Pergunta #5960
É, realmente me falta faro fino.
Obrigada pelas respostas !
Ainda não achei nenhuma listinha, quando achar, volto.
Obrigada,
;*
Resposta:
Vera:
Às ordens. Se achar, espero que seja listinha mesmo.
É, realmente me falta faro fino.
Obrigada pelas respostas !
Ainda não achei nenhuma listinha, quando achar, volto.
Obrigada,
;*
Vera:
Às ordens. Se achar, espero que seja listinha mesmo.
Quero saber a etimologia ou a origem da palavra assessoria ou assessoramento.
Obrigado
Dóris:
Essas palavras vêm do Latim ASSESSARE, “determinar um imposto ou taxa sobre”, derivado de ASSIDERE, “sentar-se ao lado”, formado por AD-, “junto”, mais SEDERE, “sentar-se”.
O auxiliar que se sentava ao lado do juiz, em certa época, era quem determinava o valor de uma multa ou imposto.
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Li hoje no Diário do Nordeste-Ce: “O setor sucroalcooleiro no Ceará têm seus custos muito elevados…”
*
O “Houaiss” diz que sucroalcooleiro é um
adjetivo referente ou pertencente ao açúcar e ao álcool. Fui lá de novo (no Houaiss) e não encontrei o verbete SUCRO.
*
Foi aí, que eu me lembrei desse excelente site. SUCRO =(açúcar)? e sua etimologia.
Agradeço antecipadamente.
Airton:
“Sucro” não deve ser representado como um verbete separado, pois é um elemento de composição antepositivo.
Deriva do Francês SUCRE, do Latim Medieval SUCCARUM, do Árabe SUKKAR, do Persa SHAKAR, do Sânscrito SHARKARA, “pedra moída”.
Desta vez deu para recuperar uma história longa, não?
Hun, tá pertinho do 6000.
Obrigada pelas respostas anteriores Mestre, e lhe prometo não perguntar muito hoje, porque estou corrida, além de estar na corrida.
-Sortie (francês)
-Cru
-Cruz
-Crucifixo
Essas três últimas são parentes, ou não ?
Dessa vez acho que sim.
Obrigada,
;*
Vera:
Vem-se aproximando, quietinha e sorrateira, Vera na reta final!
1) Do L. SORTIRE, “tirar na sorte, ao acaso”, embora de evolução desconhecida entre um e outro sentido.
2) L., CRUDUS, “sangrento, sem preparo”.
3) L., CRUX, “estaca, cruz”.
4) De CRUX + FIGERE, “fixar, atar, unir”.
Logo, as 2 últimas é que são parentes.
Olá, gostaria de saber a etimologia dessas palavras:
1)Admirar
2)Hidratação
3)Muda (da planta)
4)Mutação
5)Portugal
Muitíssimo Obrigada!
Patrícia:
1) Do Latim ADMIRATIO, que veio do verbo ADMIRARI, “espantar-se”, formado por AD-, “a”, mais MIRARE, “espantar-se com, admirar”, de MIRUS, “maravilhoso”.
2) Grego, HYDOR, “água”.
3) L., MUTARE, “trocar, mudar de lugar”.
4) Vide acima.
5) Como ocorre com a maioria dos nomes de países, não há certeza absoluta.
A hipótese mais aceita é que ele veio de um local chamado de CALE, “abrigo”, a atual Vila Nova de Gaia. Perto da vila se construiu um porto, que passou a ser PORTUS CALEAE, “o porto de Cale”, que cresceu em importância a ponto de seu nome se estender à região toda.
Estou escrevendo um texto sobre antropologia e gostaria de saber a origem da palavra “divisão”… grato!
Nilson:
Ela vem do Latim DIVISIO, do verbo DIVIDERE, “separar, distribuir”, formado por DIS-, “fora”, mais VIDERE, “separar, clivar”.
Gostaria de obter a origem da palavra Piso
grata
Wânia
Wânia:
Essa palavra veio do Latim PINSERE, “socar, pilar o grão”.
Da noção de “apertar, calcar” veio a de “colocar o pé sobre” e depois a de “superfície onde se coloca o pé”.
Caro amigo, quando lhe perguntei sobre a etimologia da palavra testemunhar foi em virtude de ter uma curiosidade pois certa vez li um texto de uma autora (que prefiro não dizer o nome por questões éticas) onde ela retratava as diferenças sexuais entre os gregos e romanos. Neste texto ela afirmava que a origem da palavra testemunhar vinha do costume dos romanos jurarem colocando a mão sob o testículo do outro “prometendo ser leal e fiel”, daí o termo testemunhar, sendo que isto era um ato de muito valor, já que o falo era um símbolo divino para eles. Por isso tinha interesse de ouvir outra opinião. Obrigado pelo esclarecimento, isto é bom pois confirma que nem sempre devemos confiar no que lemos.
Denny:
Veja só como é a etimologia popular, ramo muito destacado da falsa cultura. Alguém diz uma coisa inverídica dessas e ela se espalha em círculos concêntricos e acaba tomando foros de verdade.
