Palavra exército

etimologia

Palavras: exército

Etimologia da palavra exército

Resposta:

Ela vem do Latim EXERCITUS, “grande grupo de soldados”, de EXERCERE, “adestrar, colocar para trabalhar, colocar em prática”, de EX-, “para fora”, mais ARCERE, “empurrar, pressionar”.

Ginástica

Meninada! Todos quietos! Agora é hora de Educação Física, mas está chovendo e a Diretora decidiu que eu vou ficar com vocês na aulinha e distrair a turma até o fim do período, como se ela achasse que eu tenho sete vidas que nem os gatos. E olha que não tenho feito nada contra ela!

Mas está bem; se eu morrer de stress fechada aqui com vocês, ela vai ter que gastar com uma coroa de flores e duvido que consiga uma substituta com a calma e a paciência que eu tenho.

E quanto a vocês, podem ter certeza de que eu vou puxar os pés de cada um na cama por muito tempo. Sabiam que quando a gente incomoda uma pessoa que morre, ela volta para fazer isso?

Imaginem vocês no quarto escuro, tentando ficar acordados e sendo vencidos pelo sono e sentindo de repente aquele puxão no pé, um puxão que parece querer levar vocês para um lugar muito, muito quente, onde vocês vão ficar num caldeirão ainda mais quente para sempre…

Agora que consegui chamar a atenção de vocês, parem de chorar. Vamos nos sentar em roda que a Tia Odete vai contar umas coisas sobre Ginástica para a turma.

Podemos começar com esta palavra mesmo. Ela vem do Grego gymno, “despido, nu”. Os gregos faziam os seus exercícios desse jeito, pois ainda não tinham sido inventados os calções nem os abrigos nem as roupinhas bonitinhas de ginástica.

Joãozinho e Sidneizinho! Parem com essas caras! Estou vendo muito bem que essas cabecinhas sujas devem estar planejando alguma aula privada de ginástica com as suas coleguinhas, mas agora as coisas são diferentes, ouviram? Aliás, naquela época antiga as moças simplesmente não faziam ginástica, de modo que podem ir parando de imaginar.

Mas esse nome ainda é usado para nosso exercícios. Tempos atrás, se usou bastante o que era chamado de Ginástica Sueca, por ter sido divulgada conforme um método sueco, a partir de 1886. Era um sistema de exercícios em que não havia muito deslocamento do corpo.

Havia também a ginástica calistênica, que enfatizava o ritmo, desprovida de aparelhos. Dizia-se que ela trazia mais harmonia ao corpo. Daí o nome, que vem do Grego kalos, “bonito”, mais sthenos, “força”. Anotou, Zorzinho? Gostaria de saber o que é que você faz com esses escritos depois.

Falando em exercício, esta palavrinha vem do Latim exercere, “guiar, manter ocupado”, o que é também a origem de exército, já que os soldados, pelo menos em campanha, se mantêm muito ocupados.

Um dos exercícios que nós não fazemos, graças aos céus, neste coleginho, é o lançamento de dardo. Se ele fosse praticado, em pouco tempo estaríamos com muitas vagas em nossas salas.

Mas os Gregos praticavam muito esta modalidade, que era relacionada com as suas atividades guerreiras. Só que a palavra que hoje usamos para designar essa espécie de lança curta não vem daquele idioma, não. Vem de uma gente que deixou muitas palavras relacionadas com “guerra”, o povo germânico. Eles diziam tart.

Outro esporte de lançamento é o do disco. Em Latim, discus significava “prato” ou outros objetos com esse formato. Em Grego, dikhein era “lançar”.

Não, crianças, não creio que os pais de vocês vão se orgulhar se vocês começarem a praticar o lançamento de pratos à mesa. Melhor não tentarem fazer esta mostra de cultura geral. Vão por mim, eu sei o que digo.

Uma das coisas que a gente faz para aquecer o corpo, isto é, prepará-lo para os exercícios, é correr. Esta palavra vem do Latim currere.

