Escrínio
Qual é a etimologia de escrínio?
Resposta:
Do Latim SCRINIUM, caixa ou cofre para guarda de documentos e objetos importantes.
Qual é a etimologia de escrínio?
Do Latim SCRINIUM, caixa ou cofre para guarda de documentos e objetos importantes.
Bom dia,
Gostaria da saber a origem da palavra “delay”
Essa palavra inglesa que quer dizer “atraso, retardamento”, veio do Francês antigo DELAIER, formada de DES, “para fora”, mais LAIER, uma variante de LAISSIER, “deixar”, do Latim LAXARE, “afrouxar”.
Esqueci, tem mais uma:
A palavra é “equalizador”
Do Latim AEQUATIO, “distribuição parelha, participação em comum”, de AEQUUS, “nivelado, parelho; amistoso, bondoso, justo”, mais o sufixo -OR, de agente.
Lá vou eu de novo, perdoe a desorganização, achei que encontraria na lista de palavras, mas não está lá, a palavra é
“Compressão”
Ela vem do Latim comprimere, “apertar junto”, de com-, “junto”, mais premere, “apertar, comprimir, empurrar contra”.
Mas a palavra se encontra na lista, olhe com mais atenção.
Magnífico Professor! Vossa majestade ainda em todo o seu deslumbre pontifical!!! Saudações!!
Sem delongas, preciso de sua ajuda, mas não é em Português, nem em inglês, nem mesmo em francês ou espanhol. Seria em Chinês… e agora? rs Qual a origem da palavra She-shan? é uma localização na China, província de Shangai, se não me engano. Can you help me, Sir?
Sorry, Most Dear Pattyconisa, mas o Mandarim não é um dos idiomas que a gente domina por aqui.
Cada coisa que ela lê…
Aguardamos uma pergunta que esteja a nosso alcance.
Caros mestres!
Vejam que minhas perguntas não se limitam ao mero significado de palavras. Creio que os ilustres ainda têm muito a oferecer além do termo técnico do ramo.
Estava hoje me indagando sobre os rumos que a língua toma na história de nosso país. Quem define a parte dessa que sobreviverá diante desta? Explico a dúvida: na historiografia brasileira, encontramos diversos estudiosos que justificam o prevalecimento geral do português por influência do colonizador, explicada sobre pretextos pouco consolidados como “a natural homogeneização do imigrante”, que inevitavelmente trucida a cultura externa. Outrora, o modernismo vem e nos dá um bastão de meia luz, alertando para a miscigenação que o nosso país tem com a cultura europeia. As duas visões limitam a compreensão ao eurocentrismo, pois de toda forma nossa identidade advém de um fator externo.
Entretanto, receio que as duas alternativas estejam erradas. Primeiramente, se nossos censurados dialetos estivessem todos à beira do precipício por “uma tendência natural”, não teríamos mais conflitos na Espanha (afinal o catalão continua firme e forte) e a principal cidade do Canadá jamais faria a desfeita de manter o francês diante dos milhões de canadenses e estadunidenses por perto. Fato é que, pelas imposições que nos foram feitas pelos miseráveis ditadores da primeira república até a o Estado Novo, consolidou-se a cultura do desmerecimento do idioma do imigrante que construiu este país (peço vênia aos indígenas nesse momento, mas excluo os portugueses).
Há, todavia, de se explicar uma corrente estudada no Rio Grande do Sul: o imigrante italiano, chegado aqui após a fome decorrente da bancarrota da República de Veneza, transfigurou sua identidade de acordo com o que apresentara Paixão Cortês. De fato, a romantização da tradição gaúcha pouco remete ao verdadeiro índio gaucho, sendo, por linhas gerais, criada por um homem e seu círculo da elite pecuarista que muito agradou-se de suas ideias. Claro, ver o ex-veneziano muito afeito ao vinho com uma cuia de chimarrão na mão causa perplexidade, afinal chá era bebida para doente no pais original desse suposto vivente… Ao menos a grappa foi salva, até mesmo meu falecido avô deixou em seu legado um alambique muito bem construído.
Em segundo lugar, destaco o foco do quê realmente interessa aos colegas estudiosos: o controverso italiano da serra do RS. Trouxe sua língua, adaptou-a ao português no ainda existente dialeto “talian” e, pasmem, vestiu a roupinha do Paixão. O que aconteceu aqui, afinal? Parece-me que foi uma estratégia de sobrevivência da sua identidade linguística, afinal hoje, enquanto São Paulo abandonou quase na totalidade o idioma de seus antecessores, na serra riograndense a integração citada constitui ainda hoje um dialeto muito sólido, conhecido por algo entre 200 e 500 mil pessoas.
Indago, portanto, onde será possível encontrar um estudo sobre a construção do dialeto citado e de tantos outros, além de uma gramática sólida. Não sei até que ponto os colegas de vocês, caros amigos tão dedicados a responder a inúmeras dúvidas, têm influenciado nessa construção. Sim, posso incorrer no erro da acusação, mas ao menos aqui na região, nunca houve um linguista a explorar a diversidade idiomática dos habitantes. Ninguém nos bateu na porta, a Universidade Federal jamais realizou sequer uma palestra. Será essa então, a auto afirmada superioridade portuguesa se manifestando entre nossos estudiosos? Isso posto, destaco os professores do meu estado, que tão afeitos ao estudo de Camões (e mais tarde Alencar, Machado, Oswald), choram ao descrever a magnum opus de Graciliano Ramos, mas pouco se comovem com o esquecimento da própria história… Enfim, que o futuro poupe os acadêmicos, já que o passado muito os condena.
