Se´possivel fineza informar até o dia 17 aual a origem da palavra pião. Grata Marluce
Resposta:
Marluce:
“Pião” parece ter recebido esse nome a partir de “peão”, “soldado de infantaria”, em comparação com os movimentos de deslocamento deste.
E “peão” veio do Latim PES, “pé”.
É só ficar uns poucos dias sem aparecer aqui que tudo muda… agora foi a cor de fundo do site! Tudo bem, tudo bem, tentarei ficar mais assíduo para não perder as próximas mudanças.
Embora o meu objetivo ao escrever nesse consultório já tenha deixado de ser (há algum tempo) a simples busca da etimologia das palavras, aproveito a oportunidade para perguntar:
1) Inventário
2) Moral
3) Ética
4) Xadrez
Abraços para todos!
obs: Proponho que nos unamos todos para que a pergunta 4000 não fique nas mãos (se é que eles têm isso…) de algum John Smith, Bill Jackson, Steve Johnson ou sabe-se lá quem mais que não cansa de mandar bobagens para este consultório!
Resposta:
Tiácono ausente:
Não foi só a cor do fundo, mas houve seções atualizadas também.
Faltando desse jeito, o risco de um “recall” do seu título é elevado. Acha que é só obter o diaconato e deitar na cama?
1) Do Latim INVENTARIUM, pelo sentido de “descrição minuciosa”, de INVENTUM, particípio passado de INVENIRE, “perceber, descobrir, encontrar”, formado por IN-, “em”, mais VENIRE, “vir”.
2) Do Latim MORALIS, “comportamento adequado de uma pessoa em sociedade”, literalmente “relativo às maneiras”, palavra cunhada por Cícero para traduzir o Grego ETHIKOS, “ético”, derivado de ETHOS, “costume”. ´
O autor latino usou como base a palavra MORES, “costumes, hábitos, modos”.
3) Seu desleixado, abra a seção do X-8 e procure a edição nº 25.
4) Idem idem, abra a seção “Conversas com Meu Avô” e leia a edição nº 11, “Jogos”.
Estamos seriamente desconfiados de que você ainda não decorou todos os número passados. É verdade?
Help! Sei que não é o caso, desculpe, mas estava escrevendo e bati de frente com um cacófono. Uma mão poderia ser substituido por u´mão ou fica assim meio glostora? Não há como separar as duas, tem de ser 1 mão e não 2 mãos. Mas cacófano, hmmmm…
Please…?
Thanks in advance.
Resposta:
Ana.Maria:
A regra é mesmo ” u′a mão “. Mas “uma mão” já não é tão cacofônico assim.
Não dá para usar, por exemplo, “uma das mãos”?
Mostre-nos a frase, vamos ver o que a nossa comunidade diz.
Qual a origem da palavra cidade?
Resposta:
Bruna:
Essa palavra vem do Latim CIVITAS, originalmente “comunidade de cidadãos, cidadania”, de CIVIS, “habitante de aglomerados urbanos”.
QUAL A ORIGEM DA PALAVRA PLUMBUM
Resposta:
Elídio:
PLUMBUM é o nome latino do chumbo. Além disso, suas origens são obscuras.
Antes que chegue a pergunta 4000, e o “pitaco” já temos notícia de sua origem?
Resposta:
Ygor:
Considerando a nova legislação sobre o assunto, exarada recentemente pelo Supremo Colégio da Traça, perguntas sobre essa palavra só serão respondidas se forem feitas exatamente na pergunta número 4000.
Temos dito.
Qual a origem da palavra Táxi?
Resposta:
Ygor:
“Táxi” vem da expressão inglesa TAXIMETER CAB, que se começou a usar em Londres em 1907, de TAXIMETER, “medidor automático de distância e preço”, de 1898. E esta palavra veio do Francês TAXIMÈTRE, que veio do Alemão TAXAMETER (1890), do Latim TAXA, “preço, cobrança”.
