X-8 Detetive Etimológico

CHUÁ [Edição 75]

  O Detetive das Palavras X-8, o impertérrito, impoluto, imperturbável, impermisto, imperecedouro, impenetrável e demais adjetivos esquisitos, hoje está fazendo em seu escritório mais uma sessão de Etimologia Coletiva. Durante o fim-de-semana, ele espalha volantes colados nos postes inúteis (porque não têm mais lâmpadas) do seu bairro, o mais horrível da cidade, avisando que dará leia mais

DESCOBERTAS DE UM EXPLORADOR [Edição 73]

  De: X-8, abaixo assinado, brasileiro, de profissão Detetive, estado em geral sólido, nascido num Hospital, morador no Ed. Éden, sala 304, bem em frente ao Bar do Garcia que pode ser localizado pelo cheiro de bacon e fritas antigas, bairro Inominado, cidade tal de tal estado deste nosso país.   Para: Seção de Descobertas leia mais

MEMORANDO [Edição 72]

  De: X-8, abaixo assinado, brasileiro, de profissão Detetive, estado sólido, nascido num Hospital, morador no Ed. Éden, sala 304, bem em frente ao Bar do Garcia, bairro Inominado, cidade tal de tal estado.   Para: Ministério Público das Palavras, órgão ao qual compete a defesa dessas unidades da língua e que deve fazer tudo leia mais

X-8 PEDE UMA PIZZA [Edição 71]

Palavras: entrega

  O grande X-8, Detetive Etimológico de enorme sucesso entre as palavras do seu mal-encarado bairro e além, terminou o seu trabalho por hoje. Já fez seus atendimentos, satisfez as palavras-clientes; agora sente fome e resolve encomendar algo para comer. Liga para a Pizzaria do Porco, perto do seu escritório no Edifício Éden, e pede leia mais

VENTOS [Edição 70]

    Hoje nossa flutuante e fantástica Câmera Literária nos leva até o escritório etimológico de X-8, o detetive disposto a tudo em defesa das palavras e de sua própria conta corrente. Mas, esperem! O que aconteceu aqui? Papéis espalhados pelo chão, objetos fora de lugar, nosso detetive sentado no chão, tonto, com a gabardine leia mais

CASSAR [Edição 68]

  O impertérrito Detetive das Palavras aguarda pela consulta das 21h. Sentado atrás da escrivaninha de seu decadente escritório, tem todo o aspecto de uma aranha à espera que sua presa caia na teia. Pelo menos ele pensa assim. Mas ele é um romântico incurável e um perpetuador do roman noir, o que se evidencia leia mais

MARCANDO HORA [Edição 66]

  O famoso detetive etimológico hoje recebe, em seu escritório empoeirado do mal-encarado Ed. Éden, num bairro horrível, um grupo de clientes. Ele percebeu que a tendência de atendimento em grupo, oferecendo descontos, tem se espalhado e vai dar uma experimentada para valer. Filiou-se a um Clube de Descontos pela Internet e hoje está colhendo leia mais

A MORTE DE UMA PALAVRA II [Edição 65]

Palavras: ano , anual , anular , anuro , cano , oca , ogano

  X-8 já estava recobrando o controle e observou, num relance, o quadro patético: numa cama de cobertas seculares, uma palavra ainda mais magra que o velho Caronte agonizava, respirando com dificuldade. Estava coberta por um lençol muito velho, tinha a pele coriácea e o rosto indiferente de quem está por sair deste mundo. No leia mais

A MORTE DE UMA PALAVRA – I [Edição 64]

    Aviso: este artigo contém cenas que podem ser consideradas assustadoras por pessoas de muita sensibilidade. Aconselha-se cautela durante a sua leitura.    Nosso corajoso detetive hoje resolveu passear pelas ruas do bairro, depois de ter feito seus atendimentos da noite. Ah, ele se sente revigorado no ar típico desta região da cidade! Cheiro leia mais

DIZER [Edição 61]

   Mais uma noite no escritório de um bravo detetive que elucida as origens das palavras. Enquanto o vento espalha lixo pelas ruas e fatos escusos acontecem pelo bairro inteiro, pelo menos uma transação é legítima naquela vizinhança: a troca de informação verdadeira pelo dinheiro da palavra-cliente. Claro que seria mais bonito se o preço leia mais

A NOITE DOS PARÔNIMOS [Edição 60]

Edifício Éden, no bairro mais imundo da cidade, um bairro que não só era a vergonha do município como do país inteiro, cujo governo nega terminantemente a existência daquele buraco negro social. O corredor coberto de lixo do terceiro andar está movimentado. Uma fila de palavras, dispostas aos pares, está se dirigindo ao fundo dele, leia mais

SIRCO [Edição 59]

X-8, o impertérrito, animoso, audaz, bravo, denodado, impávido, intimorato e demais adjetivos laudatórios por ele mesmo escolhidos – mas com toda a honestidade! – detetive das palavras, esta noite se permitiu comer um bauru no Restaurante do Garcia. O Porco Garcia (apelido que só circulava entre poucos clientes e que jamais era citado na frente leia mais

GRADUS [Edição 58]

Um escritório empoeirado e com aspecto desleixado. Móveis com pelo menos cinqüenta anos, muito mal conservados, arranhados e com teias de aranha.  Um sujeito usando chapéu desabado e gabardine enorme, sentado atrás de uma escrivaninha sobre a qual daria para jogar futebol. Ele luta para ocultar sua emoção, que demonstrá-la para as palavras clientes pega leia mais

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