(Talvez eu os salve da crítica, já que estão abertos ao diálogo. O trabalho aqui construído paga muitos pecados).
Grato!
Folgamos em saber que teremos que passar menos tempo no Purgatório por causa de nosso trabalho.
Mas o caro amigo tem razão. O fato de haver poucos estudos na área nos espanta, ainda mais sabendo que todos os alunos dela precisam temas para apresentar em seus trabalhos.
Infelizmente não poderemos ajudar quanto às obras cuja falta você tão justamente aponta.
Mas continue com seu espírito indagador, um dia a gente acerta.
Oi,
Fiquei com duvida quanto à existência de um prefixo antônimo ao prefixo -iso.
Sei que o oposto de homo é hetero, existe algo do tipo para -iso?
Não conhecemos.
Gostaria de ingressar o lema “Catamnésia” nesse notável repositório da nossa copiosa língua.
Catamnésia, o acompanhamento de um estado mórbido a partir do seu começo, se forma pelo Grego KATÁ, “além, para trás”, mais ANÁ, aqui com significado semelhante, mais MNESIS, de MIMNESKEIN, “trazer à mente”.
Agradecemos a sua colaboração e lamentamos informar que não temos como pagar pelo seu trabalho…
Qual será a origem da palavra ciência?
Axé.
Entre em nossa Lista de Palavras e olhe por essa origem.
Da palavra patrono
Olhe por ela em nossa Lista de Palavras.
Qual é a etimologia de vinco e vincar?
Vincar, “amarfanhar, marcar na pele com vara”, vem da planta vinca, que tinha esse nome em Latim.
etimologia da palavra ‘empecilho’
Entre em nossa Lista de Palavras e olhe por essa origem.
Olá!
Gostaria de saber a origem da palavra enófila!
Obrigada!!!
Bruna
Ela vem do Grego OINOS, “vinho”, mais PHYLOS, “amigo, aquele que gosta de”.
Gostaria de conhecer a origem da palavra realidade. É possível?
Sim. Entre em nossa Lista de Palavras e olhe por essa origem.
Olá, qual a etimologia da palavra cargo?
Ela vem de carga, “mercadoria a ser transportada, peso”; por extensão, um posto numa hierarquia que implica em responsabilidades.
E carga é do Latim CARRICARE, “transportar peso num carro, carregar”.
Ô que significa: filia
Aqui só lidamos com as origens das palavras, os significados se encontram nos dicionários.
Achei esse significado pra raiz etimológica de mirian:
que Maria, que do sânscrito Maryâh significa literalmente “a pureza, a virtude, a virgindade”
E achei essa definição aqui no site:
este nome vem do Hebraico MIRIAM, de origem egípcia, querendo dizer “a amada de Ammon
Qual das duas é mais provável? Ps: confio no site, o problema é, que se o site estiver certo, minha fé é “embaralhada” outra vez.
Pois se isso é real, o cristianismo é uma reforma da crença egípcia.
Juliano, achamos que estamos certos ou não teríamos colocado esse texto. Mas tudo pode acontecer.
No entanto, chamamos a atenção para o seu raciocínio: o nome de uma figura bíblica não foi feito só para ela; todos eles já existiam antes de serem dados a alguém nos registros que temos.
O próprio Jesus era um nome comum, tanto que no Velho Testamento são citados três. E quatro Josués, que é o mesmo nome alterado pelo grego.
Logo, a atribuição de um nome não significa necessariamente ligação com crenças específicas.
Dúvida pungente: A origem de “Adaga” e, para equilibrar as coisas, a origem de “Adarga”
Obrigado, ab novo.
a. Do Espanhol DAGA, “espécie de punhal”, do Latim DACA.
b. Do Árabe AD-DÁRAKA, tipo de escudo oval de couro.
Se a situação for pungente demais, use uma adarga.
Qual a origem etimológica das tribos gregas originárias?
1. AQUEUS e MICÊNIOS
2. DÓRIOS
3. EÓLIOS (cabeças de vento?)
4. JÔNIOS
5. PELASGOS (estes, em tese, não indo-europeus)
1.a. Do Grego AKHAIOI, possivelmente derivado do Hitita AHHIYAWA, o nome de um povo.
1b. Do G. MYKENAIOS, o nome do povo que habitava a região de Micenas.
2. Origem muito discutida.
3. Do G. AIOLOS, “veloz, rápido”. Sem relação com o senhor ventoso.
4. Dum lendário herói fundador, IONAS. Procurar étimos desta antiguidade é frustrante.
5. Seria o nome de um povo que teria originado outros da Grécia. Nem eles mesmos na antiguidade sabiam exatamente a que se referiam, que dirá a sua etimologia.
No mundo do gerenciamento de projetos há uma confusão em interpretar as abordagens de gestão ágil como se fossem mais rápidas, Mas ágil não tem necessariamente ligação com velocidade pelo que vi na Lista de Palavras. Porém, não achei rápido na lista, pode ajudar?
Obrigado e parabéns pelo trabalho/site.
Volte à Lista. Ali diz que ágil vem de AGILITAS, “rapidez, mobilidade”.
E a palavrinha rápido se encontra lá, sim, dê outra olhada, desta vez sem tanta rapidez. .