Quando eu li essas versões, elas pelo menos diziam que a pessoa colocava a mão em seus próprios testículos, dando a sede física da sua hombridade como garantia.
Parece que a coisa evoluiu ultimamente.
Juntando o que escreveram Maria Tereza e Ilda,o frio no Sul com calorão no Leste, junto com o desperdício de água no mundo, todo estão intimamente ligados.Obrigada pelo carinho,beijokas meninas!
Mestre, não era papo furado: eu disse foi que apesar da conversa sobre elipse e tal não poder sair do nosso tema, acabou saindo e só redundou foi em mais cultura e informação. Mesmo quando falamos coisinhas gostamos de falar boas coisinhas, né?
Podes me dizer como silla e cadeira vieram a dar no mesmo? Eu e minhas revistas de decoração, que ninguém é de ferro… há de haver espaço também para as sedas e linhos da vida.Hedonista!
Ana.Maria:
Não se pode dizer que falta cultura por aqui.
Sua pergunta está ao contrário. Deveria ser: “como é que o mesmo foi dar em SILLA e ′cadeira′”?
Quando a “cadeira”, abra o X-8 na ed. 22, “Catedral”, que v. saberá isso e muito mais.
E SILLA (“cadeira”, em Espanhol), vem do Latim SELLA, “assento, cadeira”.
Dr.Alaúzo,
Santo Agostinho disse que “a mais doce de todas as doçuras da vida é a amizade”.
E a palavra “doce” veio de onde?
Um abraço.
P.S. Enquanto a ana.maria passeia pelo calçadão,estou aqui agasalhada,dentro de casa ,curtindo o frio e a chuva lá fora.Um abraço para ti,ana.e boa corrida rumo ao 6000.
Maria Tereza:
Esse Santo Agostinho sabia das coisas.
Pena que “doce” tenha uma origem sem muita variação e histórias movimentadas: veio do Latim DULCIS.
O correspondente usado em Grego, GLYKYS (originou “glicose”, etc.), deriva do Indo-Europeu SWAD-, que gerou SUAVIS em Latim. E veja só como há uma ligação contextual forte entre “suave” e “doce”.
Mestre, fiquei sem entrar alguns dias, depois conto, deixa correr mais água debaixo da ponte. Agora li tudinho e essa corrida para os 6 mil parece que tem prêmio bom, conta pra ver se vale a pena entrar. Se o prêmio for coroa de louros virtual vou deixar pra Aninha pôr na feijoada dela pois generosa como é, vai sobrar pra todo mundo. A panela vai ser aqui de qualquer forma e, pela quantidade de posts dela, já está no fogo. Quanto a usar água potável pra lavar calçada, isso só vai mudar quando todo mundo começar a pagar por ela. Vocês acham que pagam? Engano. Com poucas exceções, os brasileiros só pagam (ainda) pelo seu tratamento e fornecimento. Isso já está mudando com a criação dos Conselhos de Bacia Hidrográfica. Parece que o melhor caminho para a conscientização ainda é o bolso, pena. Somos grandes predadores e nem nos damos conta disso, sobretudo quando se trata da água. Falando nisso, mestre, qual a origem da palavra troglodita? Obrigada e desculpe o abuso!
Ilda:
É pena, mas o melhor caminho para a conscientização (ou melhor, para o atendimento às leis) é mesmo a dor no bolso, e isso não vai mudar tão cedo.
“Troglodita” vem do Grego TROGLE, “toca, buraco de animal na terra”.
Refere-se à época em que os homens não faziam casas e aproveitavam as moradas disponíveis pelo Sistema Nacional de Cavernização.
Muito agradecida pela resposta anterior.
Gostaria de saber agora a origem da palavra inverno.
Carolina:
Ela vem do Latim HIBERNUM, idem.
Gostaria de saber a etimologia do vocábulo Ipatinga (cidade do interior mineiro). Obrigado!
Leonardo:
Consta que significa “pouso das águas limpas” em Tupi, mas não garantimos.
… para encerrar: as duas sogras de uma mesma pessoa são o que entre si (isso só saberei se souber a origem de sogra, aí crio o neologismo). Não é blablablá!
Ana.Maria:
São consogras mesmo, como v. tinha dito antes.
Sem blablablá, que admito não ser decente para uma obter vitória legítima: orelha e ouvido têm que radical, please? Isso pq colocar orelha no chão me lembrou um susto que levei e que sirva de conselho: não metam o ouvido onde não forem chamados. Foi assim – tinha briga no vizinho e depois de horas grudei a cabeça na parede para saber o que tanto rolava alí que não tinha fim. Vixe!, entrou a eletricidade que corria dentro dos cabos do prédio, em ondas fortes, dentro da minha cabeça (agora está explicado!).Fiquei fora do ar e voltei com aqueles chuviscos que ficam na TV sem imagem. Nunca mais ponho a orelha/ouvido onde não devo. O resto, sim, ainda.
Cansei de correr por hoje!
Ana.Maria:
Ambas vêm do Grego OUS, “orelha”, do Indo-Europeu AUS-, idem.