Gostaria de saber a origem da palavra TESTEMUNHA
Resposta:
André:
Essa palavra vem do Latim TESTIS, “testemunha”, derivada do Indo-Europeu TRI-, “três”, evocando a presença de uma terceira pessoa, parte desinteressada, que seria chamada a revelar a verdade dos fatos.
Peca para ela mandar para o correio;
a unica coisa a revelar sera seu nome.
Estou pensando em fazer isso.
Ainda nao descobri todos os truques magicos dos correios, mas creio que este funciona.
em uma proxima vez, pergunto ao carteiro.
ou logo deixo de preguica e vou ate o correio.
;*
Resposta:
Vera:
Aí Ana.Maria descobre o nome que a Traça usa neste planeta e a sua sede.
Ela está sendo muito esperta. Assim não dá.
Hum.
Estou prevendo que esse livro vai ser maravilhoso.
Falando em livros, estive sumida mas nao me esqueci de sua promessa de me mandar um por correio.
tenho o professor como testemunha.
😉
obrigada,
;*
Resposta:
Vera:
Sou sua testemunha.
O pior é que estou querendo ler o dito cujo livro, mas se eu der meu endereço, Ana.Maria vai descobrir meus segredos de traça. E agora??
Qual a origem e o significado de ANA por favor
Resposta:
Ana:
Esse nome vem do Hebraico HANNAH, “a benéfica”.
Agora você arranjou uma grande responsabilidade, Ana!
Não posso mais vir conversar, pois além dos meus afazeres anteriores, que não eram poucos mesmo que não lhes pareça,agora estou com dor no pescoço de tanto escrever nas horas vagas. Mas estou sentindo um prazer tão grande! Aquilo de que somos escolhidos, quase veículos para espalhar imagens, palavras, idéias e sonhos – é fato.Não é escolha, como eu disse, é destino.Acho que alguém já disse isso, ou não?
É estranho o processo de criação, não sei nem quero tentar entender, mas é estranho.Os dedos não sãos seus, e olha que nem sou mística, eles são torneiras de onde fluem impensadas correntes de pensamento.
Que estranho cavalo sem rédeas é o escritor? Que mensagens terá de passar? Quam faz dele veículo? Como aceitar que um cérebro perecível, que será cremado um dia, precise se expressar mais que outros? Ou será um outro tipo de “se expressar”? Não sabemos, daí a necessidade de entrega, como se fosse uma tarefa a cumprir. E não sou mística, nem um pouco…
Estou feliz!
Resposta:
Ana.Maria:
Os cérebros são diferentes, é isso que faz a variedade entre as pessoas, né?
Essa obra não estava se preparando dentro de você há tempo? Pense bem.
Parabéns por estar feliz!
Gente…ajudem-me! é urgente…
Qual a etimologia da palavra Antares?
Obrigada pela atenção!
Resposta:
Francine:
Urgências em Etimologia Astronômica! São das mais sérias!
“Antares” vem do Grego ANTI-, “inimigo, contra”, mais ARES, o deus da guerra, que em Roma foi chamado Marte.
Essa estrela, a Alfa da Constelação do Touro, levou tal nome porque é vermelha e de primeira grandeza, rivalizando portanto em aspecto com o planeta Marte.
Gostaria de saber a origem da palavra envelhecer, velho.
Desde já agradeço pela atençao.
Maria Antónia.
Resposta:
Maria Antónia:
Deveras cruzaste o oceano para nos visitar? Muito honrados!
“Velho” vem do Latim VETULUS, diminutivo de VETUS, “antigo, velho, idoso”, que gerou também “veterano”.
Olá Dr.
Essa é uma duvida que tenho há tempos.
De onde vem a palavra “látin”?
Sei que não é o proposito do site, mas o Sr. saberia me dizer em que momento da história, e por que diabos as pessoas deixaram de falar latim e criaram novos idiomas baseados nele?
Nem os italianos falam mais latim! Por que?
Abração!
T.