Pare de correr pela sala, Artur! Não, ninguém precisa saber como é que se faz isso, todos já sabem. Obrigado pela ilustração, mas ela é desnecessária. Sente e fique quieto.

Uma coisa que os latinos diziam, usando esse verbo, era Aetas currit. Isso quer dizer “A idade passa”, e posso acrescentar que, se ela passa com a gente sofrendo as barbaridades de certos aluninhos, é bem incômodo.

Mas podem deixar: o futuro vai transformar os mais inquietos em professores.

Este verbo, currere, era relacionado com currus, “carro”. Certo, Ledinha,você tem razão. Os romanos não tinham automóveis; você é muito culta. Mas tinham veículos hipomóveis, isto é, puxados a cavalo.

Vejam vocês, a palavra carga vem também daí. Antes queria dizer “aquilo que vai num carro, numa carreta”.

Ela pode ser usada em sentido metafórico, para falar no peso que uma pobre professora leva nas costas e que deve ser fruto de más ações em alguma vida anterior, pois nesta não há a menor justificativa.

Essa palavra vem do Sânscrito kar, “mover, deslocar”.

Quando há competições de corrida, é para ver quem corre mais rápido. Isto vem do Latim rapere, “tomar à força”. Rapidus era “aquele que é levado à força”, coisa que acontecia bastante naquelas épocas em que as pessoas eram tomadas como escravos. Com o tempo, a palavra incorporou mais a noção de velocidade do que a de violência, passando a ter a conotação que usamos hoje em dia.

Mas a noção de “forçar” existe ainda em palavras que descendem dessa, como raptar, rapina e até rapaz. Há dinossauros que levam um nome composto de raptor, “aquele que pega à força”, como o Eoraptor.

Crianças! Parem de fazer cara de dinossauro!

Outra coisa que se faz como preparação para um exercício ou esporte é o alongamento, sem o qual a pessoa pode sentir dores muito fortes depois. Tal palavra vem do Latim ad-, “para” mais longum, “longo, comprido”.

Joãozinho! Quieto!

Sim, Humbertinho, alongar é o mesmo que esticar. Esta palavra vem do Latim sticha e do Grego stikhé, “vinha”. Para quem não sabe, “vinha” é a planta da uva. Não, seus citadinos, não se trata de uma árvore. É uma planta trepadeira cujo fruto serve para fazer vinho, daí o nome. Pode ser chamada de “parreira” também.

Calma, já explico o que é que esticar tem a ver com esta planta. É que ela tem uns ramos muito finos e delgados, as gavinhas ou vergônteas, que servem para ela se prender e poder subir para expor as folhas ao sol. Os antigos compararam coisas que tinham uma proporção que predominava muito sobre as outras aos galhinhos dessa planta. Não é bonito?

Houve época em que se dizia que uma pessoa bem arrumada, com suas melhores roupas, estava “na estica”. Isso porque as roupas nessa condição se apresentavam bem passadas, isto é, esticadas.

Muitos dos movimentos feitos nos exercícios são ritmados. Esta palavrinha veio do Grego rhytmós, “movimento repetido”, que por sua vez veio do verbo rhein, “deslizar, fluir, correr”.

Mais uma vez, quieto, Joãozinho!

Outra competição que se faz é para ver quem pula mais alto ou mais longe. A palavra vem, podem se espantar, do Latim pullus, que quer dizer “frango”. Como este animal dá longos pulos ajudado pelas asas, foi feito o verbo pular.

Não, Ledinha, se sua mãe diz que a vizinha é uma galinha que vive pulando a cerca, não sei de que se trata, não temos nada que ver com isso e vamos mudar de assunto já-já. São coisas em que a Etimologia não se mete, muito menos eu.

Muitas vezes os atletas desenvolvem seus músculos pulando corda. Esta palavra vem do Grego khordé, “fio, corda”, originalmente “tripa de animal”.

Não, Soneca (ué, você acordado?), esta corda nada tem a ver com os acordes que você vai fazer quando for um famoso guitarrista. Acorde vem do Latim cor, “coração”.  O que era feito ad cordis era um “acordo”, algo harmonioso como certos conjuntos de notas musicais.

