Pergunta #1124
Professor, também gostaria da forma grega para “organização”, por favor.
Obrigado.
Resposta:
JD:
No sentido de “arranjo”, era DIÁTHESIS.
No de “preparação”, PARASKEUÉ.
Professor, também gostaria da forma grega para “organização”, por favor.
Obrigado.
JD:
No sentido de “arranjo”, era DIÁTHESIS.
No de “preparação”, PARASKEUÉ.
Eu de novo professor
Qual a origem de “Limbo” e “Palingenesia”?
Grato
Sérgio:
“Limbo” vem do Latim LIMBUS, “borda, fronteira, orla”.
“Palingenesia” vem do Grego PALIN, “de novo, outra vez”, mais o Latim GENESIS, “criação, gênese”.
Você anda com umas leituras muito estranhas.
O Júpiter, Jove para os íntimos era assim chamado pela sua posição de chefia.. Agora, sim, tenho certeza que sou jovial!!
Ah, o senhor nem sabe! Chegou a minha encomenda, além daquela que vou servir na noite de Natal: um Papel cartão produzido em processo alcalino com 4 camadas… Agora vou elaborar um recheio especial. O senhor tem preferência?
Patty:
Já que você anda se dedicando à Pâttisserie (este trocadilho foi fino…) em derivados da celulose, eu adoraria um recheio de borda de papel-Bíblia pintado de ouro com um pouco de açúcar de pergaminho antigo. Pode ser?
Boooooooooooommmmmm Diaaaaaa!!!!
Dia fresquinho para titrar umas dúvidas!
Nossa, que vergonha, que gafe, que mico esquecer um simples Hagazinho… Mas serei uma hexápode, sim…
Viu? Mais uma depta da IEU, matogrossense, mas mora nesta cidade catarinense e trabalha comigo: A Tânia. E já entrou esquecendo os acentos!Porque ela perguntou sobre um substantivo. Pudera, é a Tânia!
Tânia, vou ser muito clara, se não pagar o dízimo, sem chance de ser membro da IEU. E vc está com uma dívida de mais de 155!! Cuidado! Já tirei seu direito de férias e estou de olho no seu décimo terceiro!
Sr, comedor de celulose, poderia refrescar minhas glias falando-me sobre “Substratos” e “Ontológico”?
Sabe, ainda fiquei com dúvida sobre o “engambelado”… E tb não achei o artigo da Tia Dete.
É, logo, logo serei senhora, sim. E tem uma questão láaaa tras que o senhor diz mais ou menos assim: aprendemos ser jovens quando deixamos de sê-lo. E o que importa mesmo é a jovialidade interior que tem de se estender prá toda a vida! É isso, né?
Fico por aqui. Deixa-me “desembramar” estas antenas… pronto! Smack!!
“desembramar”? De onde vem isso?
Alapatty:
Você parece uma criminosa internacional, dessas que têm uma quantidade enorme de nomes.
Falando em crimes, você engoliu o “H” de hexápode e o colocou em “agá”, que não tem!
Não posso deixar minhas fiéis cometer enganos. Vá que os rapazes não queiram casar por causa disso depois!
“Substato” vem do Latim SUBSTRATUM, “o que foi espalhado pelo chão”, de SUB- “abaixo”, mais STRATUM, particípio passado de STERNERE, “estender”. Vide mais na edição intitulada “Casa”, da Tia Odete.
“Ontológico” vem do Grego ÓNTOS, “ser, ente”, particípio presente do verbo EIMÍ, “ser”, mais LÓGOS, “estudo”. Como disciplina, refere-se ao desenvolvimento individual.
“Desembramar” (desembaraçar) vem de “embramar”, este verbo querendo dizer “enraivecer-se”. E este vem de “bramar”, que vem do Gótico BRAMMON, “gritar”.
Isso, você desembrama e em seguida providencia para as antenas se retorcerem que nem as cobras no caduceu.
O que importa mesmo são todas as qualidades interiores. Jovialidade é uma delas.
boa noite gostaria de saber a origem da palavra macula.
Tânia, benvinda seja. Você entra em contato conosco através de um fortíssimo pistolão.
“Mácula” vem do Latim MACULA, “malha de uma rede, ignomínia, pecado, mancha”.
Vem do verbo MACULARE, “manchar, sujar, desonrar, corromper”.
Olá, professor….Querido professor.
