTIA, derivado de PATI, “sofrer, agüentar”, mesma origem de “paixão”.
Será que falhou mesmo o meu faro para nomes próprios? O que “eles” chamam de País Basco fica no norte, os árabes entraram na Europa pelo norte, o V costuma se transmutar em B, vai daí que…
E as Antilhas, seriam umas anti-ilhas?
Sua Sapiência não cansa de ficar respondendo tantas dúvidas, não?
Esse pessoal não pára nem no domingo, vixe!
Resposta:
Ana.Maria:
Nem no Dia do Senhor v. deixa de fazer confusão!
Os Árabes entraram foi pelo sul da Espanha, o que estava mais próximo do norte da África, de onde eles vieram.
Nunca se estabeleceram no País Basco.
As Antilhas foram assim chamadas porque, na Idade Média, os cartógrafos situavam para lá das Colunas de Hércules uma ilha chamada ANTILIA, cujo nome parece vir de ANTE INSULA, “ilha anterior”. O nome se generalizou a partir do século XVII, com determinadas cartas de navegação.
Mais uma epístola epistemológica… Grata!
′Interpretar′ vem de onde?
Resposta:
Patrícia:
Mais uma ficando viciadinha, hein?
“Interpretar” vem do Latim INTERPRETARI, “explicar, expor”, de INTERPRES, “agente, tradutor”, formada por INTER, “entre”, mais um elemento de origem incerta, talvez do Sânscrito PRATH-, “espalhar”.
Bom dia a todos!
Mascote, a mascote Thaynara.
Curioso, procuro sua etimologia – de mascote, não de Thaynara – no Aurelião (Arrrg!!). Nada, apenas, entre colchetes, uma migalha, [Do fr. mascotte.]
Vou ao Dictionnaire de la Langue Française, mascotte, subst. f. animal, persone ou objects fétiche, porte-bonheur.
C′est domage, rien de étymologie…
De modo que pergunto, qual a etimologia de mascote, le mot porte-bonheur?
Resposta:
Croquezz:
Salve, já chegou da França, é? Seja bem-vindo.
Terminaram as migalhas. Aqui começa o banquete: a palavra vem do Francês MASCOT, “amuleto, feitiço”, do Provençal MASCOTO, idem, de MASCO, “feiticeira”, do Provençal antigo MASCA, do Latim medieval MASCA, “máscara, espectro, pesadelo”.
OSCULUM, beijo, era o diminutivo de OS; literalmente, queria dizer “boquinha”. Mas ORAL, relativo à boca, fica onde?
Uma boquinha para todos e bom domingo!
Ah, esquecia: os sobrenomes GEBARA e GUEVARA teriam a mesma origem? Parece que sim….
Obrigada pelas referencias em grego para a Thaynara!
Resposta:
Ana.Maria:
“Oral” fica na mesma gaveta. OS era o caso Nominativo, o do sujeito; “oral” veio de ORALIS, “relativo à boca, à face”.
Falhou o faro, não finou. GEBARA é de origem Árabe, GUEVARA é do Basco.
Sempre à disposição para nossa mascote.
Gostaria de confirmar qual é a origem, raíz etmológica , da palavra “FAMÍLIA”.
Desec já agradeço a informação.
Resposta:
Thompson:
Ela vem do Latim FAMILIA, originalmente “grupo de pessoas que vivem na mesma casa”, independente de parentesco. Vem de FAMULUS, “servo”.
Só mais tarde é que a palavra se aplicou a pessoas com laços de sangue.
Boa noite!
Gostaria de saber a origem etimológica do verbo “tomar”.
Desde já, agradeço a atenção!
Resposta:
João Caetano:
Essa origem é incerta. Sugere-se uma palavra do Saxão, TOMIAN, mas não há certeza.
Muito obrigada pela ′epístola′ esclarecedora!
Agora ouço uma viola, que me lembra a rabeca. E ′rabeca′, vem mesmo do árabe ′rebabi′(é assim que se escreve?)
Gracias!
Resposta:
Patrícia:
E v. sabia que a “epístola” deu o nosso tão conhecido “pistolão”? Não era comparação com uma arma usada para obter cargos, tratava-se de uma “epístola” mesmo, com recomendações sobre o portador.
“Rabeca” vem do Provençal REBEC, do Árabe RABÂB, “instrumento de cordas tocado com arco”.
Este site é um achado!
E as palavras ′episteme′ e ′epístola′, têm a ver?
Felicidades!
Resposta:
Patrícia:
Gostou? Volte sempre.
1) Grego, EPISTEME, “ciência, conhecimento, familiaridade com uma matéria”, de EPISTASTHAI, “saber como fazer, entender”, literalmente “ficar sobre”, formado por EPI-, “sobre, perto”, + HISTASTHAI, “ficar”.
2) G., EPISTOLE, “mensagem, carta”, de EPISTELLEIN, “mandar para”, de EPI-, aqui com o sentido de “a, para”, + STELLEIN, “enviar”.
Logo, têm em comum o EPI- inicial apenas, e mesmo assim com significados diferentes.
Eita “SITE” bão…
rs…
Eu gostaria de saber a origem desse nome bíblico “Daniel”.
Por favor.
Muito obrigado.
Resposta:
Felipe:
Gostando, é?…
Esse nome é o hebraico DAN-I-EL e quer dizer “Deus é meu juiz”.
A etimologia é lindíssima!
Andei pesquisando e, até onde entendi, BASIUM era a forma “vulgar” ou informal do latim,sendo o termo formal OSCULUS, como nosso sinônimo até hoje.. achei também que OS é boca… e o resto? É verdade isso? Um terno abraço!
Resposta:
Luciano:
Não há resto; você está correto. OSCULUM, era o diminutivo de OS; literalmente, queria dizer “boquinha”.
Com sua capacidade de síntese, o Latim mais uma vez foi feliz em sua expressividade.