Falando no Soneca, não sei por que me vieram à mente palavras opostas aos exercícios físicos, como moleza, que vem do Latim mollis, e preguiça, que em Latim era pigritia.

O Bicho-Preguiça das nossas matas se chama assim porque se mexe muito lentamente. Não senhor, Soneca, não é por preguiça, não. É porque a massa muscular dele é tão escassa que ele simplesmente não tem como fazer movimentos rápidos. Mas ele tem lá seu jeito brasileiro de sobreviver, ou não estaria ainda nas copas das árvores.

Também entre estas palavras que expressam pouca atividade se inclui folga. Esta tem uma história interessante. Vem do Latim follicare, de follere, “assoprar, respirar”. Relaciona-se com follis, “fole”, um instrumento usado para forçar o ar para um fogo, de modo a avivar as chamas. O sentido de “descanso” que se fixou em folga é porque follere também queria dizer “respirar, tomar fôlego depois de um esforço”.

Em Espanhol, huelga, da mesma origem, quer dizer “greve”.

A palavra follis deu, em Francês, fou, “louco”. E, em Inglês, fool, “tolo”. Ambos os idiomas relacionaram metaforicamente o conteúdo do fole, que é apenas ar, com o conteúdo da cabeça dessas pessoas.

E agora está chegando a hora de vocês irem para casa, graças sejam dadas ao Céu. Antes que eu fique maluca, dêem-me uma folga. Até amanhã.

Resposta:

Nas Forças Armadas

 

Todo país tem as suas forças armadas. Muito reclamam dos gastos com elas, até que ocorra algo indesejado e elas sejam chamadas para ajudar. Hoje vamos analisar as origens de palavras que são muito usadas entre os militares.

PATENTE – do latim patere, “tornar público, anunciar, abrir”. Além de indicar em que grau se encontra o militar na hierarquia, significa “registro de uma invenção, fazendo público que os direitos a ela referentes são devidos a determinada pessoa”.

Em certa época, significou também um salvo-conduto, uma permissão para circular sem restrições. Esta era a littera patens, “carta-patente” ou “documento para que todos tenham conhecimento”.

SOLDADO – do Italiano soldato, “o que recebe soldo”. E o soldo vem de solidum numus, “dinheiro sólido” – moedas, enfim.

CABO – esta palavra veio do Latim caput, “cabeça”, no sentido de “pessoa que chefia”. Hoje em dia um cabo não manda muito; mas todos eles se podem consolar pensando que o Imperador Napoleão Bonaparte era chamado, com afeto, Le Petit Caporal, “o pequeno cabo”. Ele havia sido cabo no exército, numa época em que muitos já começavam com uma patente de oficial, recebida por méritos de parentesco ou de pura e simples compra.

SARGENTO – vem do Latim servire, “servir, atender, ajudar”. Originalmente sua atividade era mais a de um criado. Existe uma ferramenta usada em marcenaria com esse nome, que serve para manter unidas duas peças de madeira que devem ser trabalhadas ou coladas juntas. Mas esta se origina da expressão francessa serre-joint, “aperta-junta”. Apenas a pronúncia é semelhante.

Em nosso Exército existe o sargenteante, que é o sargento mais graduado da Companhia e dá auxílio direto ao Capitão em assuntos de pessoal.

TENENTE – do Latim tenere, “manter, segurar, firmar”. Ao dizer que alguém é “lugar-tenente” de outra pessoa, dizemos que aquele é alguém de confiança que garante a manutenção do lugar (ou da situação, ou do cargo) na ausência do seu dono.

Em Francês e Inglês, usa-se respectivamente lieutenant e lieutenent (literalmente lugar-tenente) para designar o nosso tenente.

Em Heráldica, a arte dos brasões, um tenente é uma das figuras que aparecem a cada lado do escudo, como que o mantendo erguido no lugar. Podem ser figuras humanas ou de animais, existentes ou não (no escudo do Reino Unido, são um unicórnio e um leão) .