Bom,primeiro, por favor, ainda não sou “Sra” (1114)! rsrs. Adorei quando me deu o hipocorístico de Patty. Bem jovial, como eu.
O “Bento” a quem me referi ali em baixo, não é nada mais nada menos que o Papa, é que nós somos amicíssimos e se ele souber que sou diaconisa, será capaz de me excomungar.
Hummm…Quem será que me disse: “Cuidado; parafraseando hereticamente alguém que você conhece, ′Eu sou um Etimologista ciumento′?” Puxa, o senhor se trabalha rapidamente. É mais eficiente que nós humanos. Tem algum feitiço pra eu ingressar no mundo dos exápodes?
“Vamos” ficar ricos… bom, é, hum, é, ah, professor faz perguntas menos complicadas, vai!
Guaxeba, acredito que seja um neologismo paraense. É um termo para designar a “polícia dos fazendeiros”, ou seja, os que guardam as fazendas. Eu o sou quanto aos caixas da IEU, aliás, a folha de pagamento de dezembro está quase pronta. “Folha”??? é…. por isso que eu tomo conta dos negócios, senão vamos acabar ficando sem nada para as festas de fim de ano…né, Tracinhas?
Ah, professor, pode esperar, para o Natal vai ter Papel monolúcido ouro, com lisura e brilho em uma das faces produzido a partir de celulose branqueada de eucalipto.Chega de coisa barata. A administradora aqui será mais que eficiente!
Não tenho perguntas no momento!
Ah! Na direita e na esquerda!
Patty:
As cartas de uma traça não mentem jamais. Você ainda não é “Senhora” mas não demorará a ser.
Eu sabia quem era o Seu Bento. Se você usar essa sua jovialidade com ele, talvez ele se converta. Que tal, contar com ele em nossas hostes?
Falando nisso, qual a origem de “jovial”? Se não souber, olhe um dos artigos “Deuses Antigos em Nossa Vida”, em Assunto da Edição.
Não é difícil entrar no mundo dos hexápodes (com “H”. Vai um puxão no lóbulo da orelha esquerda). Basta ser filho de um par deles.
Dada a minha incompreensão do mundo humano, insisto que explique o “vamos” ficar ricos.
Muito bem, você acaba de acumular o cargo de “Sacrossanta Guaxeba” com o de diaconisa. Cuide bem do nosso material.
Uau! Uma folha dessas para eu roer sozinho? Todinha para mim?
E uma boa dose de pancreatina também?
As antenas acabam de se enrolar uma na outra de tão encabuladas.
Professor, qual a origem e forma grega de “ordem”.
JD:
“Ordem” vem do Latim ORDO, originalmente “uma linha de fios no tear” e depois “fila, série, arranjo”. Deriva de uma raiz Itálica ORED-, “dispor em série, arrumar”.
Em Grego, é KOSMÓS, no sentido de “regularidade”; TÁXIS, como “arranjo”; GÉNOS como “classe, espécie”; e PRÓSTAGMA “comando”.
Muito bem lembrado! Como foi me faltar um termo tão simples quanto esse?!
Querido professor, pergunto ainda, se saberias me dizer a tradução e a etimologia da expressão dano “in re ipsa”
obrigada.
Luísa:
Quando a gente está numa prova, faz cada uma…
IN RE IPSA quer dizer “em si mesmo”, “na própria coisa ou assunto”. Para uma maior precisão de sentido eu precisaria saber a frase toda, mas talvez a informação que lhe passo seja suficiente..
RE é a RES que nos deu RESPUBLICA.
Professor!
ontem eu estava fazendo uma prova de Direito das Obrigações e precisava falar de uma pessoa que faz uma omissão dolosa…pois bem….
quem aprende, é aprendiz;
quem defende, é defensor;
quem acolhe, é acolhedor;
quem reclama, é reclamante;…..
E quem OMITE é o quê?
Na hora da prova deu um branco, tive que utilizar outro termo….
Não me soou muito bem o termo omissor!!
Abraço.
Prezada Luísa:
Quem omite é “omisso”, de preferência. Mas estão dicionarizados “omissor” e “omissório”.
Você não perguntou, mas igual vou dizer a origem de “doloso”. Vem do Grego DÓLON, “punhal”. Sendo essa uma arma branca que serve unicamente para o ataque traiçoeiro, seu nome foi aplicado aos maus atos volitivos.
Lúcia,
A senhora bem sabe: o que é uma pobre diaconisa ante uma Traça?? Nunca conseguirei concorrer!