“Orelha” vem direto do L. AURICULA, diminutivo de AURIS.
Ai, como ele gosta de me cutucar…
Com a proteção de Manitu os índios cavalgavam e ainda assim aplicavam os ouvidos ao chão, atentos ao tropel dos colonizadores rumo ao Oeste.Sabiam colocar os corpos de um lado da cavalgadura, assim parecia que só havia cavalo alí. Com o tempo foram aprendendo a fazer coisas na posição Barriga de Cavalo, como a chamavam.Por exemplo: ouvir pela trepidação do solo se vinha branco, fumar umas ervas ainda não proibidas,tirar “some slambers” (estavam aprendendo ingles, eram índios mas não tolos), até mesmo produzir mais indiozinhos.Com o tempo, seus descendentes passaram a usar cavalo só assim, de lado, voltando a ficar nas costas dos coitados só depois que Touro Sentado conseguiu a paz.
Ana.Maria:
Vou propô-la para chefiar a Cadeira de História Criativa da Universidade da IEU, quando esta sair do papel.
Deixemos a modéstia de lado por um pouco: vamos encher linguiça assim lá na Academia Brasileira de Letras!A passos largos para os seis mil e sem direito a blablablá, não é que nada é fútil por aqui, mesmo eu me esforçando para, desta vez,ganhar os louros pelo numero redondão? Para quem gosta disso tudo, que delícia fazer numero com tanta cultura. Com jeitinho até consigo que se estenda a matéria sem que se cogite uma CPI para averiguar a ética nas respostas. Sem alaúza, tudo só rendeu mesmo foi mais informação.
Bigada!
Ana.Maria:
Mas que papo-furado!!
… desculpe, colei e não apaguei, ficou tudo demais.Bom sábado azul para todos – vou caminhar na areia, de cara para o Sugar Loaf, baba baby…
blablabla…
Ana,Maria:
A comissão de Decência do Site, depois do clamor público, se reúne hoje para decidir se blablabla conta como pergunta válida para o prêmio, que consta de uma coroa de louros, 3kg de feijão extra, acompanhamentos porcinos e uma placa de platina com esmeraldas e rubis incrustrados, formando o número “6000”.
… tem algo aí nas outras seções, que eu ainda não tenha lido, sobre eclipse e elipse?
Não estou sozinha na corrida, percebo na ravina ao lado da pista um vento diferente. Ouvidos no chão como uma índia ouço o tropel, vêm por aí o resto, a corrida vai ser acirrada. Qual será o troféu desta vez, além dos louros?
“Eclipse” vem do Latim ECLIPSIS, do Grego EKLEIPSIS, “desproteger, renunciar, desistir, abandonar”, do verbo EKLEIPEIN, “deixar de aparecer, abandonar um lugar”, formado por EK-, “fora”, mais LEIPEIN, “deixar”.
“Elipse” é do L. ELLIPSIS, do G. ELLEIPSIS, “retirada, supressão”, derivado também de LEIPEIN.
As definições matemáticas e astronômicas eu poderia dar, mas como sempre encaminho todos ao dicionário para significados, não farei exceção nem para tão alta diaconisa, vá que os partidos da Oposição façam uma alaúza pelos jornais e eu seja investigado pela Comissão de Ética.
Na Corrida:
Não, ainda não há nada sobre o que v. fala, mas vou lançar a idéia na próxima reunião editorial.
Como é que a moça pode estar cavalgando desenfreadamente rumo à vitória e ainda assim aplicar os ouvidos ao chão para escutar o tropel do perigo?
Haja Bandaid depois para colocar na orelha!
“Eclipse” vem do Latim ECLIPSIS, do Grego EKLEIPSIS, nada a ver com a conjunção sol/terra/lua ou terra/lua/sol. Preciso ir estudar lá no Planetário da Gávea, a palavra não correspondeu ao sentido.
“Elipse” é do L. ELLIPSIS, do G. ELLEIPSIS, “retirada, supressão”, derivado também de LEIPEIN.
Elipse existe na Geometria e é um estilo literário, mas não bate com a etimologia também
As definições matemáticas e astronômicas eu poderia dar, mas como sempre encaminho todos ao dicionário para significados, não farei exceção nem para tão alta diaconisa, vá que os partidos da Oposição façam uma alaúza pelos jornais e eu seja investigado pela Comissão de Ética.
Ana.Maria:
“Eclipse” se elaciona com o fato que ocorre nos céus porque essa conjunção faz desaparecer momentaneamente um dos astros, ele é “abandonado, retirado da vista”.
Em Gramática, “elipse” é a “retirada, supressão” de uma palavra facilmente subentendida.
Em Geometria, a “elipse”, como todos sabem, é definida pela intersecção de um plano com um cone circular reto cujas geratrizes são todas atingidas pelo citado plano.
Aqui a palavra se aplica pelo seu sentido de “falha, déficit”, já que o plano que corta o cone o faz em ângulo menor com a base deste do que com o seu lado.
Arre! E eu que estava com acédia de explicar!