CAPITÃO – vem do Latim capitanum, também de caput, indicando que aquele militar é a cabeça que manda.

No Brasil tivemos os Capitães-do-Mato de triste memória, usados para caçar escravos fugidos. Eles não eram militares.

Parece que a palavra agrada muito, pois existem também diversas plantas, insetos e aves com esse nome.

MAJOR – agora as coisas estão ficando boas, pois major vem do Latim major (pronunciava-se “máior”), que era o aumentativo de magnus, “grande”.

Nossas palavras maior e maioral vêm daí. Em Portugal, o maiorista é o que vende por atacado.

CORONEL – do Italiano colonello, que era quem comandava uma colonna, ou seja, uma “coluna” de soldados. Colonna vem do Latim columna, “coluna”.

Agora um coronel tem atribuições bem mais elevadas do que comandar uma coluna. É que as atribuições de cada posto mudaram com o tempo.

Nos filmes americanos às vezes a gente vê uma pessoa com o cargo de coroner ser chamada, na tradução, de coronel. Erro sério, pois o coroner é um funcionário que lida com as atividades de legista (nem sempre é médico). O nome vem do Latim corona, “coroa”, pois na Inglaterra ele era um funcionário da Coroa. Enfim, não é coronel nenhum, nem sequer é militar.

GENERAL – vem do Grego gignomai, “eu nasço”, pelo Latim genere, “gerar”. Essa palavra deu genos, “raça” em Grego. A palavra general primeiro era “referente à tribo inteira” e depois passou a designar o seu representante, o seu chefe maior.

Com o sentido de “referente a toda a tribo”, a palavra passou a geral em Português. Mas se manteve general em Espanhol, general em Inglês, général em Francês, tanto nesse sentido como para a patente militar.

Generalíssimo, posto que em geral associamos a republiquetas, é o comandante supremo, especialmente de uma força pertencente a mais de um país ou a forças naval e de terra combinadas.

COMODORO – usado na Marinha, deriva do Holandês kommandeur. Este idioma gerou muitos termos náuticos, especialmente no Inglês. E kommandeur veio do Francês commandeur, “comandante”.

Por sua vez, esta palavra vem do Latim commandare, de co-, intensificativo, mais mandare, “mandar”. E mandare vem de manus, “mão”, mais dare, “dar”.

BRIGADEIRO – do Italiano brigadiere, “comandante de uma brigada”. Brigada é um grupo de soldados cujo nome vem do Celta briga, “luta, batalha, briga”.

Dizem que o doce muito usado nos aniversários infantis se chama brigadeiro porque o Brigadeiro Eduardo Gomes, militar destacado na política brasileira na década de 50, o apreciava muito.

ALMIRANTE – do Árabe amir-al-bahr, “comandante do mar”, um comandante naval sarraceno sob as ordens de um sultão ou califa.

Por um erro, achou-se que amir-al fosse uma só palavra, que foi latinizada para amiralis. Depois se colocou um “D” após o “A”, por influência de admirabilis, “admirável”.

Vejam as voltas que uma palavra dá ao longo da sua história. Neste caso, tudo começou com o Árabe amara, “comandar”.

ANSPEÇADA – é uma graduação que não existe há muito tempo, e se situava entre Soldado e Cabo. Seu nome vem do Italiano lancia spezzata, “lança quebrada”, que era o símbolo da graduação.

FURRIEL – é um Sargento com a função de lidar com folha de pagamentos e refeições de Sargentos, Cabos e Soldados. A palavra vem do Francês fourrier, “encarregado da alimentação e alojamento dos soldados”, e veio do Latim fur, “ladrão”.

Não é que eles desviassem material ou dinheiro; acontece que, no Exército romano, eles eram os encarregados de prover alimentação para os soldados.

Como a idéia de um exército levar sua própria alimentação (“munição de boca”) nas campanhas tem poucos séculos, imagine-se o desastre que era ter um grupo de soldados, mesmo amigos, acampando por perto da propriedade rural da gente.