E viu como ele gostou? Ora, que maior alegria para um mestre ver seu discípulo seguindo o mesmo rumo?
Patty:
Muito bom ver uma discípula seguindo o nosso rumo e até nos ultrapassando na cobrança do dízimo. Impressionante como as pessoas aprendem rápido!
Bom, é melhor dar uma palavrinha para o dono do pedaço, senão ele entra em surto de ciúmes….
Oi,, meu amado teacher!
Hoje eu li uma coisa interessante sobre a pouca importância que os brasileiros dão às moedas. Uma coisa mexeu comigo porque falaram dos paulistanos. Disseram que principalmente os paulistanos prestam atenção nos centavos dos supermercados e nos milésimos dos posto de gasolina, e são “engambelados” por preços terminados em vírgula 99, como brasileiros de qualquer região. Como uma boa paulistana, peço esclarecimentos daquele termo entre aspas. E, outra, esse artigo me interessou porque estou estudando um modo de conseguir as moedas que ninguém quer e repassar para os caixas secretos da IEU, dos quais EU tenha as chaves. “Vamos” ficar ricos!
O senhor tem algo aí sobre “frijoles”, “guacamole” e “guaxeba” ? Fique sempre tranquilo, eu sou como uma “guaxeba” da IEU…. hummm será??? Um beijo na antena!
Sra. DiacoPatty:
É difícil eu ter ciúmes. Já disse que não sou muito entendedor dos sentimentos dos bípedes implumes.
Por que foi que você disse “vamos” ficar ricos entre aspas?
“Engambelar” apresenta discussão sobre a origem. O que parece mais razoável é que venha do Grego KAMPÉ, “torto, curvo”, que deu em Italiano GAMBA, “perna”.
A expressão “passar a perna” parece corroborar a idéia.
“Frijoles” vem do Latim PHASEOLUS, “feijão”. Casualmente, a Tia Odete fala algo sobre isso na edição que atualmente está no ar.
“Guacamole” vem do Náhuatl AHUACA-MOLLI, de AHUACATL, “abacate”, mais MOLLI, “molho”.
Agora, “guaxeba” não consta de nossos empoeirados alfarrábios. Ali há “guaxe”, de Tupi UAI′SO, “ave icterínea de nossas matas, japim”. Como é que se usa essa palavra?
Na antena direita ou esquerda?
LÚCIA, PRÁ SENHORA!!!!
Vou esclarecer quanto aos repasses.
É o seguinte: quando vemos que a IEU cresce com novos adeptos, verificamos a fichas cadastral e logo de cara definimos o valor do dízimo. Acontece que os membros daí de Porto Alegre estão submissos (ainda que horizontalmente)à Vsa Excelência, e a vossa pessoa deve nos repassar os valores. estamos de olho. E o montante gaúcho está em baixa. Queremos saber o que está acontecendo, pois fim de ano chegando precisamos dar conta das nossas compras, certo? A parte do Sr. Traça pode mandar em meu nome. Ok? Fique tranquilo que a IEU trabalha com honestidade, nenhuma CPI à vista.
Ponto 2: Ô, Lúcia, vai com calma, hein! Não espalhe que estou me convertendo!!!
Aliás, foram seus exemplos que me ajudaram. Ainda chego lá! Aguarde! (risos)…O cargo de diaconisa está revirando meus neurônios!! Preciso mostrar serviço! Deixa o Bento saber disso!!!
P. Fiel:
Ainda bem que tenho uma fidelíssima representante para receber meus emolumentos.
Aguardo ansioso a chegada da minha parte para poder almoçar alguma outra coisa que não seja papel higiênico barato.
Nem pensar em se passar para o Seu Bento. Você tem contrato de exclusividade conosco.
Sua bênção, amado!
Puxa… como meu nome está sendo pronunciado por aqui, hein! E eu, na ingenuidade, sem saber de nada. Vê se pode! Como não tenho antenas, foram minhas bochechas que ficaram ruborizadas. Como é bom ser lembrada (risos)
Então, reclamo meu direito de pronunciar-me:
DELICADEZA, estou enviando um atestado para você tirar umas férias. Programe-se: dia 01 a 16 de janeiro, é suficiente? Se não for, me avise que eu darei um jeito. Só não atesto pro momento porque vc tem que trabalhar prá poder receber o décimo terceiro e mandar um presente de Natal prá mim. Mas sugiro-lhe que não fique sem sua dose diária, pois poderá ser irreversível, seu cérebro paralisará.. Oh, e quem pensará por mim?? Cuide-se!