Resposta:
Prezado Sr. Tchê Louco De Atar:
Prazer em sabê-lo vivo e nas plagas itálicas.
A palavra Latim vem da região ao redor de Roma, o LATIUM (Lácio), que era plana, derivado de LATUS, “amplo, plano, largo”.
A mudança do Latim para outros idiomas se deu porque estes são como seres vivos, que evoluem, selecionam-se, morrem e deixam descendentes.
O Latim clássico que conhecemos, na verdade, era muito pouco usado mesmo entre os romanos. Era mais um idioma administrativo, mas que serviu para gerenciar e organizar um império por muitos séculos, o que não é pouco.
Imagine os povos não acostumados sequer com a escrita de seus idiomas tendo que lidar de repente com uma estrutura lingüística estranha: só podia dar mistura. E desta foi que saíram os agora chamados “idioma latinos”.
Os italianos falam agora o idioma que mudou a partir do latim. Em mais 2000 anos deverão falar algo um tanto diferente.
Não reclame tanto; o idioma oficial do estado do Vaticano é o Latim.
Mestre Traça, em tempos de “Casa Cor” surgiu-me a curiosidade: qual a origem de [mobília], tão diferente do vocábulo inglês [furniture]???
O almoço de hoje estava ótimo, especialmente pela companhia de uma agradável amiga!
Resposta:
Lúcia:
Sua pergunta devia ser ao contrário: a origem de FURNITURE é restrita ao Inglês. Essa palavra lhes chegou pelo francês FOURNITURE, do verbo FOURNIR, “fornecer”, que veio do germânico FRUMJAN, “movimento à frente, avanço”.
A maioria dos outros idiomas europeus deriva essa palavra do latim MOBILIS, “passível de ser deslocado, móvel”, do verbo MOVERE, “mudar, mover”.
… e voces dois, que me estimularam,me digam que faço alguma falta aqui nesta nossa tão gostosa conversa, pq estou com a pele fina e bem vulnerável – coisas de quem se despe de pudores para poder soltar a pena…
Resposta:
Ana.Maria:
Mas como negar que sua ausência deixa nosso consultório capenga?
Bem que você pode dar uma entradinha ou duas por dia aqui, apenas para não esquecer o caminho.
“Esta é uma história comum, de gente comum. Todos somos comuns, com poucas exceções, mas mesmo os que nada têm de especial são diferentes entre si, o que os tornam especiais também.Não há cópia e somos todos originais, este o trunfo para a viver a vida plena e gloriosamente. A individualidade, esse grande mistério entre tantos, entre todos que formam a vida, é o motivo de eu vir lhes contar esta história.”
Assim começou o meu livro. Voces me estimularam, sim, e muito. O que eu não consigo peder é o “desconfiômetro”, mas não vou perder nunca mesmo, então…
Não sei o que fazer com o que estou escrevendo, mesmo já tendo feito um livro que vendeu, sim.Mas não é uma vontade, obrigação ou ocupação, emprego, trabalho ou atividade – é um imperativo.É um destino, se eu nele acreditasse.
Está me atrapalhando o fato de que sou movida a estímulos, e se não estou escrevendo para alguém em especial, dirigindo a um alvo específico, não existe o mesmo entusiasmo.Mas lá vou eu, voar como gosto, sem asas de verdade mas assim mesmo com asas; sei lá de que ainda, mas pode ser que um dia eu venha a saber.Para isso escrevo.
Beijos Vera, beijos mestre!
BOM DOMINGO!!
Resposta:
Ana.Maria:
Magnífico saber que a gente ajudou a estimular, se bem que, se a pessoa estimulada não tiver conteúdo nem toda a corte celeste tocando alaúzas de ouro consegue coisa alguma.
Quando a gente começa uma obra, não precisa saber o que fazer com ela. Depois é que se vê. Não pense nisso.
E tem mais: as obras mais verdadeiras escolhem a gente para lhes fazer o parto; nós as fazemos menos do que imaginamos.