Outro descendente dessa palavra é furto.

ORDENANÇA – do Latim ordinantia, “militar à disposição de um oficial para transmitir ordens”. As suas atribuições passaram depois à assistência e pequenos trabalhos para um oficial superior e agora estão absorvidas pelo seu motorista.

MARECHAL – vem do Germânico marah, “cavalo”, mais scalh, “servente”. Estas atribuições eram tão importantes numa época em que a principal arma era a cavalaria que o título foi recebendo importância cada vez maior, aplicando-se a altas autoridades sob os reis teutônicos. Nossas forças armadas não têm mais este posto.

PELOTÃO – vem do Francês peloton, que vem de pelotte, “bola”. A acepção é a de “um amontoado, um conjunto” de homens. Atualmente, pelo menos no Exército Brasileiro, tem um efetivo de trinta soldados.

COMPANHIA – é um conjunto de três pelotões. A palavra vem do Latim com-, “junto” mais panis, “pão”. Assim, um companheiro é aquele com quem se pode repartir o pão, em quem se pode confiar.

BATALHÃO – vem do Latim battere, “golpear, bater”. Como isso era o que mais se fazia quando soldados inimigos se defrontavam na época antiga, surgiu a palavra batalha para descrever uma atividade de luta.

Um grupo de soldados aptos para a atividade de guerra era, para os italianos, um battaglione, palavra que passou ao Francês como bataillon. Hoje é formado por um grupo de três companhias.

Com muita razão a luta pela sobrevivência é chamada atualmente de batalha.

REGIMENTO – é um conjunto de três batalhões, mas a partir deste nível os números variam. Tem a ver com o Latim rex, “rei”.

A palavra regere significava “comandar, reger”. Dela se fez regimen, “regra”, ou seja, “conjunto de ordens emitidas por quem tem o poder”. O regimento de uma instituição é o conjunto de regras que norteia a conduta dos seus participantes.

Da noção de “regra”, regimento passou a significar também “conjunto de militares que dão apoio ao cumprimento das regras”.

Regime, aquilo que as mulheres estão eternamente fazendo, é “um conjunto de normas para a alimentação com a finalidade de as deixar mais bonitas que todas as modelos famosas”.

BRIGADA – vem do Italiano brigata, do Celta briga, “luta, agressão física”. É formada por dez mil a quinze mil homens em nosso país e comandada por um Brigadeiro, como visto mais acima.

EXÉRCITO – do Latim exercere, “manter em movimento constante, inquietar, adestrar”. Daí se formou exercitus, “tropas, exército, infantaria”. É formado por setenta mil a cem mil homens atualmente.

QUARTEL – até certa época, as cidades européias eram divididas administrativamente no que os franceses chamavam quartiers, do Latim quattuor, “quatro”. Ainda hoje eles usam a palavra quartier para “bairro”.

Isso porque as partes eram quatro, conforme os pontos cardeais. Uma delas era a destinada aos soldados, o que originou o nome quartel dado agora aos prédios e terrenos destinados a uma organização militar.

A expressão luta sem quartel significava que a batalha não teria interrupções nem possibilidade de abrigo ou descanso até que um dos lados vencesse.

ARTILHARIA – vem do Francês artillerie, inicialmente “depósito de armas e munições, conjunto de armas”. Esta palavra derivou de atirier, “armar, ordenar, arrumar”, que vinha do Latim teri,”o que está arrumado, ordenado”.

CAVALARIA – vem do uso do cavalo, caballus em Latim. Inicialmente esta palavra era reservada aos animais de carga, sendo usado equus para os de montaria. Com o tempo, caballus predominou no uso, a outra palavra ficando para formações cultas, como eqüestre.

INFANTARIA – o soldado a pé, o infante, pelas grandes dificuldades que enfrentava em campanha, era comparado pelos romanos a uma criança que nem falava ainda: in-, “não”, mais fari, falar”.

(nossos agradecimentos ao Coronel Souto pela valiosa cooperação)

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