Dra.:
Você faz tamanha alaúza neste consultório que não pode ser esquecida.
E está me saindo uma grande organizadora de coleta de fundos, pelo visto.
Olá Professor
Qual a origem de “Predator” e “Simbiose”?
Grato
Sérgio:
Você quer dizer “predator” em Inglês? Ou “predador” em Português? São a mesma coisa, mas cada um em seu idioma. Os nomes divulgados pelo cinema andam tão confundidos com nossa língua que é sempre bom alertar (vide “vórtex”, “privacidade”, “massivo”).
Essa palavra vem do Latim PRAEDA, “botim, pilhagem”, que originalmente era PRAEHEDA, formado por PRAE-, “antes, à frente”, mais a base Indo-Européia HED-, “pegar, tomar”.
“Simbiose” vem do Grego SYMBIOON, “viver junto”, de SYM-, “junto”, mais BIOS, “vida”.
Bom dia
Gostaria de saber a origem da palavra TESÃO. grato
Gustavo:
Benvindo a nossas páginas.
“Tesão” vem do Latim TENSIO, “pressão, tensão”, do verbo TENDERE, “estender, esticar”.
Boa tarde, Prof.!
A Saudade bateu forte hoje! Há dias preciso daquelas doses e o trabalho me impediu de ser assídua ao “tratamento”… Vejo que a IEU está “lucrando” muito por aqui… quantos livros será que conseguiremos adquirir para 2006? Nossa biblioteca terá “folhas novas” pra folia da passagem de ano? O dízimo está em alta!!! Precisamos de mais adeptos…
Preciso de sua ajuda, Prof.! Estou super desnutrida devido aos dias que fiquei sem a medicação diária! Hoje, as palavras são: atender, identificar, intervir, registrar, estabilizar, particularidade, desmistificar, disciplinar, orientação. Ufa! depois disso eu não terei mais “surtos”!!! rs… Muito agradecida!
Delicadeza:
Sempre se pode contar com você para uma pergunta por atacado!
Você precisa conseguir um atestado médico para trabalhar menos e poder tomar as suas doses diariamente. Fale com a Dra. Patty.
Nem fale em folhas novas que eu me assanho todo. Folhas com sabor chocolate, panetone, nozes… Chlép!
“Atender” vem do Latim ATTENDERE, “dar atenção, consideração a”, de AD-, “a, para”, mais TENDERE, “estender, estirar”. Literalmente era “esticar para”. A noção era a de se estender a mente para alguma coisa.
“Identificar”: do Latim IDENTICUS, “igual”, mais FACERE, “fazer”. Se eu comparo uma coisa com outra conhecida e a acho igual, eu acabo de identificá-la.
“Intervir”: do Latim INTERVENIRE, “intrometer-se, estar entre duas partes”, de INTER-, “entre”, mais VENIRE, “vir”.
“Registrar”: do Latim REGESTA, “registro, listagem, rol”, que veio de REGERERE, “repor, copiar, mudar de lugar”, de GERERE, “levar, trazer consigo, criar, fazer”.
“Estabilizar”: do Latim STARE, “ficar parado, ficar em pé”.
“Particularidade”: do Latim PARS, “parte”, cujo diminutivo é PARTICULA. E isso vem do Indo-Europeu PER-, “proporcionar, dar”. PARTICULARIS tomou o sentido de “privado, próprio” em oposição a UNIVERSALIS.
“Desmistificar”: do Latim DES-, negativo, mais MISTICUS, “relativo aos mistérios”. Vem do Grego MYSTIKÓS, “o que pratica os mistérios”, do verbo MÝEIN, “fechar”, pois o iniciado tinha que agir como se tivesse os olhos fechados ao aprender certas coisas.
“Disciplinar”: do Latim DISCIPULUS, “aluno, estudante”, do verbo SCIRE, “aprender”.
“Orientação”: de “oriente”, que vem do Latim ORIRI, “nascer”. “Oriente” queria dizer exatamente “nascente”. Em Roma se dizia SOLE ORIENTE para “sol nascente”.
Se você sabe onde fica um dos pontos cardeais, você pode se orientar.
Olá, professor, gostaria da origem da palavra “adiabático”.
Gostaria também da forma grega das palavras “harmonia” e “luta”.
JD:
“Adiabático” vem do Grego ADIÁBATOS, “o que não pode ser atravessado”, de A-, “não”, mais DIABÁINEIN, “atravessar”. E este vem de DIA-, “através, de um lado para outro”, mais BAINEIN, “ir”.
“Harmonia” em Grego era…HARMONÍA.
E “luta” podia-se dizer MACHÉ (o “CH” soando como em Alemão) ou AGÔN.
Mestre Traça: hoje, vamos por itens: 1. nunca fiz perguntas ′a quatro mãos′, só a ′duas cabeças′, pois mãos não pensam… bem se vê que o senhor é ′um′ Traça; 2. não entendi esta história de repasses que está no 1896, em tempos de CPI, solicito esclarecimentos! 3. uma advertência: cuidado com a Patty, olha só parte do e-mail que ela está distribuindo: [ O Advento é o começo do Ano Litúrgico e começa no domingo
Termo: ADVENTO VEM DE ADVENTUS, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro.] – alerta para a concorrência, o dizímo pode diminuir!! ( risos)
5. no 1091, a Maria Tereza levantou questões inteligentes, como lhe é peculiar, mas esqueceu de perguntar qual a origem da palavra [enfarto ] – esta é pois minha perguntinha de hoje. saudações tricolores!
Prezada Lúcia:
Vocês humanos são seres tão estranhos que às vezes confundo os órgãos. Mas não nego que são muito habilidosos: conseguem caminhar só com duas patas!
Acho que os esclarecimentos sobre repasses quem tem que dar é a senhora, pois por aqui estou me vendo na contingência de roer jornais velhos para me alimentar, enquanto vejo o resto da IEU viajando, passeando e festeando.
Só posso ficar contente em ver que a diaconisa Patty está usando a Etimologia para iluminar seus escritos.
Quanto a diminuir o dízimo, como eu já disse, dele ainda não vi a cor.
A diaconisa Maria Tereza faz sempre perguntas inteligentes e bem embasadas.
“Infarto” (é o modo de escrever mais corrente na Medicina, embora o outro não seja errado), por estranho que pareça, tem relação com salames e mortadelas.
Vem do Latim IN-, “em”, mais FARTUM, “embutido, recheado”.
FARTOR era o fabricante de salsichas & Cia.
Qualquer órgão pode infartar. No caso do coração, notava-se um endurecimento e coagulação no órgão retirado que fazia pensar em… Arrghh! Os médicos humanos são muito nojentos.
Bom Dia Sr.Tracinha Querido!!!
Lisboa está um shoW de luz com a chegada do Natal, consegue ver daí?! Bem…minha casa tem como referência o marco da Torre de Belém, é um pulinho!
A boa de hoje: RITORNELLO, dá para ser?
PATTY, desculpe o tempo não deu para tudo, mas a gente está sempre perto no coração, beijão! Deus a abençoe!
Amado Mestre, tenha um dia feliz, cheio de paz!
sua fã além-mar,
Selma
Prezada Selma:
Você enrubesce uma pobre traça. Avermelhei até à ponta das antenas!
Suas referências precisam maior apuro. Se eu estiver na Torre e andar até a parte de terra mais próxima, o que faço? Para onde viro? Para o lado do avião, para a esquerda? Ou sigo aquela rua longa que sobe e da qual se avista a torre em todo o seu comprimento?
“Ritornello” é um diminutivo do Italiano RITORNO, “volta”, do Latim RE- mais TORNARE, “virar, voltar”.
Eu de novo Professor!!!
Qual a origem de “Paraíso” e de “Inferno”?
Grato
Sérgio:
“Paraíso” vem do Grego PARADISOS, que veio do Persa antigo PAIRIDAEZA, de PAIRI, “ao redor” (parente do Grego PERI-), mais DEZ, “monte, quantidade de objetos”.
Queria dizer “jardim cercado”.
Naquela região existiam realmente, à época em que foram recolhidas as histórias do Antigo Testamento, jardins cercados que eram objeto de muitos cuidados dos seus proprietários. Tudo indica que foram a origem da imagem física do Paraíso, pois era um lugar onde todos gostariam de estar.
“Inferno” vem do Latim INFERUS, “o que está embaixo”. “Inferior” é um superlativo dessa palavra.
As regiões abaixo da terra sempre foram associadas a noções de mistério e sofrimento. Afinal, era lá que estavam os mortos.